quarta-feira, 11 de março de 2009

CRIME DE RACISMO - FAZ ALGUMA DIFERENÇA A COR DA PELE?

Matéria de grande relevância copiada do Blog Língua de Trapo, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.
Visitem, ou melhor, NÃO DEIXEM DE VISITAR SEMPRE ESTE BLOG.
Neste Blog vocês PODEM CONFIAR - Eu garanto.

Saraiva
Nota:
Lingua de Trapo: Você além de fazer um bonito comentário ainda se deu ao trabalho de me prestar uma linda homenagem copiando a página do meu Blog.
Fica difícil para mim agradecer tanta gentileza, mas você está certo quando diz que através dos Blogs ganhamos amigos de verdade. Na troca de idéias acabamos nos identificando com quem escreve. Exemplo disto é a matéria que estou copiando do seu Blog. Em pleno século XXI considero simplesmente repugnante o racismo ou preconceito sobre a cor de uma pessoa, ainda existente no Brasil. Tenho dito isto várias vezes no meu Blog. É por este motivo que não faço nenhum favor quando "carimbo" Neste Blog vocês PODEM CONFIAR - Eu garanto.
Hoje, propositalmente você ganhou duas "carimbadas" como forma de gratidão, mas tenho consciência de que é muito pouco como forma de retribuir.
Então espero sinceramente estar ganhando mais um amigo.
Muito obrigado e um forte abraço do Saraiva.

Leiam agora a matéria e reflitam a respeito:

