segunda-feira, 31 de maio de 2010

A saudade do servo na velha diplomacia brasileira

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O filósofo F. Hegel em sua Fenomenologia do Espírito analisou detalhadamente a dialética do senhor e do servo. O senhor se torna tanto mais senhor quanto mais o servo internaliza em si o senhor, o que aprofunda ainda mais seu estado de servo. A mesma dialética identificou Paulo Freire na relação oprimido-opressor em sua clássica obra Pedagogia do oprimido. Com humor comentou Frei Betto: "em cada cabeça de oprimido há uma placa virtual que diz: hospedaria de opressor". Quer dizer, o opressor hospeda em si oprimido e é exatamente isso que o faz oprimido. A libertação se realiza quando o oprimido extrojeta o opressor e ai começa então uma nova história na qual não haverá mais oprimido e opressor mas o cidadão livre.
Escrevo isso a propósito de nossa imprensa comercial, os grandes jornais do Rio, de São Paulo e de Porto Alegre, com referência à política externa do governo Lula no seu afã de mediar junto com o governo turco um acordo pacífico com o Irã a respeito do enriquecimento de urânio para fins não militares. Ler as opiniões emitidas por estes jornais, seja em editoriais seja por seus articulistas, alguns deles, embaixadores da velha guarda, reféns do tempo da guerra-fria, na lógica de amigo-inimigo é simplesmente estarrecedor. O Globo fala em "suicídio diplomático"(24/05) para referir apenas um título até suave. Bem que poderiam colocar como sub-cabeçalho de seus jornais:"Sucursal do Império" pois sua voz é mais eco da voz do senhor imperial do que a voz do jornalismo que objetivamente informa e honestamente opina. Outros, como o Jornal do Brasil, tem seguido uma linha de objetividade, fornecendo os dados principais para os leitores fazerem sua apreciação.
As opiniões revelam pessoas que têm saudades deste senhor imperial internalizado, de quem se comportam como súcubos. Não admitem que o Brasil de Lula ganhe relevância mundial e se transforme num ator político importante como o repetiu, há pouco, no Brasil, o Secretário Geral da ONU, Ban-Ki-moon. Querem vê-lo no lugar que lhe cabe: na periferia colonial, alinhado ao patrão imperial, qual cão amestrado e vira-lata. Posso imaginar o quanto os donos desses jornais sofrem ao ter que aceitar que o Brasil nunca poderá ser o que gostariam que fosse: um Estado-agregado como é Hawai e Porto-Rico. Como não há jeito, a maneira então de atender à voz do senhor internalizado, é difamar, ridicularizar e desqualificar, de forma até antipatriótica, a iniciativa e a pessoa do Presidente. Este notoriamente é reconhecido, mundo afora, como excepcional interlocutor, com grande habilidade nas negociações e dotado de singular força de convencimento.
O povo brasileiro abomina a subserviência aos poderosos e aprecia, às vezes ingenuamente, os estrangeiros e os outros povos. Sente-se orgulhoso de seu Presidente. Ele é um deles, um sobrevivente da grande tribulação, que as elites, tidas por Darcy Ribeiro como das mais reacionárias do mundo, nunca o aceitaram porque pensam que seu lugar não é na Presidência mas na fábrica produzindo para elas. Mas a história quis que fosse Presidente e que comparecesse como um personagem de grande carisma, unindo em sua pessoa ternura para com os humildes e vigor com o qual sustenta suas posições.
O que estamos assistindo é a contraposição de dois paradigmas de fazer diplomacia: uma velha, imperial, intimidatória, do uso da truculência ideológica, econômica e eventualmente militar, diplomacia inimiga da paz e da vida, que nunca trouxe resultados duradouros. E outra, do século XXI, que se dá conta de que vivemos numa fase nova da história, a história coletiva dos povos que se obrigam a conviver harmoniosamente num pequeno planeta, escasso de recursos e semi-devastado. Para esta nova situação impõe-se a diplomacia do diálogo incansável, da negociação do ganha-ganha, dos acertos para além das diferenças. Lula entendeu esta fase planetária. Fez-se protagonista do novo, daquela estratégia que pode efetivamente evitar a maior praga que jamais existiu: a guerra que só destrói e mata. Agora, ou seguiremos esta nova diplomacia, ou nos entredevoraremos. Ou Hillary ou Lula.
A nossa imprensa comercial é obtusa face a essa nova emergência da história. Por isso abomina a diplomacia de Lula.
Leonardo Boff junto com Mark Hathaway escreveu o livro The Tao of Liberation. Exploring the Ecology of Transformation, N.Y. 2009.

A Barbárie de Israel Contra Pacifistas – Onde Entra o Brasil Nisso

Laerte Braga

Uma das mais covardes ações terroristas do governo sionista de Israel foi o ataque a uma flotilha de nove navios, com 800 passageiros de diversas partes do mundo, todos pacifistas, que levavam alimentos, medicamentos e toda a sorte de auxílio a palestinos da Faixa de Gaza, submetida a um bloqueio que revela o caráter terrorista do governo de Tel Aviv, tanto quanto, as pretensões bélicas ao contrário do discurso de negociações que Israel faz de público ao mundo.

São terroristas covardes, desumanos e repulsivos.

Cerca de quinze pessoas morreram nos ataques, feitos em águas internacionais e o governo turco, um dos aliados de Israel ameaça romper relações com o governo nazista de Tel Aviv. As manifestações de repúdio a esse ato de boçalidade do governo sionista ocorrem em todo o mundo e nem Obama pode dizer neste momento que Israel agiu em legítima defesa, como costumam fazer os presidentes norte-americanos.

O ataque vem em seguida a uma decisão do governo de Israel de não discutir a questão das armas nucleares, já que é um dos países que detém esse tipo de arma.

Em todo o Oriente Médio, mesmo em governos favoráveis a negociações de paz, há temores de um conflito de maior proporção e grandes manifestações, como no Egito e na Jordânia – que têm tratado de paz com Israel – de protesto contra a boçalidade das SS navais de Israel.

O presidente do Irã, freqüentemente acusado de terrorista, na sórdida política de mentiras da organização ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A disse que “essa violência apressará o fim do regime sionista, regime sinistro e de simulacro”. Notem que ao contrário do que costuma dizer a GLOBO por aqui, Ahmadinejad não disse que o ataque terrorista significa o fim de Israel, mas do regime sionista. É completamente diferente.

