Não é preciso ter informações de bastidores para adivinhar que em poucas horas será disparada aquela que pode ser a última “bala de lama” contra a candidatura de Dilma Rousseff.
A capa da “Veja”.
Não sei ainda qual é, e material não falta.
Os depoimentos que vazaram de Eduardo Jorge e, depois, da própria Polícia Federal, para a imprensa sobre o inquérito.
As montagens eletrônicas da “brutal agressão” a Serra, que nem uma mínima marquinha deixou.
As explorações sobre a atuação do irmão de Válter Cardeal – ou seja, nada – na Eletrobras.
Ou qualquer coisa. Real ou irreal.
Tudo pode ser dito quando não se reage à altura.
Há gente interessada, dentro ou na periferia do Governo, em aceitar qualquer coisa, por medo ou por interesse na “amizade” da mídia.
E há gente acovardada por toda a parte.
Neste episódio da farsa, por exemplo, Lula e Dilma foram deixados sós. Clamei dois dias aqui para que alguém tomasse a iniciativa de exigir uma apuração formal dos fatos. Só alguns humildes mata-mosquitos foram à 35ª Delegacia Policial registrar queixa. O que podem eles contra o batalhão de advogados do PSDB?
Duvido que, aberto um inquérito policial, alguém fosse se aventurar a fraudar imagens para exibir na TV.
É sintomático que a agência Reuters, hoje, publique uma matéria do correspondente Stuart Grudgings, dizendo que “Revista (Veja) poderá ser o último obstáculo para vitória de Dilma”.
Eles tornarão estes sete dias até a eleição um palco de imundícies.
Aqui, na internet, muitos de nós poderemos dar munição para que você reaja.
Mas não é aqui que ela deve ser usada.
Vai depender de você e de cada um de nós, em todos os lugares, com todas as pessoas, abrir um escudo de luz contra a ofensiva final das forças da treva e do atraso.
Só a covardia dos mais lúcidos pode fazer derrotar o povo brasileiro.
Sejamos valentes, pois!
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