Avião que Marina usou teve investimentos de empresas fantasmas
Inquérito da Polícia Federal mostra que até Peixaria falsa foi
encontrada como CNPJ que teria transferido dinheiro para adquirir
aeronave que matou Eduardo Campos e era usada pela campanha do
ex-governador de Pernambuco; Marina Silva usou o avião para ir em Juiz
de Fora pela campanha
Foto: Ueslei Marcelino
A campanha de Marina Silva poderá balançar e até ser alvo de processo
eleitoral. O avião usado tanto por Eduardo Campos, político falecido em
acidente nas últimas semanas, quanto por Marina Silva, que era vice do
mesmo e o substituiu na corrida para o Palácio do Planalto, obteve
investimento de empresas fantasmas. O caso pode até render um processo
eleitoral contra Marina, que quando tiver suas contas de campanha
julgadas, poderá sofrer sanções e punições da Justiça Eleitoral. Além
disso, o caso pode configurar outros crimes.
Reportagem exibida ontem no Jornal Nacional apontou que a aeronave foi
paga por meio de empresas fantasmas. Inquérito da Polícia Federal apurou
que o Citation PR-AFA foi objeto de pagamentos de R$ 1,7 milhão à usina
AF Andrade por seis CNPJs, em 16 transferências. Entre as empresas
havia até uma peixaria falsa, a Geovane Pescados, cuja doação foi de R$
15,5 mil.
O caso poderá render, também, impugnação da campanha de Marina Silva,
que hoje está em segundo lugar em pesquisas divulgadas nas últimas
horas.
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