Edmundo foi preso em um flat em São Paulo mas a Justiça fluminense mandou soltá-lo
A desembargadora da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Rosita Maria de Oliveira Netto, concedeu nesta quinta-feira (16) habeas corpus ao ex-jogador Edmundo, que foi preso na madrugada de hoje em um flat na capital paulista.
O ex-atleta teve o mandado de prisão expedido no início desta semana pela VEP (Vara de Execuções Penais) do TJ-RJ por causa do processo em que foi condenado em 1999 a quatro anos e seis meses de prisão. Edmundo foi acusado de provocar um acidente que causou a morte de três jovens em um acidente de carro em 1995, na Lagoa, zona sul da capital fluminense.
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Para conceder o habeas corpus, a desembargadora aceitou as alegações da defesa de Edmundo, que argumentou que a prisão era ilegal porque a sentença ainda não foi transitada em julgado (percorrido todas as instâncias judiciais). O Ministério Público ainda pode recorrer.
Policiais civis do Rio de Janeiro foram a São Paulo para cumprir o mandado de prisão contra Edmundo mas já estão cientes do habeas corpus e vão liberar o ex-jogador na própria capital paulista.
Edmundo estava aguardando em São Paulo a sua transferência para o Rio. Ele fo preso em um flat na região do Itaim Bibi, na capital paulista, após uma denúncia anônima. Depois da prisão, o ex-jogador prestou depoimento durante cerca de quatro horas.
Por volta das 5h, ele deixou a delegacia em uma Parati vermelha, descaracterizada, da polícia, e sem falar com a imprensa, foi realizar exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) localizado na região da Ceagesp, na zona oeste. Após o exame, o ex-jogador voltou para a carceragem da Delegacia Seccional.
Edmundo ficou em uma cela que tinha 2,5 metros por 2,5 metros. Não havia colchonete nem janela. Pela manhã, ele recebeu a visita de dois amigos, que levaram café da manhã.
Até ontem (15), Edmundo era considerado foragido da Justiça. Agentes da Polícia Civil do Rio percorreram cinco endereços registrados em nome do ex-atleta, que não foi localizado. Seus telefones celulares também ficaram desligados.
O juiz que expediu o mandado contra Edmundo, Carlos Eduardo Figueiredo, da VEP, não aceitou o pedido de prescrição do caso feito pelos advogados do ex-jogador. Ele alegou na ocasião que o prazo para prescrição ainda não havia sido esgotado.
Do Portal do IG.COM.BR
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