Jornal O Povo 13/03/2014
Nilze Costa e Silva
Qual o maior espetáculo da terra? É aquele que reúne o maior contingente de pessoas do planeta e se encontra na raiz da nossa identidade nacional; o que se constitui na mais democrática e popular festa do povo brasileiro, unindo todas as classes, raças e credos. Qualquer criança ou adulto responderia que é o Futebol. Existe até um dia para ele ser comemorado: 19 de julho é o Dia Nacional do Futebol.
Excetuando as “torcidas desorganizadas”, a linguagem futebolística é fluente, inteligível, cheia de energia. Isso faz com que intelectuais tenham a mesma fala dos iletrados. Aliás, foram vários os intelectuais que se debruçaram sobre o estudo do futebol, tanto em seu aspecto sociológico, como literário. Destes estudos, podemos citar os seguintes: Quando é dia de Futebol, de Carlos Drumond de Andrade; Flamengo é puro amor, José Lins do Rego; A Pátria em Chuteiras, Nelson Rodrigues; O Futebol Explica o Brasil, Marcos Guterman; Time dos Sonhos, Luis Fernando Veríssimo.
Existe mesmo um estudo de ciências sociais da PUC de São Paulo (assinado por vários autores) intitulado Futebol, Espetáculo do Século. O grande compositor da MPB, Jorge Bem Jor cantou esta poética descrição de um gol: “Tabelou, driblou dois zagueiros / Deu um toque, driblou o goleiro / Só não entrou com bola e tudo / Porque teve humildade em gol”. Existe ainda um poema de Gilka Machado, intitulado: Aos heróis do Futebol Brasileiro (do livro: Futebol na Literatura Brasileira).
Eu não consigo entender aqueles que não respeitam a grande paixão do povo brasileiro e se colocam contra a Copa de 2014 no Brasil. Meu pai, que era apaixonado por futebol, contava que em 1950, exatamente há 64 anos, a Copa do Mundo esteve aqui e provocou uma comoção nacional pela perda do título. Ele estava lá e o Maracanã se tornou um mar de silêncio e lágrimas (em torno de 200 mil torcedores).
Agora o evento volta ao nosso país, trazendo a possibilidade da nossa seleção ser hexacampeã, explodindo de alegria, ao contrário de 1950, além da oportunidade de emprego e divisas para o país, e vem umas poucas centenas de pessoas querendo apagar o brilho do hexacampeonato na vigésima Copa do Mundo.
Isso tudo com baderna e quebradeira. É realmente um absurdo! Queremos a Copa, sim!
Nilze Costa e Silva
nilzecosta@terra.com.br
Escritora
Nilze Costa e Silva
Qual o maior espetáculo da terra? É aquele que reúne o maior contingente de pessoas do planeta e se encontra na raiz da nossa identidade nacional; o que se constitui na mais democrática e popular festa do povo brasileiro, unindo todas as classes, raças e credos. Qualquer criança ou adulto responderia que é o Futebol. Existe até um dia para ele ser comemorado: 19 de julho é o Dia Nacional do Futebol.
Excetuando as “torcidas desorganizadas”, a linguagem futebolística é fluente, inteligível, cheia de energia. Isso faz com que intelectuais tenham a mesma fala dos iletrados. Aliás, foram vários os intelectuais que se debruçaram sobre o estudo do futebol, tanto em seu aspecto sociológico, como literário. Destes estudos, podemos citar os seguintes: Quando é dia de Futebol, de Carlos Drumond de Andrade; Flamengo é puro amor, José Lins do Rego; A Pátria em Chuteiras, Nelson Rodrigues; O Futebol Explica o Brasil, Marcos Guterman; Time dos Sonhos, Luis Fernando Veríssimo.
Existe mesmo um estudo de ciências sociais da PUC de São Paulo (assinado por vários autores) intitulado Futebol, Espetáculo do Século. O grande compositor da MPB, Jorge Bem Jor cantou esta poética descrição de um gol: “Tabelou, driblou dois zagueiros / Deu um toque, driblou o goleiro / Só não entrou com bola e tudo / Porque teve humildade em gol”. Existe ainda um poema de Gilka Machado, intitulado: Aos heróis do Futebol Brasileiro (do livro: Futebol na Literatura Brasileira).
Eu não consigo entender aqueles que não respeitam a grande paixão do povo brasileiro e se colocam contra a Copa de 2014 no Brasil. Meu pai, que era apaixonado por futebol, contava que em 1950, exatamente há 64 anos, a Copa do Mundo esteve aqui e provocou uma comoção nacional pela perda do título. Ele estava lá e o Maracanã se tornou um mar de silêncio e lágrimas (em torno de 200 mil torcedores).
Agora o evento volta ao nosso país, trazendo a possibilidade da nossa seleção ser hexacampeã, explodindo de alegria, ao contrário de 1950, além da oportunidade de emprego e divisas para o país, e vem umas poucas centenas de pessoas querendo apagar o brilho do hexacampeonato na vigésima Copa do Mundo.
Isso tudo com baderna e quebradeira. É realmente um absurdo! Queremos a Copa, sim!
Nilze Costa e Silva
nilzecosta@terra.com.br
Escritora
E se não for por mais nada, além do fato de termos, até o momento, o maior número de títulos nessa competição; o Brasil é o único país que participou de todas as Copas já realizadas. Isso, podemos perder, mas ninguém pode nos tirar esse feito! Exatamente por conta desse fato, ter participado de todas as Copas, desde 1930, temos obrigação de dar um exemplo de organização, urbanidade e ALEGRIA. Deixemos o mau humor com a turma do "quanto pior pior melhor", dos soturnos e sem graças profetas do apocalipse!
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