sábado, 26 de dezembro de 2009

Pesquisa mostra riscos para o tucano José Serra


Copiado do Blog POR UM NOVO BRASIL, da amiga Jussara Seixas, que está em Minhas Notícias.

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Saraiva

Pesquisa mostra riscos para tucano José Serra
Wilson Tosta
Um exame cuidadoso da última pesquisa DataFolha dá uma boa pista sobre os motivos que levam o governador José Serra (PSDB) a não sair candidato desde já à Presidência da República. Não se trata, porém, de olhar o que já aconteceu - a notável ascensão de Dilma Rousseff (PT), que em quatro meses cresceu de 16% para 23% (ainda que em cenário de candidaturas diferente do anterior). O problema está no que pode estar por vir, provável motivo de preocupação de Serra e do adiamento da sua entrada na campanha pelo Planalto.Primeiro, é preciso uma explicação. Uma regra não escrita do jogo eleitoral diz que, quanto mais distante a data do pleito, mais a pesquisa mede conhecimento de nome e menos avalia intenção de voto. Em um cenário assim, quem é mais conhecido leva vantagem, o que faz políticos que disputaram eleições recentes terem bom desempenho, com lideranças folgadas no início da campanha, por causa do recall, recordação do pleito anterior. O problema é sustentar a dianteira, o que nem sempre é possível.No início de 1994, por exemplo, o recall de 1989 dava a Luiz Inácio Lula da Silva a primeira colocação absoluta nas sondagens da disputa presidencial, com 45%. Fernando Henrique Cardoso amargava metade disso, mais ou menos. Alguns meses depois, deu-se a virada. E FHC venceu no primeiro turno, cavalgando o Plano Real no auge do sucesso.Outro esclarecimento: é regra entre políticos experientes que quem lidera pesquisas muito antes da eleição joga para esfriar a campanha. Interessa-lhe prolongar ao máximo a situação em que seu nome, mais conhecido, lidera. Fazer campanha, portanto, é obrigação de quem está atrás na corrida.Com essas duas premissas, examinemos duas sondagens do DataFolha, feitas de 14 a 18 de dezembro e divulgadas dia 21. Uma estudou a popularidade de Lula, que obteve 72% de bom e ótimo como avaliação de governo. Alguns dados: o presidente conseguiu seus melhores números dessa avaliação na faixa de 25 a 34 anos (76%), entre quem tem até o nível fundamental de educação (74%) e quem ganha até cinco salários mínimos de renda familiar (73%).Já a candidata de Lula, Dilma Rousseff, no cenário mais provável (no qual disputaria com Serra, Ciro Gomes e Marina Silva) tem índices bem diferentes. Entre quem tem 25 a 34 anos, obteve 25% de votos, 1/3 da avaliação do presidente na faixa. No eleitorado com até o ensino fundamental completo, teve 21%, quase 1/4 da popularidade de Lula no mesmo grupo.O desempenho de Dilma melhora à medida em que aumenta o número de anos de estudo dos eleitores (25% entre quem tem até o ensino médio completo e 29% entre quem tem até o superior completo). Na renda, Dilma tem 23% entre quem ganha até cinco mínimos, mas no grupo de cinco a dez salários vai a 24% ; no com mais de dez, 30%.Mais um dado a ser considerado: do total dos eleitores, 41% dizem só conhecer a ministra de ouvir falar, e outros 20% afirmam não conhecê-la. Já Serra é mais conhecido: 33% dizem apenas ter ouvido falar do governador e apenas 7% admitem que não o conhecem.Algumas conclusões são possíveis. Uma é que Dilma cresceu em todas as faixas, mas avançou mais na elite mais escolarizada e com melhor renda - portanto, mais informada. Isso dá à ministra uma boa plataforma de largada entre os formadores de opinião, que pode lhe ser útil no futuro. Mas nas classes mais pobres e menos educadas, com menos acesso à informação e para quem a eleição ainda é algo distante, Dilma cresceu menos, provavelmente por ser menos conhecida.Agora, com todos os dados, pensemos em Serra. Interessa-lhe adiar ao máximo o início da campanha porque, uma vez iniciada, ela desencadeará na maioria do eleitorado mais pobre o impulso por procurar um candidato. Isso diminuirá o peso do conhecimento do nome, que beneficia o governador; as pessoas tenderão a prestar atenção ao processo para escolher em quem votar. E, como Lula é muito popular entre os mais pobres, o movimento natural é que esse eleitorado procure o postulante de seu governo à sucessão e encontre Dilma.Tudo isso torna pouco provável que, antes de deixar o cargo em abril, o governador de São Paulo saia da toca para, na caravana dos sonhos tucanos, pedir apoios pelo País, iniciando sua campanha, como quer o PSDB. Para Serra, interessa prolongar ao máximo o momento em que se mede mais o conhecimento de nome, para depois tentar se manter na frente e vencer.Até agora, a estratégia deu certo: Serra lidera, com 37% no DataFolha, apesar da ascensão de Dilma. Resta saber se ou até quando essa situação se sustentará, ante o crescimento potencial da ministra.

