A Marinha do Brasil faz, pela primeira vez, uma operação de
fiscalização conjunta em todo o país. Com a participação da Polícia
Federal e órgãos ambientais, em um teste para a Copa do Mundo, a ação
tem o objetivo de flagrar irregularidades na documentação de
embarcações, falta de equipamentos de segurança e despejo de resíduos
químicos na costa brasileira.
No Rio de Janeiro, onde a Marinha fez simulação de procedimentos para
a abordagem, o comandante Cláudio Pereira da Costa explicou, hoje (20),
que um dos focos de atuação é a Baía de Guanabara. “O objetivo
principal é salvaguarda da vida humana, ver se a embarcação tem todos
equipamentos de segurança a bordo, mas também verificar irregularidades,
como contrabando”.
Durante a operação, os militares deixam o navio-patrulha em um bote
para fazer as vistorias em barcos pesqueiros, petroleiros ou navios
mercantes. Em algumas circunstâncias, pode ser necessário o uso da
força, como suspeita de tráfico de drogas.
Cerca de 30 mil militares e 60 navios participam da operação
nacional, que começou segunda-feira e se estenderá até sábado (22). No
Rio, 300 embarcações foram fiscalizadas e, em 11, foram constadas
irregularidades que podem gerar multas e até a retenção dos barcos. No
estado, participam a operação as polícias Civil e Militar.
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