quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Preço da Separação


Copiado do Blog do Ricky, Sem Mais Delongas, que está em Minhas Notícias.

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Saraiva

Por Regiane Bochichi"Não fique triste, fique com tudo!" aconselha a socialite americana Ivana Trump nas cenas finais do filme "O Clube das Desquitadas", em cartaz nos cinemas de São Paulo. Na tela, três mulheres cinqüentonas (personagens vividas pelas atrizes Goldie Hawn, Diane Keaton e Bette Midler) tentam se reeguer do divórcio, iniciando este processo com um ataque aos bolsos dos ex-maridos. A comédia agrada principalmente ao público feminino que na vida real já presenciou ou viveu situações similares. "O dinheiro e os filhos podem se tornar um arma poderossíma nas mãos de quem se sente magoado", analisa a terapeuta de casal Mônica Levi. "Não é raro que o sentimento de vingança aflore em separações mal elaboradas." Autora do livro "Um novo começo: encontrando o amor", Mônica comenta que mais do se vingar, as personagens do filme conseguiram se despir do papel de vítima e assumir a condução de suas próprias vidas. "O dinheiro até pode ajudar, mas não é essencial." Gisela Salvatore Duarte, de 43 anos, separou-se depois de 16 anos de casamento. O marido estava tendo um caso. Sócia dele em uma empresa de embalagens, Gisela teve que percorrer muitas salas de audiências até chegar a um acordo sobre a partilha de bens. "Sabia que ele iria viver com a outra mulher e não podia aceitar a idéia de outra pessoa usufruir de bens que ajudei a construir ." A empresária acabou abandonando o negócio em troca de três imóveis e uma pensão "razoável" para ela e os dois filhos do casal. "Seria insuportável ter de trabalhar com ele", comenta. "Mas não cedi nem um centavo: o que é meu é meu." Especializada em direito de família e professora da Faculdade de Direito da USP, a advogada Silmara Juny de Abreu Chinelato e Almeida explica que o tipo de regime de bens que o casal escolheu vai determinar o que cabe a cada um na hora da partilha de bens. "Os pontos que devem ser considerados na separação são: os bens, pensão alimentícia e guarda dos filhos", esclarece. "Todo processo deve ser regido pelo bom senso, inclusive no interesse dos filhos, devendo os cônjuges se lembrarem, de que casamento não é emprego."
às 08:48 Por Ricky Mascarenhas 0 comentários Links para esta postagem
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