quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Guarda civil fez o disparo que matou jovem em Heliópolis, aponta laudo


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Saraiva

Guarda civil fez o disparo que matou jovem em Heliópolis, aponta laudo
Guarda civil fez o disparo que matou jovem em Heliópolis, aponta laudo.A bala que matou a estudante Ana Cristina de Macedo, 17, no último dia 31, durante suposto tiroteio entre três guardas civis de São Caetano do Sul (Grande São Paulo) e três suspeitos de um roubo, na favela de Heliópolis (zona sul de SP), saiu do revólver calibre 38 usado pelo policial Vicente Pereira Passos, 45. A comprovação veio de um laudo de balística, do IC (Instituto de Criminalística)."Com a autoria esclarecida, resolvemos 95% da investigação", diz Gilmar Pasquini Contrera, delegado do 95º DP (Cohab Heliópolis). Segundo Contrera, o policial será indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar). Ele negou que vá pedir sua prisão.Ao saber do resultado, a mãe da estudante Francisca Vera Lucia de Macedo, 42, disse não se conformar que o policial tenha confundido sua filha com uma criminosa. Em depoimento, o guarda afirmou ter atirado contra os bandidos.A Prefeitura de São Caetano disse que vai abrir um processo de investigação. Segundo a polícia, os outros dois guardas não serão indiciados por homicídio.A adolescente voltava da escola pela estrada das Lágrimas, em Heliópolis, zona sul de São Paulo, quando foi atingida por um tiro no pescoço durante troca de tiros entre guardas civis de São Caetano do Sul (Grande São Paulo) e suspeitos de roubar um Ford Ka.Ela foi socorrida e encaminhada para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A jovem morava com a mãe e uma filha de um ano e oito meses.Durante a perseguição --que começou em São Caetano do Sul-- os suspeitos entraram com o carro roubado na favela de Heliópolis, quando os guardas civis atiraram no pneu do carro. O motorista perdeu o controle do veículo e bateu em um Corsa que trafegava pela via. Ao descerem do veículo, os suspeitos trocaram tiros com a polícia.Uma mulher que estava no banco de trás do carro foi presa por suspeita de envolvimento no roubo. Ela afirmou à polícia que era vítima de um sequestro, mas a dona do Ka roubado afirmou que a suspeita estava com o homem que levou seu carro. Ela não tinha passagem anterior pela polícia, segundo o boletim de ocorrência. O homem que dirigia o Ford Ka conseguiu fugir. A polícia investiga ainda o envolvimento de uma terceira pessoa.Os guardas civis que participaram do tiroteio foram afastados da Guarda Civil de São Caetano do Sul até o término das investigações. A decisão foi anunciada pelo secretário municipal de Segurança de São Caetano do Sul, Moacir Rodrigues.ProtestosA morte da garota gerou uma onda de protestos no bairro. O moradores fizeram barricadas, queimaram ao menos três ônibus e dois carros e receberam os bombeiros à pedradas. Os moradores da região acusaram os policiais de agressão após os protestos.
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