O secretário geral da Liga Árabe, que busca formas de paz através de negociações, disse que o ato do governo terrorista de Israel mostra que “Israel não está preparada para a paz”. Amr Moussa convocou uma reunião de emergência para discutir o ato de terrorismo sionista em Qatar e a reação dos países árabes deve ser a de exigir que os EUA, parceiro e sócios de Israel em ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A, tomem atitudes que ponham fim a violência deliberada e genocida imposta ao povo palestino pelos sionistas.

A estupidez e a boçalidade do governo de Israel podem ser vistos em

http://gazafreedommarch.org/cms/en/home.aspx

O número de mortos pode aumentar já existem cinqüenta feridos, das mais diversas nacionalidades e todos integrantes de grupos pacifistas. Pretendiam levar ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza.

Em mensagem no twitter, um dos mais importantes canais de comunicação da rede mundial de computadores, há um alerta – “se Israel faz isso de público diante do mundo, o que não faz por trás do muro que construiu em terras palestinas?”

O cerco a Gaza começou depois que um fanático sionista assassinou o primeiro-ministro israelense Itzak Rabin, logo após a assinatura de um tratado de paz com Yasser Arafat, que previa o fim da guerra e a fundação do Estado Palestino como determinam resoluções da ONU. O grupo nazi de Israel assumiu o poder com a vitória do Hamas nas eleições em Gaza e rompeu todos os acordos.

De Ariel Sharon para o governo atual a escalada do terrorismo sionista aumentou em todos os sentidos e a política de extermínio de palestinos é prática do governo israelense. Homens são assassinados, mulheres são estupradas, crianças são mortas, isso diariamente, tudo com o aval de Washington.

Não há uma única decisão da ONU que censure Israel que tenha sido cumprida, ou que tenha gerado sanções e tampouco os EUA falam nas armas nucleares de Israel (chegou a oferecê-las ao governo branco da África do Sul para eliminar populações negras).

O mundo odeia Israel foi a conclusão a que chegou uma pesquisa sobre a forma como aquele estado terrorista conduz suas ações contra os palestinos.

Não há diferenças entre o holocausto contra o povo judeu nos campos de concentração nazistas, e o que fazem a palestinos, pois Hitler vive em Israel e governa Israel.

O acordo firmado pelo Brasil, Turquia e Irã para controle e inspeção do programa nuclear iraniano frustrou planos de ações militares de Israel e dos EUA contra aquele país, já que não desejam a paz, mas vivem da guerra e das atrocidades que cometem contra palestinos. Sustentam interesses econômicos de empresas petrolíferas na região, governos ditatoriais no Egito, na Arábia Saudita, na Jordânia, com amplo respaldo do governo dos EUA e dos grupos sionistas, principais acionistas de ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Osama Bin Laden é fichinha perto dessa gente.

O anúncio que o Brasil dominou o chamado ciclo do urânio aumentou o apetite bélico da empresa terrorista – ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A –. A perspectiva de novos atores no cenário internacional e em posições contrárias ao terrorismo desses grupos reforça a posição genocida no Oriente Médio e se volta para ofensiva contra o Brasil através da candidatura de José Arruda Serra, funcionário brasileiro da ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A.

É um jogo complexo, brutal, estúpido e é praticado por essa junção de duas nações dominadas por terroristas, sejam eles Bush, Obama, ou qualquer SS de Tel Aviv. Há cerca de um mês agentes da GESTAPO de Israel assassinaram um líder do Hamas em Dubai com passaportes originais ingleses e nomes falsos. É visível a cumplicidade dos britânicos com isso.

O que está em disputa é a hegemonia do terrorismo capitalista no mundo e os grupos sionistas, aliados a grupos norte-americanos formam hoje a mais estúpida e perversa organização terrorista do mundo, ESTADOS UNIDOS/ISRAEL TERRORISMO S/A, sucessora de SPECTRE.

Não há palavras que possam descrever a covardia nazi-fascista do governo de Israel contra a flotilha de navios que levava ajuda humanitária para palestinos.

O silêncio e a falta de atitudes de outros países significarão cumplicidade, omissão e isso é inaceitável, pois descaracteriza o ser humano como tal.

São monstros, monstros em todos os sentidos. Repugnantes, sórdidos. Abjetos.

É só ficção, mas o cenário é real

O filme “Amanhecer Violento” (1984) terá remake... Mas contra a China!

The Observer, reproduzido em The Guardian, UK
O filme [ing. Red Down, 1984] foi peça clássica do cinema para adolescentes dos anos 80s, narrado sobre o pano de fundo da geopolítica paranoica da Guerra Fria. “Amanhecer Violento” trouxe Patrick Swayze e Charlie Sheen como adolescentes norte-americanos típicos, que lideram um movimento armado de resistência contra tropas soviéticas que invadiram os EUA (uma espécie de Hamás-que-a-filha-da-Hillary-curtiu).
Agora, para alimentar a febre de filmes reciclados de Hollywood, “Amanhecer Violento” está sendo refeito com outros jovens simpáticos. Mas com pelo menos uma diferença chave: dessa vez, os exércitos que invadem os EUA são chineses, não soviéticos.
O inimigo remade mostra as mudanças pelas quais passa o mundo desde a queda do muro de Berlin. Primeiro, já nem existe URSS, o que dificultaria os enredos de novelas de ‘resistência’ nos EUA. Segundo, a geopolítica paranoica da Guerra Fria já recomeçou e já atacou toda a política dos EUA, dessa vez ativada pelo crescimento da China.
Só isso explica a distribuição viral de cenas vazadas das primeiras tomadas do filme, mostrando pôsteres de propaganda pró-China – perfeitos para disparar todos os medos dos norte-americanos em tempos de crise econômica brutal. Dado que a culpa não pode ser ‘dos mocinhos’, eles próprios, nem dos banqueiros, agora a culpa será “dos chineses”, que se estariam ‘infiltrando’ no âmago das famílias, seduzindo, primeiro, os adolescentes.
Um dos cartazes de propaganda antichineses, vazados da produção do filme, mostra uma mão amarela (chinesa!) estendida para ajudar um norte-americano esfarrapado “Ajudando-o a reerguer-se”, diz o cartaz. “Reconstruindo seu nome limpo”, diz outro, que mostra uma estrela comunista chinesa impressa sobre o mapa dos EUA, rachado ao meio.
O filme, previsto para ser lançado ainda esse ano, tem orçamento de 75 milhões e, como o original, vem estrelado por várias jovens estrelas ascendentes, não por nomes já consagrados. Entre eles, Connor Cruise, filho de Tom Cruise e Nicole Kidman; Chris Hemsworth, de “Guerra nas Estrelas” e Isabel Lucas, estrela de “Transformers”.
O filme não interessa pelo talento dos atores, mas porque, como o primeiro, é competente ao manifestar os tormentos de uma nação que se sente ameaçada. Na versão de 1984, que teve roteiro de John Milius (autor do roteiro original de “Apocalypse Now”), foi estrondoso sucesso de público, nos EUA, desde a estréia. O hiperpatriotismo e as cenas em que adolescentes arriscam a vida contra a “ameaça vermelha” muito contribuíram para o criar ânimo cenográfico patriótico dos EUA de Ronald Reagan.
Não é filme sutil, mas o sucesso financeiro o habilitou a ser escolhido como o filme favorito dos conservadores de todos os tempos. A operação para caçar Saddam Hussein depois da invasão do Iraque em 2003 foi batizada “Operation Red Dawn”, em homenagem a esse filme.
O remake terá praticamente o mesmo roteiro, embora, onde antes havia o medo dos comunistas, entra hoje o medo do declínio financeiro. Os chineses, agora, invadem os EUA e usam, como pretexto, a mentira de que vêm para resolver os problemas da economia dos EUA. Adolescentes furiosamente patrióticos combatem contra o Exército de Libertação da China Popular e traidores colaboradores que lutam ao lado do invasor. (...)
Cenas que vazaram da produção do filme já chegaram ao jornal Asia Times Online, onde se lia, em manchete, “Paranoia norte-americana, de volta em “Despertar Violento”, o retorno” (8/1/2010, em http://www.atimes.com/atimes/China/LA08Ad01.html). E dizia o escritor Ben Shobert, no artigo: “O filme e seus vilões dizem muito sobre as atuais inseguranças da sociedade norte-americana” (...)
Mas o mais forte símbolo do real declínio dos EUA e do real crescimento da China, paranoias à parte, não vem nem do roteiro, nem dos personagens, nem do ideário de propaganda que inspira o filme. Vem do fato de que grande parte do filme foi rodado nos semidestruídos (de fato!) bairros industriais da cidade de Detroit. As ruas desertas, as gigantescas fábricas abandonadas são o item realista – que entra como personagem não convidado – e fixa-se na tela, como cenário real das cenas de guerrilha urbana cinematográfica, mas nem por isso menos assustadoramente realista.
Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons - PressAA - Agência Assaz Atroz
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Do BLOG DA DILMA.

Brasil condena ataque israelense

Segunda-feira, Maio 31, 2010


Brasil condena ataque israelense e defende investigação independente

Nota oficial do Ministério das Relações Exteriores
31/05/2010 – Com choque e consternação, o Governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, do qual resultou a morte de mais de uma dezena de pessoas, além de ferimentos em outros integrantes.
O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.
Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.
Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.
A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.
O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira.


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Secretaria do PT condena ataque de Israel contra ativistas pró-Palestina

Por Redação. - 14:40:00 - 17 Views
BRASÍLIA, 31 MAI (ANSA) - A Secretaria de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores (PT) "condena a agressão praticada por tropas do governo de Israel" contra navios que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza, conforme consulta feita pela ANSA.

Fontes da secretaria afirmaram que o ataque ocorrido nesta segunda-feira "só confirma o acerto" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "e de todos que estão buscando uma solução pacífica para os conflitos do Oriente Médio".

Na madrugada de hoje, horário local, uma frota com seis navios foi interceptada pela Marinha de Israel ainda em águas internacionais. Ocupantes de uma das embarcações, "Mavi Marmara", de bandeira turca, resistiram ao controle e houve confrontos.

Israel confirmou a morte de pelo menos dez pessoas, mas o grupo islâmico Hamas, que denunciou o ataque, e a imprensa local citam que o número de vítimas fatais pode ser superior a 20.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) foi convocado para uma reunião de emergência na sede da entidade, em Nova York.

De acordo com porta-vozes da divisão de Relações Internacionais do PT, o organismo também deveria condenar a operação. Segundo eles, o conselho precisaria "exigir do governo de Israel que cumpra as decisões da ONU referentes à Palestina".

Mais cedo, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, havia se declarado "chocado" devido ao ataque e rechaçado o episódio.

http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=20783

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31 mai 2010 - 15:15
Da assesssoria do deputado federal Dr. Rosinha (PT):

Parlamento do Mercosul condena ‘violência absurda e desnecessária’ de Israel
Aprovado pela Mesa do Parlasul em Buenos Aires, texto proposto pelo deputado brasileiro Dr. Rosinha (PT-PR) aponta que o Estado israelense despreza a comunidade internacional e defende punição aos culpados pelo ataque à frota humanitária

A Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou nesta segunda-feira (31) em Buenos Aires uma nota de repúdio ao Estado de Israel pelo ataque contra a frota de ajuda humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza.

A nota manifesta a “indignação” do Parlasul contra “a violência absurda e desnecessária praticada pelo Estado de Israel”.

“Esse ato irracional de violência contra uma iniciativa humanitária e política absolutamente pacífica revela desprezo pela comunidade internacional e pelos princípios mais elementares do Direito Internacional Público”, diz trecho da nota. “Deve-se salientar que o ataque desproporcional ocorreu ainda em águas internacionais.”

O texto-base do documento foi proposto pelo deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), ex-presidente do Parlamento do Mercosul que representou, na reunião da Mesa, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP), atual vice-presidente brasileiro do órgão.

A nota do Parlasul defende “uma investigação internacional consistente” que leve à “efetiva punição dos culpados pelo crime”.

Composta por representantes da Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, a Mesa Diretora do órgão condenou ainda “o cruel bloqueio” à Faixa de Gaza, por punir indiscriminadamente crianças, mulheres e civis inocentes. “Trata-se [o bloqueio] de uma violência que não condiz com os princípios e os motivos que levaram à criação do Estado de Israel.”

Por fim, o texto manifesta o apoio do Parlamento do Mercosul às iniciativas de paz e diálogo no Oriente Médio, “única forma viável e civilizada de por fim às tensões”.

Abaixo, a íntegra da nota da Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul.
NOTA – MESA DIRETORA DO PARLAMENTO DO MERCOSUL

A Mesa Diretora do Parlamento do Mercosul vem a público manifestar a sua indignação contra a violência absurda e desnecessária praticada pelo Estado de Israel contra a chamada Frota da Liberdade, que pretendia levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Esse ato irracional de violência contra uma iniciativa humanitária e política absolutamente pacífica revela desprezo pela comunidade internacional e pelos princípios mais elementares do Direito Internacional Público. Deve-se salientar que o ataque desproporcional ocorreu ainda em águas internacionais.

Não basta lamentar as mortes e os feridos, é necessária uma investigação internacional consistente que averigúe o incidente e leve à efetiva punição dos culpados pelo crime.

A Mesa Diretora condena também o cruel bloqueio à Gaza, que pune indiscriminadamente crianças, mulheres e civis inocentes. Trata-se de uma violência que não condiz com os princípios e os motivos que levaram à criação do Estado de Israel.

O Parlamento do Mercosul expressa suas sentidas condolências aos familiares dos mortos e feridos da Frota da Paz e sua solidariedade à nação da Turquia, profundamente atingida pelo crime perpetrado.

Por último, a Mesa Diretora do Parlamento Mercosul manifesta seu apoio às iniciativas de paz e diálogo no Oriente Médio, única forma viável e civilizada de por fim às tensões que prejudicam toda a ordem mundial.

Buenos Aires, em 31 de maio de 2010.

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PSDB NÃO CONDENA ATAQUE DE ISRAEL

Mais uma vez o PSDB não se manifestou.
Tucanos ficaram calados no golpe de Honduras.
Tucanos não condenaram o massacre de Gaza.
Tucanos estão calados hoje sobre o ataque de Israel.

Recuperando...
Folha tenta amenizar apoio do PSDB ao governo genocida de Israel.
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08/01/2009 - 14h53

PSDB contrasta com PT e rejeita opinar sobre Oriente Médio

da Folha Online
O PSDB divulgou nota nesta quinta-feira dizendo que o Brasil tem "história de compromissos com a paz e a democracia" e que, por isso, é preciso evitar "tomar partido por um dos lados" no conflito entre israelenses e palestinos. O documento contraste com o a posição do rival PT que, nesta quarta-feira (7), divulgou nota declarando "integral apoio à causa palestina".
Israel realiza, há 13 dias, uma grande ofensiva militar na faixa de Gaza contra o movimento radical islâmico Hamas, que lança foguetes contra o Estado hebraico. Os bombardeios e os ataques por terra já mataram mais de 700 palestinos.
Na nota, o PSDB afirma que o atual conflito "é muito complexo" e critica o PT por tentar transformar a situação "num roteiro cinematográfico simplório no qual o 'bem' e o 'mal' são claramente identificáveis, sendo representados por um e o outro lado em conflito". Para os tucanos, assim, os petistas "prestam um desserviço à verdade e à causa da paz".
Na nota assinada pelo presidente do PT nacional, Ricardo Berzoini, o partido afirmava que Israel realiza "terrorismo de Estado".
"Não aceitamos a 'justificativa' apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques. Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista." "O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU."
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Dilma afirma que pré-sal é “passaporte para o futuro


Do R7.


Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, afirmou nesta segunda-feira (31) que o pré-sal é o “passaporte para o futuro”. A ex-ministra defendeu o uso dos recursos do pré-sal para investimentos na indústria nacional.

O pré-sal é o nosso passaporte para o futuro. [...] Tem o poder imenso para o desenvolvimento da indústria do Brasil. Até 2013, nós teremos um salto na qualidade do parque industrial brasileiro, ao contrário dos outros produtores de petróleo.

Aproximando-se do discurso da pré-candidata do PV, Marina Silva, afirmou que as potencias renováveis são um diferencial brasileiro em relação a outros países.

- A energia hidrelétrica é mais barata e tem o bicombustível, crucial para o Brasil se tornar um país sustentável.

Dilma chegou por volta das 12 horas, acompanhada de petistas, como o pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, a pré-candidata ao Senado, Marta Suplicy, e de um dos coordenadores de sua pré-campanha presidencial, e ex-ministro Antonio Palocci. O tucano José Serra também deve participar do evento na tarde de hoje.

Em seu discurso, Dilma lembrou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tirou da miséria "em torno de 24 milhões de brasileiros", mas que outros 54 milhões ainda precisam sair desta condição.

- É absolutamente necessário elevar o padrão dos brasileiros de baixa renda intensificando um processo que é a volta da mobilidade social, como na década de 70 [...] Hoje 70% dos brasileiros são das classes A, B e C.

A pré-candidata do PT destacou que a educação deve ser prioridade nesse período, afastando os jovens das drogas e do crime organizado. Dilma defendeu a política econômica adotada pelo governo Lula, como equilíbrio fiscal com meta de superávit primário e câmbio flutuante.

Charge Online do Bessinha

Artigo de hoje, de Fidel, para Serra

Como trata de um tema que o senhor José Serra resolveu explorar na campanha eleitoral, decidi traduzir (que a língua espanhola me perdoe!) o artigo que o líder cubano Fidel Castro acaba de publicar sobre a história do problema das drogas e sua relação com a dominação colonial.

Fidel remonta ao narcotráfico de ópio do século 19, com o domínio inglês na Ásia.

O artigo original, em espanhol, está publicado no site Cubadebate.

Quem sabe o Serra lê e para de achar que as drogas são um problema “tão novo” que se deve a um pequeno índio que chegou ao governo, pelo voto, há apenas quatro anos…

O império e a droga

Fidel Castro

Quando eu fui preso no México pela Polícia Federal de Segurança, que por puro azar suspeitou de alguns movimentos nossos, mesmo que os fazíamos com o máximo cuidado para evitar o golpe da mão assassina de (Fulgêncio)Batista – como fez Machado (Gerardo, ditador cubano nos anos 20), no México, quando a 10 de janeiro de 1929 os seus agentes assassinaram Julio Antonio Mella, na capital daquele país - eles pensaram que fossemos de um grupo de contrabandistas que operava ilegalmente na fronteira desse país pobre em seu comércio comércio com a potência vizinha poderosa, rica e industrializada.

Não havia praticamente praticamente no México o problema da droga que surgiu mais tarde por unanimidade, com sua enorme carga de danos, não só ao país mas também no resto do continente.

Os países da América Central e América do Sul investiram energias incalculáveis na luta contra a invasão do cultivo de folha de coca destinada à produção de cocaína, uma substância obtida através de produtos químicos agressivos e é tão prejudicial à saúde e à mente humana.

Os governos revolucionários, como a República Bolivariana da Venezuela e da Bolívia fazem um esforço especial para frear o seu avanço, como Cuba fez, a tempo.

Evo Morales já há muito tempo proclamou o direito do povo para consumir chá de coca, uma excelente infusão da milenar cultura tradicional dos índios Aymara e Quechua. Proibi-la seria como dizer a um inglês que não consuma chá, um hábito saudável importados do Reino Unido da Ásia, conquistado e colonizado por ele durante centenas de anos.

“Coca não é cocaína” foi o slogan de Evo.

É curioso que a difusão do ópio, uma substância que é extraída da papoula, bem como a morfina,e que é extremamente prejudicial diretamente consumida, foi resultado da conquista e do colonialismo no exterior em países como o Afeganistão. Foi usado pelos colonizadores britânicos como moeda em outro país de cultura milenar, a China, onde se forçava a aceita-lo como pagamento por produtos mais sofisticados a partir de China e Europa, até então pagos com moedas de prata. Frequentemente é citado como um exemplo da injustiça nas primeiras décadas do século XIX que “um trabalhador chinês que se tornava viciado gastava dois terços do seu salário em ópio e deixava sua família na miséria.”

Em 1839, o ópio já estava disponível para os trabalhadores e camponeses chineses. A Rainha Victoria, do Reino Unido, venceu no mesmo ano da Primeira Guerra do Ópio.

Comerciantes britânicos e norte-americanos com forte apoio da coroa inglesa, viram a possibilidade de grandes negócios e lucros. Por esse tempo muitos das grandes fortunas americanas foram baseadas naquele narcotráfico.
Temos de pedir à grande potência, apoiada por quase mil bases militares e sete frotas comandadas por porta-aviões nucleares e por milhares de aviões de combate – com os quais tiraniza o mundo - que nos explique como é que vai resolver o problema das drogas.

A crise diplomática mudou de lugar

O episódio desta madrugada, embora não tenha merecido nenhuma condenação de parte dos EUA, mudou totalmente a geopolítica da crise no Oriente Médio.

A repercussão da Europa é enorme. A Turquia, onde os protestos são mais intensos, é bom lembrar, é membro – e há muito tempo – da Otan e está longe de ser um país anti-Ocidente.

Acabou qualquer possibilidade de os governos europeus continuarem alinhados automaticamente à política norte-americana de indulgência total ao governo israelense e haverá mais e mais manifestações se houver cidadãos europeus entre os 19 mortos que a TV israelense admite ter havido no ataque.

Posto aí em cima o impressionante vídeo da Globonews, onde depois do desembarque de comandos aerotransportados, com o altíssimo nível de preparo que têm as tropas de assalto israelense – pergunte a qualquer especialista militar se não estão entre as mais preparadas do mundo, se é que não são as mais preparadas – fala-se que foram eles os atacados, com arames, facas e até armas de fogo, pois um dos comandos teria tido seu fuzil “tomado” pelos pacifistas e este teria aberto fogo.

Inacreditável o nível da matéria. O apresentador chega a perguntar “que comboio era esse”…embora tivesse aberto a reportagem dizendo que ele “levava suprimentos para a região” de Gaza.

Só perde para a declaração de William Burton, porta-voz da Casa Branca : “os Estados Unidos lamentam profundamente a perda de vidas e os feridos, e está trabalhando para entender as circunstâncias que cercam a tragédia.”

Dilma olha o social acima dos números

segunda-feira, 31 maio, 2010 às 15:25

Dilma Rousseff fez uma boa fala hoje no painel “Brasil, 5ª economia mundial, como chegar lá?”, promovido pela revista Exame. Falando em “território inimigo”, já que a maioria ali, uma platéia de empresários, se declarou eleitor de Serra, Dilma não se ateve à questão econômica e conjugou seu discurso com o social.
Dilma mostrou que o crescimento econômico tem que ter um sentido e acenou com a erradicação da miséria ainda nessa década. Ela abriu seu discurso dizendo que o Brasil tem um horizonte de oportunidades, que tirou 24 milhões da miséria, mas que “tem outros que precisam sair dessa situação”.
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Dilma confirmou que a educação será sua prioridade, e enfatizou a formação do professor e de escolas de ensino profissional de nível médio e superior para formar os técnicos que o país precisa.

Dilma disse aos empresários que o “sucesso da política de crescimento do presidente Lula é inequívoco, trouxe a mobilidade social, e as pessoas sabem que a vida pode mudar e que a mudança de vida pode elevar padrão de consumo”.

Serra vai falar no mesmo seminário logo mais. Não sei o que irá dizer. Mas é bom ouvir Dilma exibindo sensibilidade social e não se deixando dominar pelo discurso econômico, mesmo diante de uma platéia de empresários, acostumados a se guiar exclusivamente pelos números.

Israel ataca barcos desarmados em alto mar e culpa os mortos e bin Laden

31/05/2010 – 09h26

na Folha de S. Paulo

O governo israelense lamentou os ataques desta segunda-feira (31) contra a “Frota da Liberdade”, que deixaram ao menos dez mortos, mas indicou que os tripulantes são “culpados” e que o Exército de Israel apenas retaliou contra “ativistas violentos” que teriam sacado dois revólveres contra os soldados.

O Exército israelense confirmou em boletim mais recente o número de dez mortos.

Anteriormente, a rede britânica BBC informava 16 mortos, e o Canal 10, de Israel, chegou a indicar que o ataque teria vitimado 19 ativistas, número também informado pela agência France Presse.

“Certamente lamentamos as vítimas, mas a responsabilidade pelas vítimas é deles, daqueles que atacaram os soldados israelenses”, assinalou o vice-chanceler israelense, Daniel Ayalon –do mesmo partido do chanceler Avigdor Lieberman– em entrevista coletiva do ministério de Relações Exteriores de Israel, em Jerusalém.

Em comunicado, o Exército israelense assegura que dois “ativistas violentos sacaram os revólveres” de suas tropas “e aparentemente abriram fogo contra os soldados, como provam os cartuchos vazios dos revólveres”.

Na entrevista coletiva, Ayalon destacou que seu país “fez todo o possível para deter” a frota, mas seus integrantes “responderam inclusive com armas”. O vice-chanceler disse ainda que “nenhum país soberano toleraria essa violência”.

Além disso, ele assegurou que “os organizadores” — em referência à ONG turca IHH, um dos diversos grupos que participavam da iniciativa — tem “estreitos laços” com “organizações terroristas internacionais”, como a rede Al Qaeda.

Ayalon pediu que “todos os países trabalhem juntos para acalmar a situação” e que não sejam “pessimistas demais” sobre as consequências que possa ter a operação nas relações diplomáticas de Israel com outros Estados.

O “Canal 10″ da televisão israelense assegura que pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque à “Frota da Liberdade”, um grupo de seis navios que transporta mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu esta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.

Decisão de atacar

O porta-voz do Exército israelense, general Avi Benayahu, afirmou que o ataque contra a frota humanitária pró-palestina aconteceu em águas internacionais.

“O comando agiu em alto mar entre 4H30 e 5H00, a uma distância de 70 a 80 milhas (130 a 150 km) de nossa costa”, afirmou o general à rádio pública.

