Chico Buarque falou ao lado do teólogo Leonardo Boff e se disse um entusiasta da campanha petista por considerá-la a favor do diálogo com as diferenças e movimentos sociais, como o MST.
“É um governo que fala de igual para igual: não fala fino com Washington e não fala grosso com a Bolívia e o Paraguai e, por isso mesmo, é respeitado no mundo inteiro”, opinou Chico em um curto discurso.
“O caminho do desenvolvimento econômico, social e cultural é o da Dilma. A alternativa (José Serra) é o obscurantismo, é a intolerância, é a repressão, é o caminho do fascismo”, disse o escritor Emir Sader, um dos organizadores do ato a favor da candidata do PT. Ao falar sobre o evento, Sader explicou que a idéia era retomar “o caminho do Canecão em 2002 e do Canecão em 2006” quando diversos artistas e intelectuais saíram em defesa da campanha do atual presidente.
Ele pediu desculpas para as pessoas que não conseguiram entrar (cerca de 400 pessoas, segundo seguranças da casa) no teatro, que tem 926 lugares e onde havia muita gente em pé.
Quem mais se aprofundou foi Boff, que discursou por mais de meia hora. Antes de defender os argumentos a favor de Dilma Roussefff, ele brincou com a platéia. Dizendo-se fiel a alguns hábitos de monge, pediu um sinal a Deus. Segundo ele, se o arquiteto Oscar Niemeyer comparecesse ao evento era senha divina de que a candidata de Lula estaria eleita.
*Celso Jardim
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
Vai começar o JOrnal do SBT. è bom gravar
ResponderExcluirAbraços
Sonioa Machado