CRIME DE RACISMO - FAZ ALGUMA DIFERENÇA A COR DA PELE?
Faz sim, mas desta vez não é blogueiro barrigueiro ou tampouco a mídia corporativa que pede justiça para um falso caso de ataque xenofóbico, é um cidadão comum, que munido apenas de sua indignação, cobra do Ministério Público Mineiro as providências que as autoridades competentes parecem não querer tomar para apurar UM CRIME DE RACISMO REAL, que além de tudo, a imprensa mineira, os movimentos pelos direitos raciais, as igrejas, as comissões de direitos humanos da Câmara Municipal de Belo Horizonte e da Assembléia Legislativa de Minas Gerais se posicionaram de forma vergonhasamente omissa, para não dizer criminosa.
Mas, felizmente, esse não foi o comportamento do cidadão Felipe Augusto, pois ele teve a iniciativa cidadã de dirigir-se ao Ministério Público de Minas Gerais para solicitar acompanhamento do caso denunciado pelo Novo Jornal e repercutido por este Língua de Trapo.Faça também a sua parte, ajude-nos a não deixar que este caso ser abafado ou, simplesmente, que a pena para este crime de racismo (inafiançável) seja transformada em distribuição de cestas básicas, fazendo também a sua denúncia ao Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, basta você clicar AQUI ou acessar a página do Ministério Público, clicando AQUI e procurando por: "Serviços --> Denúncias --> Direto ao PGJ".Faço minhas, também, as palavras de alerta do Felipe Augusto:
"Não deixe que isso se torne uma banalidade em Minas e no Brasil, denúncie, divulgue em seu blog, envie mensagens aos orgãos responsáveis exigindo investigação e punição aos culpados.Não deixe que a cultura abafe a realidade, racismo é crime e isso é verdade; e pense bem, mas pense bem o que fazer, porque esse ódio e o preconceito podem estar apontados pra você."Racismo em Minas, sem punição para apadrinhados do Estado.Fev 20 2009, 19h51 - Leia o original AQUINo dia 16/01/09, o segurança da loja Kats, Antônio Carlos de Lima, em Belo Horizonte, foi discriminado, somente porque cumpriu com seu trabalho, a Senhora Marcela Brant, secretária do alto escalão de Minas Gerais o chamou de "macaco" e "crioulo". O segurança fez o que lhe é de direito, chamou a polícia para dar queixa do ocorrido. A Senhora Brant teria então o "subornado", oferecendo "o que ele quisesse" para não dar continuidade a queixa. Ele não aceitou, e quando a polícia chegou ao local, e começou a fazer seu trabalho, estranhamente o Tenente que recebeu a chamada, teria recebido ligações, de superiores seus, ordenando-o com que ele não desse sequência a ocorrência.O Tenente, em sua dignidade, não cumpriu com essa ordem, deu sequência a ocorrência, coletou as informações, inclusive de testemunhas que tudo presenciaram, vendo os atos e ouvindo o que a Senhora Brant teria falado ao Segurança. Chegando a delegacia, ficando lá por quase 6 horas após o ocorrido, ela foi simplesmente liberada, e ao que parece, até hoje, dia 20/02/09 nenhuma atitude foi tomada, para que esta fosse pelo menos investigada, para a apuração dos fatos. Muitos em Minas sabem sobre o poder totalitário que os cabeças do estado, exercem sobre meios de comunicação, corporações, entidades, polícia e outros. Por isso, através desse email, venho pedir que vocês não se calem sobre esse episódio, e cobre das autoridades, medidas para que os culpados sejam punidos.Envei através do formulário de denúncia do Ministéio Público de Minas Gerais, um pedido de apuração dos fatos sobre esse caso, essa Senhora não pode ficar impune só porque pertence ao alto escalão do Estado, deveria sim ser exemplarmente punida por isso, por cometer tal crime, e o estado deveria investigar aqueles que tentaram atrapalhar a apuração dos fatos, também os punindo com todo rigor.
Eu enviei o seguinte texto para o MP, relatando um resumo do acontecido e algumas informações, para caso a memória esteja curta.Gostaria de saber, quais tipos de providência o MP poderia tomar sobre o caso de racismo envolvendo a Senhora Marcela Brant (como acusada), e tendo como vítima o segurança Antonio Carlos de Lima, cujo qual teve registrado pelo Tenente Wanderlino Patrício Santos no BO no. CIAD/P-2009-0014719 e entregue ao Agente da Polícia Civil Wesley Lopes Ávila de Oliveira na 1ª. Delegacia de Plantão da Seccional Sul da Polícia Civil.Segundo relatado a acusada teria se referido a vítima como "macaco" e "crioulo", o que de acordo com o art. 140, § 3º do CP, é caracterizado como crime com pena de um a três anos mais multa. Também há disposto no texto da CF de 1988, art. 3, IV, que o estado deve promover o bem de todos sem distinção de raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Ressalta-se também leis posteriores vigentes que elevam o crime de racismo como crime hediondo com reclusão de até 5 anos.Há também realatos de que o policial que conduzia a ocorrência, teria sido pressionado por integrantes do alto escalão da PMMG para que não prosseguisse com a ocorrência. Apesar do crime de racismo ser inafiançável, após quase 6 horas, a acusada foi liberada.A ocorrência apresenta testemunhas para o ocorrido, que segundo relatado no BO, essas testemunhas teriam presenciado o ocorrido e, ouvido tudo que foi dito pela Senhora Marcela Brant, que ao sair da loja disse para vítima, "Seu crioulo, seu macaco, já dei queixa de você lá dentro da loja". Apesar de já terem se passado mais de um mês do ocorrido, é bom lembrar que o crime de racismo além de inafiançável é também imprescritível.Porém como dito, a acusada não sofreu nenhum tipo de punição, e aparentemente nem ouve investigação. Fica assim parecendo, que o poder público mineiro, estaria defendendo a imagem e interesses do Estado, fazendo com que o e mesmo não tenha seu nome envolvido em nenhum possível escândalo. Será que o MP compactua com esses tipos de ações e crimes?Atenciosamente, Felipe Augusto.
Segue resposta do MP sobre a denúncia, ajude, faça a denúncia você também.Prezado(a) Senhor(a):Acusamos o recebimento da representação e registramos que, após protocolada, esta fora imediatamente encaminhada para a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos da Capital, para conhecimento e providências cabíveis.Atenciosamente,Jairo Cruz MoreiraPromotor de JustiçaSecretário-GeralProcuradoria-Geral de Justiça
Postado por Lingua de Trapo às 12:00 4 comentários Links para esta postagem

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