sexta-feira, 23 de abril de 2010

Gurgel e a greve dos professores

23/04/2010 - 08:51

Por Stanley Burburinho

Roberto Gurgel quer pena ‘máxima’ para grevistas anti-Serra

O procurador-geral eleitoral, Roberto Gurgel, encaminhou hoje (22) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer em que pede multa “máxima” (R$ 25 mil) contra o sindicato de professores que comandou paralisação no final de março em São Paulo.

A manifestação dos grevistas aconteceu na véspera de o pré-candidato à Presidência José Serra (PSDB) deixar o governo do estado.

A representação encaminhada ao procurador foi feita pelos diretórios nacionais do PSDB e do DEM contra o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e a presidente da entidade, Maria Izabel Azevedo Noronha.

No documento, os partidos acusam os grevistas de ferirem a Lei Eleitoral ao entoarem palavras de ordem como “Serra, você não será Presidente da República” e “Esse senhor tem competência para ser presidente do Brasil?”

No parecer, Gurgel considera as manifestações propaganda eleitoral antecipada negativa.

“O movimento grevista, que deveria destinar-se ao debate das condições de trabalho, terminou sendo utilizado para fazer criticas e veicular propaganda negativa do PSDB e seu pré-candidato, José Serra”, diz trecho do documento.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/04/22/roberto-gurgel-quer-pena-maxima-para-grevistas-anti-serra-285946.asp

Comentário

Confesso que não entendi. A greve era contra o governo do Estado. O governador era José Serra que, além de governador, era candidato a candidato à presidência da República. Pode-se criticar a oportunidade ou não de greve no serviço público, de se parar as ruas etc. Mas nunca assisti uma greve que não desancasse a autoridade máxima do setor em greve. Discutir condições de trabalho em passeata é piada. Só se fosse através de canto jogral.

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Autor: luisnassif - Categoria(s): Sem categoria

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

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