sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PROPINA NO ALTO ESCALÃO


Matéria também copiada do Blog O TERROR DO NORDESTE do Amigo Gilvan.

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Saraiva


PROPINA NO ALTO ESCALÃO

13/02/2009A corrupção na polícia paulista estava enraizada no mais alto escalão. É o que sustenta o investigador de polícia Augusto Pena, preso desde maio de 2008 por extorsão. Pena acusa o ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do governo José Serra, Lauro Malheiros Neto, de vender cargos de chefia na Polícia Civil. Delegados pagavam entre 100 mil reais e 300 mil reais, além de propinas mensais, para conseguir os cargos desejados, segundo o investigador. As altas quantias desembolsadas compensariam, pois os policiais seriam mantidos em delegacias onde poderiam praticar crimes como extorsão.Pena disse que seis delegados – cujos nomes são mantidos em sigilo –, teriam pago propina a Malheiros. Ele apontou ainda o envolvimento de outros catorze policiais civis no mesmo esquema. O ex-secretário-adjunto foi exonerado em 2008, logo após a prisão do investigador.O policial foi preso acusado de extorquir integrantes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC). Na época, ele negou ligações com Malheiros.Na quarta-feira 4, Pena formalizou a denúncia contra o ex-secretário-adjunto em depoimento aos promotores do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), em troca de possível delação premiada, para reduzir sua pena. O esquema de corrupção, de acordo com o policial, funcionava na sede da Secretaria de Segurança de São Paulo, no centro da capital paulista.Pena acusou Malheiros de ter recebido propina dentro de seu gabinete. Os 300 mil reais que teriam sido entregues ao ex-secretário-adjunto, conforme o depoimento do investigador, tiveram como objetivo a anulação de processo administrativo que originou a expulsão de três policiais civis do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic).Malheiros nega as acusações. Segundo seu advogado, Alberto Toron, Pena “é uma pessoa absolutamente desqualificada, um corrupto confesso que fala sem prova e sem lastro nenhum”.
CartaCapital.
Postado por TERROR DO NORDESTE às 09:49 1 comentários

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