quinta-feira, 3 de junho de 2010

EMERGENCIA NA COALIZÃO DEMOTUCANA

O NOME DO PROBLEMA É 'SERRA'
O arestoso candidato do conservadorismo brasileiro tornou-se o principal assunto da reunião de emergencia convocada por Fernando Henrique Cardoso, em SP, para discutir o esfarelamento do projeto demotucano de voltar ao poder. No encontro, do qual Serra não participou, exceto por um telefonema, FHC, Pimenta da Veiga, Sergio Guerra, Tasso e Aécio decidiram --em sintonia com lideranças DEMOS-- intervir na campanha até agora monopolizada pelo ex-governador de SP. Serra virou problema. Por conta da personalidade autoritária, agressiva, ninguém quer ser vice do tucano que monopoliza decisões e deixa claro aos demais: o comando de campanha sou eu. O candidato não delega nem a agenda de viagens. Toma decisões solitárias, noturnas, coloca-as em prática sem consultar ninguém. Viaja sem avisar aliados locais, como aconteceu recentemente no Rio, provocando a ira de Cesar Maia. Persecutório, entra em atritos seguidos com a imprensa; deu um tiro no pé esquerdo ao acusar Morales de cumplicidade com o tráfico, depois de já ter atingido o direito ao classificar o Mercosul de farsa. Nos últimos dias, gerou curiosidade inconveniente ao repercutir um suposto dossiê sobre empresa criada por sua filha, Verônica Serra, em Miami, em sociedade com a irmã do probo banqueiro Daniel Dantas. O negócio que teria por finalidade assessorar a internalização de capitais estrangeiros no país foi iniciado quando Serra era ministro da Saúde. Oficialmente, a sociedade se desfez quando o tucano se candidou para perder de Lula em 2002. A reunião da crise em SP decidiu impor limites à megalomania do candidato: as trapalhadas de Serra acenderam o sinal vermelho na coalizão conservadora, assustada com a erosão de votos registrada nas últimas pesquisas e avaliações internas. A tentativa de retificar os rumos da campanha começa por exigir que a decisão sobre o vice seja tomada coletivamente, em regime de urgencia, nos próximos dias. Trata-se de transformar um elefante em colibri. A ver.

(Carta Maior; 03-06)

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Arrogância em excesso dá nisso. Ninguém suporta. Nem os arrogantes companheiros, tão arrogantes quanto. Nem parecem políticos profissionais tal a superficialidade dos discursos e a maneira de encarar os anseios do povo. Falam mesmo só para os tais 5% da mentalidade do que há de mais atrasado em termos sociais no Brasil.

2 comentários:

  1. Que o candidato Serra não esteja presente, td. bem.Mas,por que o companheiro Alckimin não compareceu à reunião dos tucanos? Afinal, segundo o Datafolha está com 51% nas pesquisas p/gov. no maior Colégio Eleitoral.
    Esses tucanos parecem que estão desunidos ou desiludios??

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  2. Tai, não convidem para ser Vice de Serra que eu não aceito. Não adianta me convidarem
    ass.
    o que pensa bueninho

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