Tijolaço - 25 de fevereiro de 2014 | 12:37
Autor: Fernando Brito
Estava tudo combinado.
A inflação ia explodir, as contas públicas iam ruir, o dólar ia disparar, a inadimplência decolar, a Petrobras ia falir, porque os poços do pré-sal “vinham secos”.
Tudo isso aí saiu, repetidamente, nos nossos jornais e nas palavras dos “sabidões” da mídia e do empresariado.
Mas o problema é que a economia real se move – afetada, mas não invertida – apesar da mídia.
Só que a inflação, apesar da estiagem, dá sinais de queda, a arrecadação de impostos é recorde – mesmo com desonerações de tributos para a produção de R$ 8,25 bi – e o dólar caiu até mais do que o adequado às exportações brasileiras.
A Petrobras bate recorde sobre recorde no pré-sal – anote, em março tem outro, e bem maior, com mais um poço gigante funcionando – e vai continuar assim.
E, para terminar, aí vem água pesada no Carnaval, para ajudar a exorcizar o fantasma de uma escassez de energia. Aliás, já bem mitigado pela correta estratégia do ONS de reter água no Sudeste e e ampliar a produção no Sul, onde a chuva já desaba hoje. Mas até o carnaval, tem água no Sudeste também, quem sabe aliviando a Cantareira, onde a água é menos da metade da das hidroelétricas do Sudeste e o Aécio não fala em “falta de planejamento“.
Até a comissão de frente da direita, os insanos do Black Block, deu xabu e não arrastam mais que uns grupinhos para a avenida.
(clique aqui para ver a “multidão” que o “Bloco Tucano” levou no sábado para a Praça da Sé, inclusive com direito a cervejinha grátis)
E as pesquisas, ah, as pesquisas…Nem com sua boa vontade os institutos conseguem tirar Aécio Campos e Eduardo Neves – puxa, troquei, desculpem – e agora Marina candidata e Joaquim Barbosa no páreo passaram a ser as “esperanças brancas” da turma do “serve qualquer um, menos eles”.
Claro que o Brasil está cheio de problemas, e imensos.
A turbulência política e econômica que nos impuseram trouxe prejuízos imensos.
Mas a força de um Brasil que decidiu crescer é tão grande que não são páginas de jornal e de revistas, em português ou em inglês, que anularão essa realidade.
Ocultam, mas a verdade sai por debaixo delas.
Mas o Governo brasileiro tem de parar de achar que vai vencer o “urubulismo” só com bom-mocismo.
Tem de bater tambor, porque se depender da mídia, tudo vira, no máximo, “meia-boca”.
Essa turma emenda toda boa notícia com um “mas”, “porém”, “entretanto”, “apesar” e por aí vai.
E eles vão tentar de novo.
Está difícil, mas vão.
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