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Saraiva
Hora ideal para sair do aluguel e comprar a casa própria
É o que diz especialista, apontando que não há mais motivos para o receio de assumir financiamento. Estabilidade econômica e juros baixos tornam prestações mais baratas e afastam o risco de o saldo devedor se tornar impagável
O Dia - A troca do aluguel por prestação de financiamento de imóvel está mais favorável. A estabilidade da economia e a queda dos juros e do seguro habitacional embutido nas prestações tornaram a compra financiada de imóvel mais em conta. Assim, se a prestação equivale ao aluguel que o trabalhador paga em imóvel similar, sempre vai valer a pena fazer o financiamento, garante o especialista em matemática financeira José Dutra Vieira Sobrinho. No final, o comprador ainda tem um bem valorizado. É o caso, segundo Dutra, do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para a faixa de até seis mínimos. A prestação, que embute os juros e abate parte do valor principal emprestado, corresponde ao aluguel e, para as faixas de renda mais baixas, é até menor. Quem está fora dessa faixa de renda ou pretende comprar um imóvel usado pode considerar como parâmetro para fazer a comparação com o aluguel o total que pagará a cada mês de juros. Enquanto esses encargos forem iguais ou um pouco acima do aluguel cobrado em imóvel similar, optar pelo financiamento é um bom negócio na atual conjuntura. Numa comparação simples, o aluguel pago equivale aos juros — ou seja, um dinheiro que não volta para o bolso de quem pagou. Essa comparação vale até mesmo para imóveis mais caros, em que a pessoa dará uma boa entrada (que deve ser considerada investimento que valoriza ao longo do tempo). Os juros desembolsados servem para remunerar o capital emprestado para adquirir um bem. Já o aluguel não está atrelado a nenhum investimento. Assim, mesmo pagando juros um pouco mais altos que o aluguel, o mutuário sai ganhando porque o imóvel adquirido também está valorizando. Outro detalhe importante na comparação é que os aluguéis sobem mais que o saldo devedor da casa própria, que é atualizado pela TR. O índice mais usado para reajustar os aluguéis é o IGP-M. Segundo Dutra, nos últimos 10 anos, o IGP-M acumulado foi cinco vezes maior que a TR. Ou seja, o aluguel subiu bem mais que o saldo devedor da casa própria contratados na mesma época. Autônoma, Carmen Gomes, 46 anos, está otimista: "Acho que é uma boa oportunidade para sair do aluguel". (Ana D'Angelo) Leia a matéria completa no site do jornal O Dia Marcadores: Minha Casa, Minha Vida, Seguro habitacional POSTADO POR ALEXANDRE PORTO( IMPRIMIR ) ( PÁGINA INICIAL ) ( ENVIAR A UM AMIGO )
É o que diz especialista, apontando que não há mais motivos para o receio de assumir financiamento. Estabilidade econômica e juros baixos tornam prestações mais baratas e afastam o risco de o saldo devedor se tornar impagável
O Dia - A troca do aluguel por prestação de financiamento de imóvel está mais favorável. A estabilidade da economia e a queda dos juros e do seguro habitacional embutido nas prestações tornaram a compra financiada de imóvel mais em conta. Assim, se a prestação equivale ao aluguel que o trabalhador paga em imóvel similar, sempre vai valer a pena fazer o financiamento, garante o especialista em matemática financeira José Dutra Vieira Sobrinho. No final, o comprador ainda tem um bem valorizado. É o caso, segundo Dutra, do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para a faixa de até seis mínimos. A prestação, que embute os juros e abate parte do valor principal emprestado, corresponde ao aluguel e, para as faixas de renda mais baixas, é até menor. Quem está fora dessa faixa de renda ou pretende comprar um imóvel usado pode considerar como parâmetro para fazer a comparação com o aluguel o total que pagará a cada mês de juros. Enquanto esses encargos forem iguais ou um pouco acima do aluguel cobrado em imóvel similar, optar pelo financiamento é um bom negócio na atual conjuntura. Numa comparação simples, o aluguel pago equivale aos juros — ou seja, um dinheiro que não volta para o bolso de quem pagou. Essa comparação vale até mesmo para imóveis mais caros, em que a pessoa dará uma boa entrada (que deve ser considerada investimento que valoriza ao longo do tempo). Os juros desembolsados servem para remunerar o capital emprestado para adquirir um bem. Já o aluguel não está atrelado a nenhum investimento. Assim, mesmo pagando juros um pouco mais altos que o aluguel, o mutuário sai ganhando porque o imóvel adquirido também está valorizando. Outro detalhe importante na comparação é que os aluguéis sobem mais que o saldo devedor da casa própria, que é atualizado pela TR. O índice mais usado para reajustar os aluguéis é o IGP-M. Segundo Dutra, nos últimos 10 anos, o IGP-M acumulado foi cinco vezes maior que a TR. Ou seja, o aluguel subiu bem mais que o saldo devedor da casa própria contratados na mesma época. Autônoma, Carmen Gomes, 46 anos, está otimista: "Acho que é uma boa oportunidade para sair do aluguel". (Ana D'Angelo) Leia a matéria completa no site do jornal O Dia Marcadores: Minha Casa, Minha Vida, Seguro habitacional POSTADO POR ALEXANDRE PORTO( IMPRIMIR ) ( PÁGINA INICIAL ) ( ENVIAR A UM AMIGO )
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