Oct
Em setembro de 2002, a campanha de José Serra tinha como imagem dominante a carteira profissional, a “azulzinha” que era o objeto de desejo de milhões de brasileiros desempregados ou subempregados. Pudera, o Brasil tinha um índice de desemprego que beirava os 12%. Nas seis regiões metropolitanas mais importantes do Brasil, tínhamos, segundo o IBGE, 18 milhões de pessoas trabalhando e nada menos que 2 milhões, 337 mil pessoas procurando trabalho há mais de um mês.
Em setembro de 2010, oito anos depois, o número de pessoas trabalhando nestas seis metrópoles era de 22,28 milhões ou 4,28 milhões de trabalhadores a mais. Um crescimento de 24%, bem acima do crescimento da população em idade ativa – a de 10 anos ou mais – que aumentou 14% no período. O número de pessoas desocupadas caiu para 1 milhão, 480 mil pessoas. Uma redução de 900 mil no número de desempregados, ou 37% a menos, em valores absolutos, sem considerar o crescimento populacional.
Mais empregos e salário melhor. Veja aí no gráfico ao lado a evolução da remuneração média do trabalho, também integrante da pesquisa divulgada hoje pelo IBGE, feita a partir de uma amostra de 44 mil famílias visitadas.
Os valores são reais, com a devida correção inflacionária. O aumento, portanto, é real, de 17%
Esta é a diferença entre o Brasil do passado e o do presente.
Entre Serra e Dilma.
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