quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Pivô do mensalão tucano pode ter pena prescrita

Walfrido dos Mares Guia, que coordenou a campanha à reeleição de Eduardo Azeredo, em 1998, completará 70 anos e poderá requerer a prescrição; recursos de estatais mineiras alimentaram o valerioduto, no que foi o laboratório do mensalão; Joaquim Barbosa engavetou o processo

Brasil 247
No dia 24 de novembro deste ano, um dos pais do que se convencionou chamar de mensalão poderá estourar o champanhe. Walfrido dos Mares Guia, que coordenou a campanha à reeleição do tucano Eduardo Azeredo em 1998, completará 70 anos e poderá requerer a prescrição dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, dos quais é acusado.
Em 1998, Azeredo utilizou as agências de Marcos Valério, a DNA e a SMPB, para financiar suas campanhas. Estatais mineiras, como a Cemig e a Copasa, carrearam recursos para um evento de motociclismo conhecido como “Enduro da Independência”, que simulou gastos com publicidade. Na relação de sacadores do mensalão mineiro, ou mensalão tucano, consta até o nome do senador mineiro Aécio Neves, que teria recebido R$ 110 mil e se elegeu deputado, antes de se tornar presidente da Câmara dos Deputados, assim como João Paulo Cunha.
Diferentemente do mensalão petista, o caso de Minas Gerais não foi para o Supremo porque os réus não foram denunciados por formação de quadrilha. É por isso que Walfrido, diferentemente de Delúbio Soares e muitos outros personagens que não têm foro privilegiado, está sendo julgado em primeira instância. E, em Minas Gerais, o caso não andou.”
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