terça-feira, 20 de outubro de 2009

Soninha Francine não é budista


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Saraiva

Soninha Francine não é budista
Para horror de alguns leitores confesso que durante um certo tempo troquei muitas mensagens com a subprefeita do governo do DEM Sônia Francine. Sônia tem características interessantes: é mulher e entende muito de futebol, é de uma religião minoritária que é a única da qual eu não tenho asco só em pensar a respeito, tem (ou tinha) posições claras sobre assuntos polêmicos, foi uma boa argumentadora no passado.
O fato dela ter trocado a esquerda pela direita e insistir que é de esquerda e nós é que somos de direita não diminuiu seus encantos. Defender o indefensável requer talento. Gente má insistia que a troca não foi de ideologia, mas sim de cama. Eu nunca acreditei, ainda que estivesse compartilhando a cama com o indizível e imencionável isso não explica nada. Uma mulher adulta e inteligente não faz um giro de 180° em sua vida política por causa de sexo ou amor.
Infelizmente Sônia vem evoluindo do indefensável para o intolerável. Vocês conhecem aquela pessoa que tem uma única resposta para todos os problemas do mundo? Guerra? Socialismo. Fome? Socialismo. Decadência do Rock britânico? Socialismo. Vizinho chato? Socialismo. Pois é, isso é o que tornou-se a outrora interessante Sônia Francine. Não há problema no Brasil e no mundo que não possa ser solucionado com a derrota do PT e a vitória de Serra.
"O que isso tem a ver com budismo?" perguntaria um atento leitor. Simples: o budismo é uma religião tolerante, dividida em várias vertentes que não se combatem nem se odeiam. O budista não desperdiça sua vida tentando provar ao mundo que ele está errado e os ensinamentos de Sidharta Gautama são a única solução para as guerras, dor de dente ou TPM. Crendo na reencarnação os budistas acreditam ter diante de si o infinito, por isso veem solução para tudo. Ou nessa vida ou em outra qualquer tudo tem solução. Nem sequer dos chineses os budistas têm ódio. Provavelmente acreditam estar pagando por erros passados e, uma vez pagos os erros, os chineses serão bonzinhos com eles.
Concluindo: declarando-se Sônia Francine budista e sendo ela uma pessoa intolerante e cheia de ódio por todos que discordam dela, e notem que é discordância política, apenas política, não pode ser de ramo nenhum do budismo. A não ser que recentemente tenham fundado uma nova seita budista que prega o ódio e a intolerância a quem pensa diferente, Sônia Francine pode ser chamada de várias coisas, dependendo do enfoque, mas de budista jamais.
Postado por Esquerdopata às 08:35 0 comentários
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