Por Luiz Carlos Azenha
Luciana Genro fez, no conjunto, a melhor apresentação no debate da TV Globo. O ponto alto foi quando massacrou, com argumentos, o candidato Levy Fidelix, quando ambos discutiram a união civil de homossexuais. Fidelix, aliás, também apanhou no tema de Eduardo Jorge, do PV, de tal forma que saiu completamente transtornado da discussão.
Fidelix, como se sabe, marcou o debate anterior, na TV Record, ao dizer grosseiramente que “o aparelho excretor não reproduz”.
Dilma Rousseff teve uma boa atuação, especialmente porque conseguiu conectar seu discurso com o que os telespectadores haviam visto, horas antes, no último programa eleitoral do PT. A ênfase do programa foi no convencimento dos eleitores de que Dilma, afinal, representa a “verdadeira mudança”. O marqueteiro petista conseguiu adiantar a ideia de que Dilma tem a experiência para mudar com segurança. O ex-presidente Lula apareceu duas vezes no programa. Numa delas, repetiu o discurso de que seu segundo mandato foi o melhor que o primeiro.
A presidente começou bem, se adiantando às críticas de oposicionistas sobre a corrupção. Discorreu sobre as medidas que tomará para combatê-la. Dilma não fugiu a confrontos. Quando teve a oportunidade, escolheu o enfrentamento direto com Marina Silva e Aécio Neves.
Emplacou um ponto importante ao dizer que, se os eleitores querem a continuação dos programas sociais — que os adversários Marina e Aécio prometeram continuar –, o melhor a fazer é reelegendo quem os concebeu.
O ponto alto de Dilma foi quando enfrentou Marina na questão da independência do Banco Central. “Eu sugiro que a senhora leia o que está escrito em seu programa”, alfinetou a presidente, antes de descrever os prejuízos que o BC legalmente independente acarretaria.
Aécio Neves saiu-se melhor que Marina Silva — o que, a essa altura, é relevante, especialmente por causa dos indecisos. A candidata do PSB não estava em uma noite inspirada.
O único momento estranho de Aécio foi quando o tucano, ao ser escolhido para responder pelo candidato do PV, Eduardo Jorge, respondeu com os olhos esbugalhados: “Com o senhor estou disposto a conversar sobre tudo!”.
Tudo? Mesmo?
Luciana Genro foi bem praticamente em todas as suas participações. Detonou Levy Fidelix pelo ódio aos homossexuais, falou de “aecioporto” com Aécio Neves e advertiu o tucano: “Você não levanta o dedo para mim!”. Aliás, a candidata do PSOL abriu o programa lembrando aos telespectadores que os donos da TV Globo estavam entre as 5 mil famílias que vivem de juros no Brasil.
“O senhor envergonhou o Brasil”, disse Eduardo Jorge (PV) a Levy Fidelix, por conta das declarações deste no debate da Record. Foi o ponto alto do candidato verde, que teve uma atuação mais discreta desta feita.
Dos três candidatos com chances de ir ao segundo turno pelas pesquisas, Dilma Rousseff foi a melhor. No confronto direto com Aécio Neves, este conseguiu apresentar argumentos fortes quando falou sobre corrupção. Mas, ao lembrar os brasileiros de como foram os governos tucanos, Dilma Rousseff encaixou golpes dolorosos: 12,5% de desemprego e 45% de juros, por exemplo.
O debate na Globo reforçou: a possibilidade, ainda que remota, de Dilma vencer ainda no primeiro turno, conquistando a maioria dos votos dos indecisos; a possibilidade de que, havendo segundo turno, o adversário da presidente seja Aécio Neves.
Trocando em miúdos, Marina Silva — claramente abatida — foi a grande derrotada da noite.
Luciana Genro fez, no conjunto, a melhor apresentação no debate da TV Globo. O ponto alto foi quando massacrou, com argumentos, o candidato Levy Fidelix, quando ambos discutiram a união civil de homossexuais. Fidelix, aliás, também apanhou no tema de Eduardo Jorge, do PV, de tal forma que saiu completamente transtornado da discussão.
Fidelix, como se sabe, marcou o debate anterior, na TV Record, ao dizer grosseiramente que “o aparelho excretor não reproduz”.
Dilma Rousseff teve uma boa atuação, especialmente porque conseguiu conectar seu discurso com o que os telespectadores haviam visto, horas antes, no último programa eleitoral do PT. A ênfase do programa foi no convencimento dos eleitores de que Dilma, afinal, representa a “verdadeira mudança”. O marqueteiro petista conseguiu adiantar a ideia de que Dilma tem a experiência para mudar com segurança. O ex-presidente Lula apareceu duas vezes no programa. Numa delas, repetiu o discurso de que seu segundo mandato foi o melhor que o primeiro.
A presidente começou bem, se adiantando às críticas de oposicionistas sobre a corrupção. Discorreu sobre as medidas que tomará para combatê-la. Dilma não fugiu a confrontos. Quando teve a oportunidade, escolheu o enfrentamento direto com Marina Silva e Aécio Neves.
Emplacou um ponto importante ao dizer que, se os eleitores querem a continuação dos programas sociais — que os adversários Marina e Aécio prometeram continuar –, o melhor a fazer é reelegendo quem os concebeu.
O ponto alto de Dilma foi quando enfrentou Marina na questão da independência do Banco Central. “Eu sugiro que a senhora leia o que está escrito em seu programa”, alfinetou a presidente, antes de descrever os prejuízos que o BC legalmente independente acarretaria.
Aécio Neves saiu-se melhor que Marina Silva — o que, a essa altura, é relevante, especialmente por causa dos indecisos. A candidata do PSB não estava em uma noite inspirada.
O único momento estranho de Aécio foi quando o tucano, ao ser escolhido para responder pelo candidato do PV, Eduardo Jorge, respondeu com os olhos esbugalhados: “Com o senhor estou disposto a conversar sobre tudo!”.
Tudo? Mesmo?
Luciana Genro foi bem praticamente em todas as suas participações. Detonou Levy Fidelix pelo ódio aos homossexuais, falou de “aecioporto” com Aécio Neves e advertiu o tucano: “Você não levanta o dedo para mim!”. Aliás, a candidata do PSOL abriu o programa lembrando aos telespectadores que os donos da TV Globo estavam entre as 5 mil famílias que vivem de juros no Brasil.
“O senhor envergonhou o Brasil”, disse Eduardo Jorge (PV) a Levy Fidelix, por conta das declarações deste no debate da Record. Foi o ponto alto do candidato verde, que teve uma atuação mais discreta desta feita.
Dos três candidatos com chances de ir ao segundo turno pelas pesquisas, Dilma Rousseff foi a melhor. No confronto direto com Aécio Neves, este conseguiu apresentar argumentos fortes quando falou sobre corrupção. Mas, ao lembrar os brasileiros de como foram os governos tucanos, Dilma Rousseff encaixou golpes dolorosos: 12,5% de desemprego e 45% de juros, por exemplo.
O debate na Globo reforçou: a possibilidade, ainda que remota, de Dilma vencer ainda no primeiro turno, conquistando a maioria dos votos dos indecisos; a possibilidade de que, havendo segundo turno, o adversário da presidente seja Aécio Neves.
Trocando em miúdos, Marina Silva — claramente abatida — foi a grande derrotada da noite.
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