Segundo os termos dos acordos de paz de Oslo (1993), Israel mantém o controle das águas territoriais diante da Faixa de Gaza em uma distância de 20 milhas (37 km).

De acordo com a imprensa israelense, as autoridades militares tinham duas opções: uma intervenção em alto-mar contra a pequena frota ou uma abordagem quando os barcos entrassem no limite de 20 milhas. Acabaram escolhendo a primeira.

O general Benayahu também disse não saber quem deu a ordem de abrir fogo.

“A Marinha atuou de acordo com as ordens e as regras de disparo são muito claras. Os soldados foram advertidos de que não deviam ceder às provocações”, destacou o general Benayahu.

Para o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, o ataque ocorreu em decorrência da violência dos organizadores da frota, o que teria sido uma “provocação política” ao país.

Ataque

Segundo a imprensa turca, o ataque aconteceu em águas internacionais por volta das 4h (horário local, 22h de Brasília do domingo).

As autoridades turcas tentaram entrar em contato com o navio Mavi Marmara, mas não conseguiram.

Os canais de televisão turcos mostraram imagens ao vivo do ataque até as 5h local (23h de domingo em Brasília), quando a conexão foi cortada.

O ministério de Assuntos Exteriores turco tentou ligar para Israel várias vezes desde a partida da frota da Turquia para pedir que não interferisse em seu objetivo.

Agora se espera que a diplomacia turca dê uma resposta e se abra um novo capítulo nas críticas relações entre Turquia e Israel, que ficaram abaladas desde o ataque israelense à faixa de Gaza entre 2008 e 2009.

Em Istambul, centenas de pessoas se concentraram na frente do consulado de Israel e tentaram invadir o local, mas foram impedidos pela polícia.

Nota do Viomundo: A máquina de propaganda de Israel em ação, com apoio da grande mídia. Ainda vão dizer que a Dilma e o Lula estavam a bordo, junto com o bin Laden e o Evo “exportador de cocaína” Morales.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Deu na Al Jazeera:

“FHC apoiaria ‘golpe branco’“

Publicado em 31/05/2010

Art. 64 é o que o TSE pode usar para cassar a Dilma, se tiver coragem (segundo o Noblat)


Campanha da Legalidade neles !

Nada pior para os tucanos de São Paulo do que a internet.

Nada pior para os tucanos de São Paulo do que o Google.

No mundo velho do PiG (*) (clique aqui para ler o que os leitores da internet querem), os tucanos de São Paulo davam três telefonemas e controlavam a opinião pública brasileira: para o Dr Roberto, para o Ruy Mesquita e para o “seu” Frias (o Robert(o) Civita vinha de roldão).

O Farol de Alexandria, por exemplo, deve estar convencido de que se controlar o PiG (*) controla a História.

Nada pior para os tucanos do que mexer em papel guardado.

Neste fim de semana, por exemplo, este ordinário blogueiro encontrou entrevista que Mauricio Dias fez com o professor Wanderley Guilherme dos Santos, publicada na Carta Capital de 15 de junho de 2005 (estávamos em plena crise do mensalão – o do PT, não o dos tucanos de MG, ou do DEMO do DF):

WGS – Vamos reler o ultimo parágrafo do artigo de 5 de julho passado, que ele escreveu em O Globo: ‘Se nada for feito, caberá a quem venha a ser o candidato do PSDB nas próximas eleições apresentar ao eleitorado um programa muito claro com reformas eleitorais, partidárias e da máquina pública. Caberá anunciar de antemão a disposição, se eleito, de recorrer aos mecanismos de consulta à população para validar essas reformas e mesmo, se entender necessário, solicitar ao Congresso UMA LEI DELEGADA (ênfase minha – PHA) para fazê-las’ Se anunciada por Lula – diz Wanderley – a proposta seria tomada como fator determinante para criar uma CPI. Ameaça de chavismo.

- Carta – Por que o PSDB teria chegado a esse ponto ?

- WGS – Pelo pavor do sucesso do governo Lula …

- Carta – Interessa a eles chegar ao impeachment ?

- WGS – Não acredito que eles queiram promover o impedimento de Lula. Mas, se houver a possibilidade, não recuarão. Se a chance aparecer, os tucanos vão apoiar esse golpe branco, porque o governo está sendo bem sucedido …

Clique aqui para ler “Noblat: só falta coragem para o TSE impugnar a candidatura da Dilma.

E aqui para ver que o Tijolaço do Brizola Neto re-lançou a campanha da legalidade contra o golpe branco (que, segundo o professor Wanderley, o Farol apoiaria)

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Folha se corrige: Gilmar é um santo. Mas, e o dinheiro da “caixinha” ?

    Publicado em 31/05/2010

Na foto, Ele, um santo de visão social

Folha se corrige: Gilmar é um santo.

Mas, e o dinheiro da “caixinha” ?

Na página 2, no espaço do Clovis Rossi, e em páginas internas, a Folha fez um cavalo de pau, rápido.

Onde, ontem, se dizia que o Gilmar é o velho Gilmar Dantas (*) de guerra – clique aqui para ler “Gilmar ameaça usar a mídia para atacar o presidente do STF” -, hoje, ele volta a ser o que sempre quis que o PiG (*) dissesse dEle: Ele é o Máximo !

Imagine, caro leitor, que, hoje, a Folha (**) chega a dizer que Ele fez “política social” no CNJ.

Admirável.

Ou seja, o bom jornalismo dura 24 horas na Folha (**).

Mas, é a tal coisa: as contas dele batem ou não batem ?

Esse é o buzilis da questão: quando presidente, Ele fez bom uso da “caixinha” ?

O resto, diria o Nelson Rodrigues, é o luar de Paquetá.



Paulo Henrique Amorim

(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista (***) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (***) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

Em tempo: amigo navegante telefona e sugere o seguinte esclarecimento. Antes que o ex-Supremo Presidente do Supremo, Ele, contrate o notável jurisconsulto Sergio Bermudes para tentar calar outro jornalista na Justiça, convém esclarecer que “caixinha”, nas redações de jornal do país inteiro, significa aquele dinheiro miúdo, de despesas rotineiras – taxi, diárias, refeições, que fica sob a responsabilidade do chefe de reportagem. Não tem qualquer conotação suspeita. Nem guarda parentesco com “Caixa Dois”, que costuma ser gorda e não merece ser tratada no diminutivo.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Eles não temem o ridículo

O excelente blog do Professor Hariovaldo já me fez rir muito – se você não conhece precisa conhecer; é um dos sites indicados por este blog, aí ao lado. Inclusive, eu mesmo, por duas vezes, já lhe servi de matéria-prima para seus divertidíssimos posts simulando o discurso reacionário. Mas a caricatura que o blogueiro gozador encarna não chega nem aos pés da caricatura viva e real de reacionário que é o blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo.

