O governo Dilma precisa fazer uma autocrítica e apresentar desde já
para o funcionalismo federal uma proposta de diálogo franco e
democrático com esse segmento de profissionais, como é da melhor
tradição do PT. O IBGE por exemplo, sofre com déficit grave de pessoal e
redução de verbas. Há uma tendência em não querer mais realizar
concurso público pelo regime de contratação de ESTATUTÁRIOS, em especial
na SAÚDE. São gravíssimos os problemas no INCA no Rio de Janeiro, onde
vem sendo postergada até a realização de CONCURSO PÚBLICO exigido pelo
MP.
Que se apure o que pode ter levado o IBGE, esse INSTITUTO RENOMADO E
RESPEITADO, a ter cometido tal erro, mas, que o governo olhe com atenção
agora, e numa provável reeleição, a questão de TERCEIRIZADOS,
CONTRATADOS E COMISSIONADOS. É preciso valorizar o servidor de carreira,
é preciso dar importância ao RH, o maior patrimônio de qualquer governo
e do país na esfera administrativa.
Quanto ao que foi mudado no PNAD em termos de indicadores, o erro
acabou tornando a exploração política promovida pelo PIG e oposição em
algo ridículo. Com os números corretos, foi por terra o discurso
eleitoreiro. O Brasil avançou muito, continuou reduzindo a desigualdade,
analfabetismo, desemprego...e a oposição só tem "bandeira" quando se
pega nos erros infantis que o governo comete.
Dilma ficou 'perplexa' com erro do IBGE, diz ministra do Planejamento
IBGE admitiu 'erros graves' na Pnad e disse que desigualdade caiu no país.
Governo criou comissões para avaliar a pesquisa e buscar os responsáveis.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou neste sábado
(20) que a presidente Dilma Rousseff ficou "perplexa" com o erro do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios referente a 2013. Em uma
entrevista coletiva em que quatro ministros destacaram apenas os pontos
positivos do Pnad, Miriam relatou que se reuniu com a presidente e
outros integrantes do primeiro escalão nesta sexta (19), logo após ser
informada dos equívocos na pesquisa do IBGE.
"Ela [Dilma] reagiu como a gente disse, absolutamente perplexa que
o IBGE possa ter cometido um erro tão básico, que é não ter feito o
processo de checagem e rechecagem", afirmou a titular do Planejamento,
em entrevista coletiva, em Brasília.
Nesta sexta, o IBGE admitiu "erros graves" na Pnad divulgada na
última quinta (18). O problema está relacionado aos números das regiões
metropolitanas de sete estados brasileiros, o que afetou o resultado
nacional em vários segmentos.
A desigualdade de renda proveniente do trabalho, por exemplo,
diminuiu em vez de aumentar, como primeiramente constava na pesquisa
divulgada. O índice de desigualdade anunciado primeiramente para 2013
foi 0,498 – o número correto, segundo o instituto, é 0,495.
Depois de uma breve fala, Miriam Belchior deixou a coletiva e o
ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri, passou a fazer uma
análise dos índices corrigidos da Pnad, com o objetivo de destacar que a
desigualdade está em queda. Ele citou o índice que aponta queda nas
diferenças de renda familiar per capta. Segundo ele, o índice foi de
0,527 em 2011 para 0,524 em 2012 e 0,522 em 2013. Quanto mais próximo de
1 mais desigual, portanto a diminuição seria positiva.
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