terça-feira, 21 de junho de 2011

Cristina Kirchner deve vencer no 1º turno com facilidade

Rede Brasil Atual

A presidenta Cristina Kirchner segue com caminho aberto para ser reeleita em primeiro turno na Argentina na votação de outubro. A poucos dias do fim das inscrições de chapas, no sábado (25), uma pesquisa mostra que a atual chefe de Estado abriu 37 pontos para o segundo colocado, Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical (UCR) e filho do ex-presidente Raúl Alfonsín (1983-1989) – 48,6% a 11,8%.

A grande vantagem constatada na província de Buenos Aires, onde votam um em cada quatro argentinos, desenha um panorama amplamente favorável ao oficialismo, que deve garantir a reeleição também do governador Daniel Scioli.

O percentual de 50% das intenções de votos obtidos por Cristina na província mais povoada é superior ao que ela obteve ao fim da campanha de 2006 e está bem acima do registrado no interior do país. “Pesa o clima de reativação e de boa imagem dos dois governos, o nacional e o de Buenos Aires. Scioli e sua boa relação com o governo serão chave, decisivos”, afirmou o consultor Enrique Zuleta Puceiro ao jornal Página12, responsável pela divulgação do levantamento.

O levantamento constatou também que o segundo colocado nas pesquisas tem enfrentado dificuldades em fazer decolar sua campanha. A leitura do instituto Opinião Pública é de que o apoio ao empresário Francisco De Narváez em sua candidatura provincial foi o principal fator para perder votos. “Atenção, ainda há que ver que atitude toma uma parte da militância do radicalismo, que não recebe com muito entusiasmo o passo que deu Alfonsín”, analisa Puceiro. Outro fator é que o governador de Santa Fé, Hermes Binner, resolveu entrar na disputa, o que pode dividir o eleitorado ligado ao radicalismo. Por ora, Binner soma 6,8% dos votos.

A esta altura, os analistas não encontram muitas possibilidades de que Cristina saia derrotada. A presidenta goza de aprovação nacional na casa dos 70%. “Há um clima favorável tanto no campo quanto nas demais atividades econômicas. A maioria das pessoas acredita que as coisas vão bem”, resume o consultor.

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Do Blog O Esquerdopata.

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