quarta-feira, 6 de maio de 2015

Veja o programa do PT que sofreu panelaço nas áreas nobres

5 comentários:

Pedro Jacintho disse...

Jeito PT de governar. Não dá para comparar.Deve ser por isso que os Tucanos não gostam de comparações, afinal terá que lembrar ao povo, de memória curta o que eles faziam quando estavam no poder. Percebem que em suas propagandas políticas não mostram nada do que FHC fez, a razão é simples não fizeram nada, aliás, passaram oito anos desconstruindo o que seus antecessores fizeram. O Brasil quando FHC começou seu mandato era a 10ª economia mundial e terminou seu mandato colocando o Brasil na posição de 12ª. Promoveu as privatizações alegando que as empresas estatais eram deficitárias, pois bem o país tinha uma dívida pública comparativamente ao PIB de 32%, no entanto era de se supor que com a arrecadação na venda das empresas e a eliminação do tal deficit a dívida pública diminuiria, mas pasmem! esta dívida subiu para 68% do PIB. A Vale foi vendida por 4 bilhões de dólares com 700 milhões e caixa quando seu valor verdadeiro era estimado em 50 bilhões de dólares. O país foi entregue ao Lula com uma reserva internacional feita com um empréstimo de 30 bilhões com o FMI. Veio Lula, não vendeu nada do que restou para vender, pagou a dívida com o FMI, virou seu credor, e hoje temos a maior reserva em dólares de toda a nossa história, tal reserva é maior que a própria dívida externa existente, ou seja pela primeira vez temos uma dívida externa menor que nossas reservas cambiais. Os EUA tem o Brasil como o seu quarto maior credor. Tenho que concordar com os tucanos, realmente não da para comparar o incomparável, ou seja é torcer para que o povo esqueça. O PT luta para que a mídia mostre o que fizeram e faz de bom ao país, já ao passo que o PSDB faz de tudo para que ninguém descubra o quanto fizeram de mal ao país. Outra curiosidade, eles não fazem propostas, apenas reclamam da vitória do adversário desrespeitando os eleitores que não votaram neles e até mesmo os que votaram neles, pois quem não reconhece uma derrota nas urnas não merece o voto de ninguém, a não ser os votos dos lunáticos que apoiam ditaduras. isso tem uma explicação, que não é exatamente falta de proposta, afinal eles as tem, só não podem dizer porque terão que admitir explicitamente o quanto são lesa pátrias. Esta gente sempre ganhou eleições na base da mentira e agora não podem mais mentir sem que em tempo real venha o desmentido, ou seja o monopólio da mentira caiu por terra. Agora a mentira vai ter que conviver com a verdade, só que esta tem vida longa e a outra tem pernas curtas. Perderam entreguistas!

Pedro Jacintho disse...

Por que acho o ajuste econômico no estilo neoliberal ineficaz quando o mesmo é promovido por governos de esquerda? por uma razão muito simples, os agentes econômicos financeiros e exportadores não confiam porque o veem como transitório e não permanente caso a direita estivesse no poder. Quem não se lembra de que ha pouco tivemos os combustíveis com queda nos preços quando o cenário econômico permitia, tivemos queda nos preços da tarifa da energia, ou seja, preços que sempre foram extremamente rígidos à queda, mas muito flexíveis a aumentos, de repente se comportando como tomates nas feiras. Tivemos a diminuição pela metade nos juros do cheque especial, do cartão de crédito e do CDC e agora voltou ao patamar de antes de 2003 e mesmo assim tais agentes não se sentem confortáveis porque no fundo sabem que é transitório. Tenho 51 anos, por 38 anos vivi num país de arroxo em que os preços da gasolina e FMI eram temas de anedotas e piadas, temas para piada ha muito extinto. Dilma a meu ver erra ao fazer o ajuste com o remédio que a direita usa como tratamento de uma doença crônica, para eles arroxo não é doença é vida. Veja que curioso, as empresas do setor produtivo no primeiro trimestre deste ano tiveram uma queda nos lucros de 41% ao passo que o financeiro um aumento de 42%, ora se é um ajuste todos não deveriam participar dele? Dilma deveria cobrar a conta daqueles que nunca se cobrou, tais como o imposto sobre as grandes fortunas e combater a sonegação futura e passada. Sem dúvida seria um montante muito maior que os oitenta bilhões dos quais o povo não tem sobrando. Não é estranho convivermos por 12 anos com a inflação dentro da meta, juros mais baixos e os menores níveis de desemprego, no entanto o ministro Mantega sempre atacado pela mídia e a oposição por uma inflação que beirava o teto da meta e agora se calam diante de um ministro da fazenda que dobra os juros e ultrapassa o famigerado teto da meta inflacionária em apenas cinco meses? Vamos refletir, afinal se esperarmos pelos renomados intelectuais da economia, do jornalismo, da cultura e da própria justiça vamos perder nosso tempo, pois todos venderam a alma ao diabo...