Vejam só que coisa maluca: o blogueiro Ricardo Kotscho escreveu um post interessante especulando sobre quem são os 5% que aparecem nas pesquisas considerando o governo Lula de péssimo para baixo. Estranhou que as ciências sociais ainda não tenham perscrutado esse universo de pessoas que, aconteça o que acontecer, aferram-se a um discurso que não encontra a menor ressonância nos fatos, de que está tudo uma droga no Brasil.

Os blogueiros da Globo Ricardo Noblat e da Veja Reinaldo Azevedo abordaram o post de Kotscho justamente porque entre seus leitorados devem estar 99% dos 5% que odeiam este governo e que acham que está tudo péssimo no país. No blog do Noblat, ficou para o leitorado dizer o que foi dito pelo próprio Azevedo em post, que o petista Kotscho estaria querendo “fichar” os 5% que não apóiam Lula para que o governo persiga essas pessoas (?!).

Em um país em que um jornal ligado à oposição publica ficha policial falsa de membros do governo na primeira página e chama o presidente da República de maníaco sexual e de cachaceiro; em um país em que uma revista semanal publica foto na capa em que o presidente da República aparece de costas com a marca de um pé no traseiro; em um país em que tudo isso não gera um só processo contra esses veículos como ocorreria em qualquer país democrático, será que dá para levar a sério suposição de que este governo pretenderia perseguir quem não o apóia?

Não tenho a mesma dúvida do Kotscho. Sei muito bem quem são e onde estão esses 5% que não apóiam Lula. Sou vizinho deles, no bairro paulistano do Paraíso. Aliás, convivo com boa parte desse setor da sociedade. Essas pessoas são, em média, de classe média alta, têm renda acima de dez salários mínimos e estão no Sul e no Sudeste. São Minoria entre os mais ricos e escolarizados, mas estão concentradas nesse segmento.

São pessoas que, na média – refiro-me à maioria relativa delas, é claro, jamais a todas –, são racistas, querem separar Sul ou Sudeste do resto do Brasil, chamam o Bolsa Família de “esmola”, não aceitam que negros cursem universidades, querem que o Brasil volte a fazer negócios só com a Europa e com os Estados Unidos… Enfim, que têm saudades do tempo em que consumo, oportunidades e esperança eram coisa de rico.

Mas tenho uma dúvida sobre os tais 5%. Como é que pode um contingente de brasileiros desprezível percentualmente, mas que é rico, influente e escolarizado – apesar da ignorância – não ter absolutamente nenhum medo do ridículo? Como é que pode gente que sempre apoiou violência contra adversários políticos tais como tortura, estupro e assassinatos, ter coragem de acusar suas vítimas?

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Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Que Brasil é este dos 5% do contra?

O tema do Balaio deste domingo vale uma pesquisa em profundidade, uma tese acadêmica ou mesmo uma capa de revista: que Brasil é este dos 5%?

Entra pesquisa, sai pesquisa, eles estão sempre lá do mesmo tamanho. São os que consideram o governo Lula ruim ou péssimo. A aprovação do presidente e do governo pode variar entre 70 e 80%, conforme o instituto, os restantes ficam na categoria regular e, invariavelmente, temos os 5% de insatisfeitos com os rumos do país, tanto faz o que esteja acontecendo naquele momento de bom ou ruim.

Quem são eles, onde vivem, o que fazem, o que pensam? Já que ninguém se atreve a investigá-los, disponho-me aqui a encontrar algumas respostas sobre o perfil deste minoritário, mas sólido contingente de brasileiros que não mudam de opinião, mesmo remando contra a maré.

Mais do que um posicionamento político-partidário ou mesmo ideológico, como à primeira vista indicam as pesquisas, creio que se trata de um fenômeno psíquico, algo mais ligado aos sentimentos do que à razão, ao comportamento humano de um núcleo duro que é do contra porque é do contra, quaisquer que sejam suas motivações.

Em termos absolutos, estes 5% representam mais ou menos 9 milhões de brasileiros, o mesmo universo dos que lêem habitualmente jornais e revistas da grande mídia, o que pode representar uma primeira pista para entendermos seu pensamento.

Noto isto pelos comentários dos leitores publicados aqui no Balaio. Qualquer que seja o assunto, política, futebol, literatura, música, cinema, observações de viagem, mulheres bonitas, praias, botecos ou buracos de rua, sempre aparecem os mesmos comentaristas, escrevendo as mesmas coisas, com os mesmos argumentos: nada funciona, ninguém presta, tudo está ruim, a vida não vale a pena.

Confundem o país com o governo, a vida real com o noticiário do poder, ao reproduzir o que lêem nas manchetes e nos editoriais dos grandes veículos, nos blogs da Veja.com, nas colunas de O Globo ou ouvem dos comentaristas da CBN e da Jovem Pan. Se você fala bem de alguma coisa acontecendo no país, logo te chamam de vendido, chapa-branca, idiota.

Não importa o assunto. Nas viagens pelo Brasil que fiz nas últimas semanas, falei da minha alegria em revisitar as cidades de Teresina e Rio de Janeiro, que me encantaram por algumas características que tornam a vida dos seus moradores mais agradável, mesmo com todos os problemas de qualquer capital, grande ou pequena.

A grande maioria dos leitores destes dois lugares gostou do que escrevi, até me agradeceu por falar bem destas cidades que normalmente só aparecem no noticiário pelo lado negativo, dando-se mais destaque às suas mazelas do que aos seus encantos.

Mas lá estavam também os 5% de sempre, que me esculhambaram por elogiar a cidade onde vivem, dizendo que eu não vi nada, que a vida ali é um inferno, que não existe nada de bom, que só pensam em ir embora de lá.

Teresina é administrada pelo PSDB e, o Rio, pelo PMDB, em aliança com o PT, o que me prova não se tratar de implicância partidária, mas de um estado de espírito.

Como não posso pedir ajuda aos universitários, apelo aos leitores para que juntos encontremos outras respostas capazes de explicar que Brasil é este dos 5%. Ou será que vivemos em países diferentes?

Belas reportagens na

Folha e no Estadão

Fui agradavelmente surpreendido esta manhã por duas reportagens de fôlego, publicadas nos dois grandes jornais paulistas, escritas por colegas da maior competência.

No Estadão, Lourival Sant´Anna viajou quase 13 mil quiômetros para apresentar “Um retrato do eleitor brasileiro”, tema de um alentado caderno especial publicado pelo jornal.

