Que papelão o de Fernando Henrique Cardoso, justo no dia do seu aniversário, quando completa 80 anos, o ex-presidente mostra que o tempo não lhe ensinou ainda a ser mais humilde e generoso.
Após a carta e mensagem de Dilma postada em um site para registrar os parabéns pela vida do “oitentão” FHC, num claro gesto de grandeza da atual presidenta, que tantas vezes foi atacada inclusive pelo “soberbo” sociólogo, direta e indiretamente por fazer parte do governo Lula e ser candidata a sua sucessão, esperava-se que o homem a quem tantos enxergam como um “modelo” de classe e cultura tivesse um gesto maior, e não aproveitasse as duas páginas que O Globo lhe ofereceu, para mais uma vez investir contra Lula, e ao chamá-lo de “mesquinho” dar ao jornal a oportunidade de praticar seu esporte preferido, que é o de achincalhar o ex-presidente.
Fernando Henrique Cardoso se mostrou mais uma vez um ressentido, um despeitado, alguém incapaz de dar um passo na direção de superar “rusgas” que não levam a lugar nenhum. Como é difícil para o intelectual, aceitar a incontestável conclusão de que Lula foi um presidente mais carismático, hábil, empreendedor, bem sucedido e aprovado pelos brasileiros. Como é difícil para FHC reconhecer que todo seu estudo e cultura, não lhe deram a visão de vida e de Brasil que o operário de pouca escolaridade possui, e que através dela marcou de forma positiva sua passagem pelo maior cargo da República.
Lula saiu do governo aplaudido e elegendo a sua sucessora, FHC passou a faixa presidencial quase que escorraçado pelo povo, entregando um país quase que falido e com o plano Real prestes a desmoronar.
Amparado e carregado nas costas pela Mídia de plumagem tucana, a biografia de FHC tenta ser refeita, para que ele deixe de ser o ex-presidente que aplicou o golpe da reeleição para si mesmo ou que disse que o PSDB deve esquecer o voto do povão.
Não há de ser com esse tipo de declaração, grosseira e totalmente fora de hora, que FHC vai conseguir melhorar “seu filme queimado” com o povo brasileiro.
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