Torcida adversária da presidente Dilma Rousseff
ainda terá de esperar para comemorar; redução da taxa de inflação em
janeiro é seguida de perda de força na primeira semana de fevereiro;
previsão para o ano cai de 6% para 5,89%; mercado já afasta hipótese de
choque de juros; antecipações feitas por Alexandre Tombini no Banco
Central surtem efeito; visão global de que Brasil não está entre os
"cinco frágeis" começa a se disseminar; catastrofistas perdem terreno
após previsões sinistras de início de ano
Daniel Lima - Repórter da Agência BrasilInvestidores e analistas do mercado financeiro reavaliam pela segunda semana seguida a projeção de inflação para 2014. As estimativas agora cairam de 6% para 5,89%. A taxa básica de juros (Selic), um dos instrumentos do governo para segurar a inflação, passou a ser estimada em 11,25% ao ano e não mais em 11%.
A dívida líquida do setor pública em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), agora, subiu para 34,95%. Na estimativa anterior, a proporção da dívida líquida em relação ao PIB estava em 34,90.
O crescimento da economia esperado em 2014 também ficou menor: passou de 1,91% para 1,9%, com a produção industrial caindo de 2% para 1,93%. Os preços administrados, preços insensíveis às condições de oferta e de demanda de mercado - uma vez que são estabelecidos por contrato ou por órgão público -, devem subir 4% para 4,03%, segundo as estimaivas.
A taxa de câmbio em dezembro foi mantida em R$ 2,47 e o déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, permanece em US$ 73 bilhões, com o saldo da balança comercial caindo de US$ 8,25 bilhões para US$ 8,01 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos também devem ter um recuo na avaliação do mercado financeiro, passando de US$ 58 bilhões para US$ 57,5 bilhões.
Os números estão no boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central.
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