sábado, 9 de maio de 2009

UM MOMENTO DE LUCIDEZ DO JORNALECÃO DE ALUGUEL DA RUA GOIÁS - SERÁ QUE HOUVE ATRASO DO JABÁ?


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Saraiva

UM MOMENTO DE LUCIDEZ DO JORNALECÃO DE ALUGUEL DA RUA GOIÁS - SERÁ QUE HOUVE ATRASO DO JABÁ?
author: Lingua de Trapo
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Em tempo de gripe suína, dengue contamina 45 mil em MinasIngrid Furtado - Estado de Minas
Em tempos de gripe suína que mais assusta do que provoca vítimas, autoridades e população não podem se descuidar da dengue. A doença afia as garras e mostra números alarmantes em Minas. Este ano, cinco pessoas já morreram em decorrência da enfermidade no estado e mais de 45 mil casos já foram notificados. Dados divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram que o cuidado, mesmo fora do período chuvoso, e a atenção dos moradores são as principais ferramentas para afastar a doença. Mobilização e consciência são os segredos. Exemplo disso é o grupo de estudantes da Escola Estadual Santo Afonso, no Bairro Renascença, Região Nordeste de BH. Além de participarem de palestras sobre o perigo do Aedes aegypti, eles colocam a mão na massa e se transformam em multiplicadores nos bairros e dentro de casa.No ranking das cidades com mais casos notificados está Belo Horizonte, no primeiro lugar da lista, com 15.019 registros. Em seguida, aparece Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, com 2.819, e em terceiro está Curvelo, na Região Central, com 1.841 casos. Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, aparece em quarto (1.818), seguido de Ipatinga (1.442), no Vale do Aço. A gerente de Vigilância Ambiental da SES, Talita Chamone, explica que as 45.072 notificações correspondem aos quatro primeiros meses do ano. No mesmo período de 2008, houve 51.337 casos.“Isso reflete uma redução de 12,2%. É satisfatório ver que houve diminuição, mas isso não significa que podemos descansar. Esses números sinalizam que tanto o poder público quanto a população devem trabalhar muito ainda”, diz. Este ano foram confirmados 33 casos de dengue hemorrágica, o que resultou em três mortes. Além delas, houve 123 casos de dengue com complicação e mais duas pessoas morreram.Talita observa que durante o período de seca ocorre redução nos casos da dengue. Mas nem por isso a vigilância deve ser deixada de lado. “Nosso desafio é manter a população mobilizada durante todo o ano”, diz a especialista. Pesquisas mostram que os principais focos de reprodução do mosquito estão dentro das casas. “Mesmo com a queda na quantidade de infectados, registramos a ocorrência da doença durante todo o ano. E é nos bebedouros de animais, caixa-d’água aberta e pratinhos de plantas que mora o perigo. O mosquito aproveita justamente da água parada no consumo do dia a dia para se desenvolver”, afirma.Ela lembra que os ovos são muito resistentes e podem ficar vivos até um ano em local seco. “Se não houver cuidado, na próxima estação chuvosa o acúmulo de larvas poderá ser ainda maior. O cuidado é essencial para que a infestação do vetor seja mantida em níveis incompatíveis com a transmissão da doença. Ou seja: quanto menos mosquito, menos pessoas doentes”, salienta a gerente.Mas Belo Horizonte não acompanha o ritmo estadual. Houve o aumento de 17% nas confirmações da doença, de acordo com o balanço divulgado na quarta-feira pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Agora, são 5.807 notificações da dengue na capital: 5.777 do tipo clássico, 26 com complicações e quatro de febre hemorrágica, estágio mais grave da doença. As notificações cresceram 8,17% e chegam a 15.019 casos. Ainda estão pendentes 3.630 notificações, aguardando o resultado de exames, e 5.582 casos foram descartados. A Região Norte permanece na liderança, com mais da metade das notificações da capital (52%), seguida da Pampulha com 530 registros. Depois, aparece a regional Oeste, com 498 casos, e em quarto Venda Nova, com 463 ocorrências.
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