sexta-feira, 26 de março de 2010

Serrando os direitos

26 de março de 2010 às 12:03

por Nando Poeta, dica do leitor André

Pra lutar pelo ensino

Precisa grande união.

Defendendo educação

Os pais, jovens, têm o tino

Que cantando o mesmo hino.

Com educador na frente

Um governador que mente.

O que diz é sempre engano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Estamos todos unidos

Levantando a bandeira

Da greve sempre guerreira

Em cordões bem protegidos

Acordando os oprimidos

Que não pode estar ausente

Dessa luta é fogo ardente

Do coração paulistano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

A greve é aprovada

Por alunos, pais, amigos

Que enfrenta os inimigos

Se ergue contra a cambada

Fortalece a caminhada

Que numa força crescente

Se fazendo mais presente

Contra o Serra leviano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

A greve é sempre união

De todas as forças vivas

Com energias ativas

Apresenta a solução

Para toda educação

Pois o papel de docente

É caminhar consciente

Contra Serra, o tirano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Não é greve eleitoral

É uma forma de luta

Invento de quem labuta

É o nosso tribunal

Que julga governo mal

Que foi muito intransigente

Não somos nenhum vidente

Mas Serra seu desumano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

A greve foi a saída

De toda a educação

Que vem dando a lição

Pra toda gente sofrida

Mas que amor tem a vida.

Lutando muito valente

Contra toda a serpente

E todo mundo mundano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Abaixo todas as metas

De Serra-Paulo Renato

Não prestam, vão para o mato

São medidas incompletas

Todas elas incorretas

Ensino contracorrente

Que chega já decadente

Serra não presta, meu mano,

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Política de embromação

Na mídia muita mentira

Governador que atira

Ferindo a educação

Deixando o ensino na mão

Esse bando de indecente

Pro povo Serra só mente

É um grande desumano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Ocupamos a Paulista

Que é hoje a grande sala

Por onde a voz embala

Fazendo ecoar na pista

A luta por mais conquista

Com um jeito irreverente

Mostrando estar descontente

Com Serra que é insano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Precisa que todo o mundo

Mantenha a forte unidade

E tendo a capacidade

De não parar um segundo

Buscando bem lá no fundo

A força firme latente

Pra vencer o incompetente

Desse imperador “Serrano”

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Para a nova jornada

Iremos ao esconderijo

Chegando lá eu exijo

Que a pauta apresentada

Que seja logo aprovada

Que passe a ser lei vigente

Pra sermos sobrevivente

Desse ninho palaciano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Estando em movimento

A nossa luta é forte

Vai dando um grande suporte

Barrando vai o tormento

Sem deixar nenhum lamento

Estudante é um afluente

Somado ao mestre é corrente

Diz que Serra é desengano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Não vamos baixar a guarda

Somos uma grande rocha

O fogo aceso na tocha

Alimentando a vanguarda

A luta é salvaguarda

Maior de que continente

Não desista, sempre tente

Com a força de um oceano

Quem coloca o povo em cano

Não pode ser presidente.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)

Nenhum comentário: