domingo, 31 de agosto de 2008

VEJA, STF E SEUS AGENTES ?

Ontem fiz o seguinte comentário no site do terra.
VEJA, STF E SEUS AGENTES?
Mais uma vez a Veja publica matéria onde a fonte, um agente da ABIN não identificado, "como um objeto não identificado" da música.
Me engana que eu gosto.
Está na cara que tudo não passa de armação da Veja, o ministro ? do STF Gilmar Mendes, a vergonha para a Magistratura nacional e o Senador da Oposição.
Por que não transcreveram o que o "agente" teria ouvido da Dilma e José Murcio? Tudo que a Veja publica tentando atingir órgãos do governo normalmente não dura uma semana para ser desmentido. VEJA E GLOBO, farinha do mesmo saco, fazem parte do PIG - PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA.
Destaco agora, que um dos comentaristas chamou atenção para o fato da Veja dispor da matéria desde 15 de julho, segundo se deduz da própria matéria da revista, mas não publicou antes porque todas as atenções estavam voltadas para as olimpíadas e a revista não teria vendagem.
Hoje recebo a matéria abaixo por e-mail do BLOG DO MELLO, que está entre os meus favoritos, transcrevendo na íntegra.

BLOGO DO MELLO
O pretenso grampo da ABIN no gabinete do presidente do STF
Posted: 31 Aug 2008 09:02 AM CDT
Por que a ABIN grampearia Mendes, se por mais que descobrissem algo gravíssimo sobre ele, não seria nada, comparado ao fato de ter sido grampeado o presidente de um dos Três Poderes que são os pilares de nossa democracia? Se descobrissem, por exemplo (e não estou insinuando nada), que o ministro é pedófilo, gay e pratica um canibalismo estilo Bokassa, ainda assim ficaria pior o governo por tê-lo grampeado. A revelação do grampo encobriria o conteúdo do que viesse a ser divulgado.
Admitindo-se que o governo grampeasse o ministro apenas para obter informações de seu interesse, sem divulgá-las, vem a seguinte pergunta: Precisaria o governo grampear o presidente do STF para saber o que ele pensa, que apito toca, que camisa veste, se isso está claro, claríssimo, em toda a trajetória de Gilmar Mendes, desde antes de ser ministro do Supremo, quando foi advogado-geral da União no governo FHC e defendeu tudo aquilo que foi praticado no “limite da irresponsabilidade”? O que descobriria de novidade, que não estivesse contido no já famoso artigo do jurista Dalmo Dallari?
Pra finalizar: que diabo de grampo é esse que, ao final, vaza para a Veja um diálogo entre Mendes e Demóstenes Torres, um dos principais senadores oposicionistas (ambos recentemente envolvidos até o pescoço com o caso Daniel Dantas), onde os dois saem na fita de tal modo puros, pios, honestos e angelicais, como se fosse um copy & paste de um diálogo entre o papa e madre Teresa de Calcutá?...
No entanto, como era de se esperar, no dia de hoje nossa mídia corporativa só trata disso, aparentando surpresa e indignação, quando está apenas repetindo o velho esquema: a Veja solta a pretensa bomba, o JN repercute, os jornalões reproduzem no domingo e durante a semana suítam. Depois o assunto vai sumindo para as páginas internas, até cair no esquecimento, cumprindo assim sua motivação essencial, que não é buscar a verdade, nem ao menos esclarecer algo, mas apenas vender jornal, revista e espaço publicitário - aquilo que Ali Kamel chama de “jornalismo independente”.

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