Curriculum de Joaquim Barbosa no STF mostra que ele esteve por 19 anos no MPF. http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao/anexo/cv_joaquim_barbosa_2010set15.pdf |
Trinta e dois anos depois, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro denunciou seis pessoas pelo atentado a bomba no Riocentro ocorrido em 30 de abril de 1981 .
Os denunciados são:
- O general reformado Newton Cruz (na época era chefe da agência central do Serviço Nacional de Informações - SNI);
- O general reformado Nilton de Albuquerque Cerqueira (então comandante da Polícia Militar do Rio);
- O coronel reformado Wilson Luiz Chaves Machado, que dirigia o carro onde a bomba explodiu acidentalmente no colo de seu colega;
- O ex-delegado Claudio Antonio Guerra (apontado por responsável por prender pessoas falsamente ligadas à explosão).
- O general reformado Edson Sá Rocha (acusado de envolvimento no plano);
- O major reformado Divany Carvalho Barros (por fraude processual, pois admitiu ter apagado provas da cena do crime que pudessem incriminar os militares).
Passados 32 anos, é provável que a denúncia tenha efeito apenas moral, para registro histórico, já que a maioria dos denunciados já tem mais de 70 anos, e devem ser beneficiados com a prescrição.
É verdade que a denúncia ocorreu a partir de "fatos novos", ou seja, só admitidos recentemente. Mas uma pergunta não quer calar: O ministro Joaquim Barbosa esteve neste mesmo Ministério Público Federal durante 19 anos antes de ser escolhido para o STF. Por que não investigou?
Aliás, é um mistério os serviços prestados ao público por Barbosa nestes 19 anos de passagem pelo Ministério Público. Órgão encarregado de denunciar casos de corrupção e outros crimes, não há notícias de nenhum caso promovido por Barbosa.
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