quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Desemprego cai para 7,7% em setembro, a menor taxa do ano


Copiado do Blog do ALÊ, Alexandre Porto, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.

Visitem este Blog.
Saraiva

Desemprego cai para 7,7% em setembro, a menor taxa do ano
A taxa de desemprego no Brasil caiu e ficou em 7,7% da população economicamente ativa em setembro, menor que a taxa de 8,1% verificada em agosto, e exatamente o mesmo nível apurado no nono mês de 2008, informou nesta quinta-feira o IBGE. A taxa de setembro também é o menor patamar do ano.
O resultado veio melhor que a expectativa do mercado, que esperava que a taxa ficasse em 8%. O levantamento é realizado em seis regiões metropolitanas do país. Nesses locais, verificou-se que há 1,8 milhão de desempregados (estável em relação a setembro de 2008 e queda de 4,8% sobre agosto de 2009) e 21,5 milhões de pessoas ocupadas (estável na comparação mensal e anual). O contingente de trabalhadores com carteira assinada ficou em 9,5 milhões, sem alterações nas comparações mensal e anual. O rendimento médio ficou em R$ 1.346,70 e cresceu 0,6% em relação a agosto. Esse valor também é 1,9% superior ao verificado em setembro de 2008. Por regiões, em relação a agosto, houve queda de 4,8% no contingente de desocupados no total das seis regiões pesquisadas. Sobre setembro de 2008, houve estabilidade. Veja os dados completos no site do IBGE A imprensa brasileira muitas vezes não tem mesmo medo do ridículo. Vários analistas hoje preferem destacar os aspectos negativos dessa pesquisa. Segundo eles, a queda é sazonal, está mais relacionada ao desalento (quando o trabalhador para de procurar emprego) do que à efetiva recuperação do mercado de trabalho. Ora, a taxa de desemprego medida mensalmente no Brasil e em qualquer país do mundo, sofre os efeitos sazonais. Cresce no primeiro semestre e cai no segundo, ou seja, os dados de setembro não fogem a essa regra. Como diz o ditado, a manchete é se o gato morde o cachorro e não o contrário. É fato que o mercado de trabalho não está uma maravilha e que qualitativamente os 7,7% do mês passado não pode ser comparado aos 7,7% de setembro de 2008. Assim como não se pode comparar a atividade produtiva entre esses dois períodos. Mas essa é também uma manchete irrelevante, por ser óbvia. Ninguém, nem o mais otimista dos brasileiros, ousaria esperar que o país estivesse no mesmo patamar de a um ano. Tirando a China, com a forte presença do estado que tem, ninguém está melhor que há um ano. O relevante é constatar que as previsões da maioria de nossos analistas não se confirmaram. Para muitos a taxa de desemprego chegaria aos dois dígitos em 2009. Relevante também é comparar com os dados de outros países que estão experimentando as maiores taxas de desemprego em décadas, como os EUA, a Inglaterra e França. Não ter piorado, na comparação anual, e ainda por cima com ganho na massa salarial é que deveria ser a manchete e a comemoração. O destaque deveria ser para o que pode ser projetado a partir de agora que a economia já exibe claros sinais de recuperação. O nosso fundo do poço, foi muito mais raso do que a maioria dos analistas esperavam e é desse patamar que estamos largando. Outro ponto que mostra o descompasso de determinados setores com a realidade é o editorial de hoje do Estadão, segundo o qual a implementação da alíquota de 2% sobre o capital especulativo 'pode abalar a confiança dos investidores estrangeiros'. Poucas horas depois, no entanto, na mesma Agência Estado, assim meio escondido, pode se ler uma matéria do jornal Financial Times, porta voz desse mercado em grande parte, dizendo que o 'imposto modesto do Brasil sobre o capital estrangeiro é uma política sábia'. Segundo o FT:
O governo é sábio em se preocupar antes que seja tarde demais. Nosso sistema monetário global frágil e febril deixa os países emergentes com poucas opções para conter bolhas, muito piores do que esse imposto. Enxugar a liquidez domesticamente apenas melhora os negócios. Permitir que a taxa de câmbio vá às alturas é uma receita para o desastre. Após estrangular as exportações (metade das quais de manufaturados), ela cedo ou tarde despencaria em caso de interrupção do afluxo de capital. O Brasil tem moldado suas políticas de forma sensível. O imposto é modesto. Ele não se aplica ao investimento estrangeiro direto, menos propenso a gerar bolhas. Mais importante, ele trata os investidores honestamente, ao cobrá-los na entrada, em vez de quando tentam resgatar seu dinheiro, como fez a Malásia há uma década. Agora o governo deve tranquilizar os investidores certificando-se que de entenderam seu pensamento. Um Brasil bem-sucedido terá que conviver com um real forte. O imposto não altera esse fato, mas ajuda a manter a tarefa administrável. Leia a matéria completa no site do Uol
Como se diz por aí, os nossos liberais são os mais radicais do mundo ou será que é mero 'oposicionismo' inconseqüente? Me lembra aquele deputado do PFL que em plenário diz eu o POVO brasileiro não está satisfeito com o governo Lula, quando na verdade ele projeta no POVO apenas a sua opinião que a cada dia que passa é desmentida por todas as pesquisas de opinião. Marcadores: Desemprego, IBGE POSTADO POR ALEXANDRE PORTO( 0 COMENTÁRIO ) ( LINK PERMANENTE ) ( IMPRIMIR ) ( ENVIAR A UM AMIGO )

Nenhum comentário:

Postar um comentário