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Saraiva
Iraque e a oportunidade de ouro de Sarkosy. Soltem Muntadar Al-Zaidi!
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Há alguns anos países como EUA, Inglaterra, França e Alemanha tinham uma estreita relação com o Iraque. Armaram e treinaram o exército de Saddam Hussein dando-lhe plenas condições de enfrentar e derrotar qualquer inimigo, principalmente as facções opositoras ao regime do ditador e às políticas externas adotadas pelos países "aliados".Estes países estavam apenas defendendo seus interesses inconfessáveis, como fizeram na América Latina ao patrocinar os golpes, e fazem até hoje quando apoiam governos fascistas. Creiam, se algum militar daquela época tivesse se rebelado contra eles, teria o mesmo destino de Saddam.
Tanto é assim que em março de 2003, os países que demonstravam amistosidade e cooperação, em tempo recorde, invadiram o Iraque, capturaram e mataram Saddam Hussein e transformaram o país das mil e uma noites num pesadelo de escombros fumegantes.Foram meses de bombardeios diuturnos, testando novas armas, destruindo monumentos e achados históricos, praticando tiro ao alvo em civis, humilhando e torturando uma nação. E pasmem, os que governam o Iraque, hoje, são os "poodles" dos pitbulls americanos, estão sempre abanando o rabo para os "Chefes de Estado" dos países agressores.Pois muito bem, o Iraque recebeu esta semana a visita inesperada do presidente francês, Nicolas Sarkosy, que declarou cinicamente para a imprensa que sua visita era uma demonstração de apoio à reconstrução do Iraque, e que só assim eles, os franceses, poderiam sair da crise mundial financeira deflagrada pelos EUA.* Ele expressou a boa vontade da França para "desenvolver as relações com o Iraque em vários campos, principalmente nos de energia, reconstrução, armamento e treinamento de policiais, assim como no rearmamento do Exército iraquiano".Em resumo, ajudaram a destruir o país e agora querem vender seus serviços para reconstruí-lo, como uma solução viável para contornar os problemas da crise, e para isso, se propõe inclusive a rearmar o exército iraquiano, até surgir outro que se oponha a eles. Por favor, soltem Muntadar Al-Zaidi.*(Este parágrafo, se observarem bem, verão que não é meu. Apesar de parecer um leve toque de ironia, é do G1 como podem verificar aqui, e quando eles dizem " Ele expressou a boa vontade da França" estão apenas exercitando o jornalismo que aprenderam a fazer sob o comando de Ali Kamel)Rita Ribeiro comentou: Poder-se-ia dizer que o inferno - não acredito nele, a não ser no sentido figurado - está cheio de boas intenções. Mas nem mesmo isto cabe aí. A declaração do presidente francês revela cinismo, pura e simplesmente, uma oportunidade de manipulação ideológica das pessoas que assistem a tudo que passa nos meios de comunicação, sem criticar.Claro que toda a ofensiva belicosa de Bush e seus comparsas, desde o início, pretendeu abrir mercados, financiar a indústria bélica americana, um de seus patrocinadores eleitorais, pela aculturação dos países resistentes do mundo árabe.E, em certa medida tem dado certo. Assim, agora, como parte de um plano bem orquestrado, vão construir um mercado no Iraque. Sempre a lógica ferrenha do capitalismo por trás das ¨boas intenções¨...
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Por: Carlinhos Medeiros às 00:01 1 comentários links
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