2 comentários:

Sonia de Ilheus disse...

Eu não sei porque Aécio Neves não se candidata a Vice? Afinal de Contas pela primeira vez em toda história do Brasil temos dois grandes excelentes candidatos a Presidencia da Republica, os dois são tão bons que agente fica alucinados, o que fazer com tanta competencia junta, o Lula é apaixonado pelo Aécio, ele só não o fez candidato devido ao radicalismo do seu partido, pois sempre que pode ele fala não podem colocar no campo 2 Tostão ou 2 Peles, portanto Vice Aécio, em vez de se candidatar a Senado e ser mais um seja o Vice o BRASIL PRECISA da sua fortaleza, para que o Serra de continuidade junta a sua boa gestão tudo que precisamos, não seja egoísta, tenha como exemplo o Governador Alkmin, que atualmente e apenas Secretário do Gov de São Paulo mas nem por isso deixou de ser um futuro forte candidato em Nivel nacional.
Não se preocupe com isso afinal seu Partido, e o que mais fez pelo país a nivel nacional, internacional, criou todos esses programas que estão sendo executado pelo atual presidente que o tempo todo elogia a execução do mesmo e mal sabe que deu continuidade a tudo que nos foidado pela competencia do PSDB,principalmente O Plano Real, que e de fato desconhecido pelos mais jovens que desconhecem a INFLAÇÂO tenebrosa de 99% ao mes e que corroia todo nosso dinheiro, mais não se preocupem o próprio lula sabe disso, afinal ele se diz:
Prefiro ser uma (Metamorfose Ambulante do que ter opinião formada sobre tudo), os eleitores dele felizmente ou infelizmente não alcanca o seu raciocinio que é uma pena, vivem no embalo do momento mal sabem do passado, por isso que acho que a juventude é um perigo na hora de votar, por não sabem da história e as escolas não os passa esse problema, mais uma vez percebemos que estamos longe de uma educação adequada, até o Senador Cristovão Buarque elogia Lula!!!
Esta um pouco perdido com tanta informação!!!! a midia esta muito perigosa, E Obama E o Cara E a Olimpiada, E o pre-sal, somente sonhos e mais sonhos, estamos contando com ovos que ainda nem foram gerados na GALINHA!!!!!!È pesquisas e mais pesquisas, e devido a todos praticamente ter a chance de ter Computador, telefone Celular acabam sendo bem informados e mal sabem que isso tudo devem as grandes Pivatização que o governo do Psdb fizera, pois quem diria que em tão pouco tempo a Teles iria esta em tantas casas Brasileiras!!!!!!!!!
O Tempo todo os Petista alegam que o FHC vendeu tudo do país e vai vender mais o Lula deixa eles em pânico ele não teem noção que as privatizações so nos trouxeram bemfeitorias Pensem nisso explorem bem isso Expliquem porque se privatizou as TELES a Vale, e como elas se tornaram EFICIENTES!!!!! Boa Sorte para os dois Futuros Pre e vice dente

Sonia de Ilheus disse...

O sistema de empresas de economia mista que administrava a telefonia no Brasil, por intermédio da Telebrás, não atendia a população de maneira adequada. Com a privatização de apenas 19% do total das ações da Telebrás (que formavam seu controle acionário), o governo federal arrecadou 22 bilhões de reais, e o sistema recebeu ainda investimentos da ordem de 135 bilhões de reais dos compradores privados [31], tornando a telefonia fixa um serviço universalmente acessível nas cidades, embora ainda permaneça deficiente nas áreas rurais, onde sua operação é menos lucrativa.

O número total de telefones fixos no Brasil passou de 16,6 milhões em 1998 para 35 milhões em 2006. Já os telefones celulares deram um salto: passaram de 7,4 milhões para 95 milhões. No caso dos celulares a comparação entre os dois números é mais complexa: deve-se lembrar que, além do "fator privatização", contribuiu para o grande aumento no número de celulares em operação o extraordinário progresso tecnológico dessa modalidade que nascia, permitindo que os preços internacionais desses aparelhos portáteis se reduzissem acelerada e continuamente desde 1998, o que permitiu que se tornassem acessíveis às classes de renda mais baixas; esse foi um fenômeno mundial.[31]

O jornalista Ethevaldo Siqueira do Estadão argumenta que houve um salto nos investimentos das empresas de telefonia privatizadas, com mais de R$148 bilhões investidos, três vezes mais que a Telebrás estatal costumava investir, gerando ganhos em forma de arrecadação de impostos para o governo na ordem de R$100 bilhões somente com a rede de telefonia até o ano de 2006. Os leilões de licença de frequências de banda para empresas de telefonia móvel geraram R$8 bilhões livres para o governo.[32]
Gostaria que os que criticam as privatizações lessem esse artigo BJS BJS BJS