segunda-feira, 7 de junho de 2010

Eduardo Jorge, um personagem suspeito na campanha de José Serra

Aliados de Serra cobraram o afastamento de Eduardo Jorge Caldas, vice-presidente do PSDB, da campanha. Tucanos se queixam que ele tenta infiltrar seu pessoal no futuro comitê e coordena uma rede de blogs e sites "apócrifos" Notinha pescada na coluna da Renata Lo Prete, hoje na Folha dos tucanos

Quer saber quem é Eduardo Jorge?

Eduardo Jorge,foi um dos coordenadores da campanha de Geraldo Alckmin,foi acusado por uma força-tarefa da Receita Federal de criar empresas laranjas e emitir notas frias para arrecadar dinheiro junto a fornecedores do antigo DNER para campanha à reeleição do tucano Fernando Henrique Cardoso em 1998. O caso é um pouco mais complexo e está relatado na matéria, inclusive com a documentação anexada a processo que corre na Justiça Federal, em Brasília.

Se envolveu no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da construtora Encol.

Eduardo Jorge está envolvido mais uma vez em corrupção e mais uma vez para favorecer eleições tucanas. A força-tarefa de auditores da Receita concluiu investigação e aponta que ex coordenador de Geraldo Alckmin e agora, coordenador de José Serra criou empresas com “laranjas”e emitiu notas frias para arrecadar dinheiro junto a fornecedores do DNER . os auditores encontraram doações ao PSDB com recursos oriundos do Erário público, movimentação incompatível com a renda, uso de “laranja”, distribuição fictícia de lucros e “notas fiscais frias”, entre outros crimes. O homem que sobreviveu a alguns dos principais escândalos no governo de FHC – e não foi condenado em nenhum – tentava nesta campanha dar a volta por cima da imagem arranhada.

Obras irregulares

Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro.

O banho de ética prometido pelos tucanos está mais para banho de lama. O mais interessante é que, os grandes jornais de hoje ou mesmo a Veja não trás uma única linha sobre o assunto.Veja aqui no arquivo do blog

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