Na Folha, Fernando Canzian deu a manchete do jornal: “Nordeste do país cresce em ritmo de Chináfrica´”, por coincidência mesmo tema da reportagem que estou fazendo para a edição de junho da revista Brasileiros.

Recomendo vivamente aos balaieiros a leitura de ambas. É sempre um alento voltar a encontrar grandes reportagens na nossa imprensa, a melhor forma de diferenciar um jornal do outro e enfrentar a concorrência das novas mídias eletrônicas.

Bom domingo a todos.

Autor: Ricardo Kotscho

Veja imagens do ataque israelense à frota de ajuda humanitária

Internacional 31/05/2010

Ataque israelense à "Frota Liberdade", que transportava cerca de 10 toneladas de ajuda humanitária para Gaza, deixou pelo menos 15 mortos e 50 feridos. O ataque ocorreu em plenas águas internacionais. União Européia quer inquérito sobre ataque e palestinos pedem reunião urgente na ONU. "Quinze pessoas foram mortas durante o ataque, na sua maioria cidadãos turcos", afirmou Mohammed Kaya, responsável pela divisão de Gaza da IHH, uma organização turca de defesa dos direitos do Homem, que fazia parte da operação naval. Site da missão divulga imagens do ataque israelense

De acordo com a AFP, a União Europeia já pediu um inquérito sobre o ataque e os palestinos querem uma reunião urgente na ONU. O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, condenou o ataque, classificando-o de “massacre”. Site da missão humanitária divulgou imagens do ataque:


Watch live streaming video from insaniyardim at livestream.com

O conjunto de barcos era liderado por um navio de nacionalidade turca e dirigia-se para a Faixa de Gaza com ajuda humanitária e algumas centenas de pessoas que procuravam furar o bloqueio imposto por Israel àquela região do Médio Oriente.

Detectados pela defesa israelense, três navios lança-mísseis da classe Saar saíram do porto de Haifa e dirigiram-se à frota internacional com a missão de interceptá-la e impedir a sua aproximação de território palestiniano.

Era já madrugada quando nesta segunda feira os três navios de guerra avistaram a frota auto-denominada "Frota Liberdade". Encontravam-se em plenas águas internacionais. Foi aí que as autoridades militares decidiram agir. Helicópteros israelitas transportaram os comandos que desceram por cordas e abordaram os navios.

"Quinze pessoas foram mortas durante o ataque, na sua maioria cidadãos turcos", afirmou Mohammed Kaya, responsável pela divisão de Gaza da IHH, uma organização turca de defesa dos direitos do Homem, que fazia parte da operação naval.

Algumas embarcações estavam assinaladas com a bandeira turca, país que já fez saber que condena veementemente esta operação militar, classificando-a de inaceitável. “Israel vai sofrer as consequências por este seu comportamento”, frisou o ministro turco dos Negócios Estrangeiros. O embaixador israelita em Ankara já foi chamado pelo governo turco. O vice primeiro-ministro turco que substitui o chefe de governo que está de visita ao Chile convocou uma reunião de emergência com o ministro do Interior e com as chefias das Forças Armadas.

Os responsáveis palestinianos já condenaram o ataque. O chefe da Liga Árabe, Amr Moussa, condenou aquilo que classificou como um "crime contra uma missão humanitária" e o Presidente da Autoridade Palestiniana, Amhmoud Abbas, apelidou o incidente de "massacre"e decretou três dias de luto nos territórios palestinianos.

O ataque está provocando uma onda de protestos diplomáticos. A União Europeia quer um inquérito completo sobre o incidente. A Suécia qualificou-o como "completamente inaceitável" e já convocou o embaixador israelense em Estocolmo para lhe dizer exatamente isso. A Grécia também já chamou o embaixador israelense em Atenas para saber da situação dos seus cidadãos e interrompeu o exercício militar conjunto que realizava junto com a marinha israelense.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

MAIS UMA RAZÃO PARA A PAZ


Somente o diálogo é que vai fazer com que a gente cale o barulho das armas [...] É por isso que o Brasil aposta na paz, é por isso que o Brasil aposta no diálogo, é por isso que o Brasil acredita na relação fraterna entre os Estados e entre os povos

(Presidente Lula, no Café com o Presidente; 31-05)

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Israel: novo massacre humanitário?

Por Emir Sader
Os capítulos da história são tão claros, quanto dramáticos. Primeiro os judeus obtêm a aprovação da ONU para a construção do Estado de Israel. Para isso expulsam milhões de palestinos que ocupavam a região. Em seguida, aliados aos EUA, impedem que o mesmo direito, reconhecido igualmente pela ONU, seja estendido aos palestinos, com a construção de um Estado soberano tal qual goza Israel.
Depois, ocupação dos territórios palestinos, militarmente, seguida da instalação de assentamentos com judeus chegados especialmente dos países do leste europeu, recortando os territórios palestinos.
Não contentes com esse esquartejamento dos territórios palestinos, veio a construção de muros que dividem esses territórios, buscando não apenas tornar inviável a vida e a sustentabilidade econômica da Palestina, mas humilhar a população que lá resiste.

Há um ano e meio, o massacre de Gaza. A maior densidade populacional do mundo, cercada e afogada na sua possibilidade de sobrevivência, é atacada de forma brutal pelas tropas israelenses, com as ordens de que “não há inocentes em Gaza”, provocando dezenas de milhares de mortos na população civil, em um dos piores massacres que o mundo conheceu nos últimos tempos.

continue lendo no Carta Maior
Fotos do massacre de 2009, do blog de Virgilio Freire

Mundo condena ataque israelense contra comboio de ajuda humanitária

Jornal do Brasil

RIO - Autoridades de todo o mundo condenaram, com veemência, o ataque militar de Israel contra uma frota que transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, na madrugada desta segunda-feira. A ação violenta, que deixou pelo menos 19 mortos, aconteceu na véspera de um encontro em Washington entre o presidente americano, Barack Obama, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, classificou a ação como um "ato desumano do regime sionista". "O ato desumano do regime sionista contra o povo palestino e o fato de impedir que a ajuda humanitária destinada à população chegasse a Gaza não é um sinal de força, e sim de fragilidade deste regime", declarou Ahmadinejad.

"Tudo isto mostra que o fim deste sinistro regime fantoche está mais perto do que nunca", completou.

continue lendo no JB Online

foto pescada no TERRA




Vídeo pescado do Luis Nassif

GUERRILHEIROS VIRTU@IS - ÚLTIMAS PALAVRAS:

“Todo mundo cale a boca”