Saraiva 13 disse...

Pedro, bom dia! Parabéns pelo excelente texto. Quando Lula quitou a dívida com o FMI em seu primeiro mandato e depois com o Clube de Paris, a mídia não divulgou, mas o G1 deu uma pequena nota e então imprimi. Quando falava pras pessoas que não tinham votado nele. Elas me perguntavam: "Mas a dívida não era impagável ?" Então eu dizia se Lula não se reeleger e o PSDB voltar ao poder a dívida vai voltar. Eles acabaram votando em LULA. Foi aquele trabalho formiguinha que consegui muitos votos pro LULA. Em 2008, já estava aposentado como Juiz de Direito e fiz um curso de extensão de jornalismo na UFRJ sobre manipulação de mídia e criei o Blog. Já escrevi muito a respeito do que você disse com todo acerto. Meu blog está meio parado, porque estou envolvido na venda de um apartamento aí no Rio e compra de outro em Fortaleza onde vou passar a morar a partir de julho deste ano. As matérias vão voltar. Obrigado pelo seu comentário e espero que os leitores do blog também o leia. Grande abraço,
Saraiva

Pedro Jacintho disse...

Saraiva, fico honrado com seu elogio, mas o que me deixa mais feliz é que você não desistiu do Brasil. Torço para que volte à atividade o mais depressa possível. O Brasil precisa dos bons intelectuais, e nesta conjuntura parecem quase extintos. Será que é tão difícil gostar do Brasil?

Pedro Jacintho disse...

Assusta-me o silencio dos intelectuais, jornalistas, renomados escritores e artistas por não se pronunciarem diante de um congresso de achacadores e o aparecimento de pessoas que a Priore se colocavam no campo dos democratas e de repente se emergem aos montes revelando uma face que parecia ter morrido junto com Hitler. Não estou falando de Merval, Reinaldo Azevedo e companhia, afinal estes já são lixo e escória ha muito sabido, de modo que não me impressiona e nem me surpreende suas escolhas. O que me impressiona é uma imprensa uníssona no combate a um partido político que na pior das hipóteses seria corrupto tanto quanto aos demais partidos, mas mesmo neste quesito onde se concentra sua desconstrução é absolutamente falso, afinal até nos casos comprovados e julgados pela justiça por praticas ilícita de políticos facilmente averiguada oficialmente, o PT está muito longe de ser o mais corrupto. A acusação de ter aparelhado as estruturas do Estado é outra mentira descarada, pois é vítima dela, justamente por abri mão de práticas do passado desta oposição quando governaram, e por conta disso convivemos praticamente com um governo paralelo, onde órgãos de controle do Estado tentam parar o país sem elementos que evidenciam mal conduta apenas para constranger o governo em favor da oposição, mostrando que em vez de investigar e passar o país alimpo fazem política partidária. Fico pensado o que os motivam a promover isso, todas as indagações só levam a uma resposta, não gostam e não querem o protagonismo do povo brasileiro. Se formos comparar o país de hoje e o de 2002, fazendo um paralelo sobre alguns temas que sempre foi notícia na mídia: O preço da gasolina, FMI, fome, Dívida externa, Moradia, ensino superior e técnico, consumo, emprego e aumento da renda das famílias, não vou dizer qual a realidade destes temas hoje e no passado, pois já estou cansado de sabe-los e vocês também. A pergunta então é o que os incomodam? Estão a resposta mais adequada é: Querem voltar ao passado, afinal alguém estava se dando muito bem, só que as custas do povo. Neste cenário será muito difícil a oposição ganhar eleições no campo democrático, afinal o povo ficou muito feliz em se livrar desta carga indigesta.