Dizem que ser patriota está fora de moda. Parece que grande parte de nossa imprensa reza por essa cartilha.
Como explicar, a CAMPANHA CRIMINOSA que está em curso, alardeando um
risco de APAGÃO e RACIONAMENTO de energia, muito além da realidade e
probabilidade de que isso venha de fato a ocorrer.
Não é querer que a imprensa oculte ou minimize problemas que existem
no país, o que não se admite, entretanto, é que ela aumente, invente e
crie um ambiente totalmente desfavorável para o Brasil, causando dúvida
injustificável em possíveis investidores nacionais e internacionais.
Sistemas de Geração e transmissão de energia estão sujeitos, NO MUNDO
TODO, a ocorrência de falhas ou interrupções, que podem ter origem em
vários fatores, alguns deles climáticos.
As USINAS ATÔMICAS do Japão sofreram sério abalo com um TSUNAMI. As
recentes NEVASCAS nos EUA, deixaram milhões de americanos sem energia
por muitas horas, aumentando o sofrimento das pessoas, causado pelo frio
intenso, acima do suportável.
No Brasil vivemos o pior VERÃO dos últimos 90 anos. A conjugação de
ONDA DE CALOR com ESTIAGEM, no Sul e Sudeste, fez com que reservatórios
de Hidrelétricas e Companhias de Abastecimento de ÁGUA, chegassem a
níveis críticos. Térmicas foram acionadas (É para isso que elas
existem), e o excedente de energia da REGIÃO NORTE foi transferido pelos
LINHÕES.
Até agora funcionou perfeitamente, e nem mesmo a interrupção de
energia que parte do SUL/SUDESTE sofreu a cerca de 15 dias, durante
aproximadamente 1 hora, pode ser considerada como uma falha grave ou
algo preocupante.
O que nossa imprensa deveria estar dizendo, é que o Brasil hoje tem
reserva de energia, que continua investindo em mais GERAÇÃO e
TRANSMISSÃO, que tem passado pela ESTIAGEM e paralelo crescimento de
consumo devido ao forte CALOR, de forma segura, diferente do que ocorreu
em 2001/2002, quando os RESERVATÓRIOS ficaram tão baixos como hoje,
mas, não havia reserva, não haviam TÉRMICAS, não haviam linhas de
transmissão para remanejar energia, e sofremos vários APAGÕES GRAVES e
RACIONAMENTO, que afetou gravemente o curto e médio prazo de
desenvolvimento do país. A imprensa deveria dizer isso, por ser a
VERDADE, por ser a prova de que o Brasil de hoje está melhor preparado
para enfrentar problemas de estiagem, do que estava em 2002.
Acontece que nossa imprensa (grande parte dela / MONOPÓLIOS
VERGONHOSOS) além de não primar por ter postura de defesa dos interesses
do país, ainda atua como braço de partido político da oposição. E aí
parte para as manchetes MANIPULADAS - APELATIVAS, ao invés de abordar o
assunto de forma equilibrada, apontando falhas, mas, sem fazer campanha
de TERRORISMO MIDIÁTICO.
A chuva que já começa a cair na região SUL e SUDESTE, deve em breve
recompor os níveis dos nossos reservatórios, com a queda da temperatura a
demanda por energia vai diminuir e a situação terá sido superada, com
competência. Como sabemos que a tendência de repetição dessas ONDAS DE
CALOR E ESTIAGENS é crescente, convém sim, fazer uma grande CAMPANHA por
uso racional da energia, com programas que incentivem o CONSUMO
CONSCIENTE. Convém ainda aumentar o investimento em energia SOLAR e
EÓLICA, além de finalizar obras que estão em andamento como a USINA
ANGRA 3 e as HIDRELÉTRICAS da Região Norte.
O que os brasileiros esperam é que o governo administre bem essa
questão da energia, que se empenhe em ser mais competente e precavido, e
que a imprensa pare de fazer TERROR, tenha responsabilidade com a
informação que publica e, se não for pedir muito, que tenha um pouco de
amor por nosso país.
Lobão: país tem sobra de energia para garantir fornecimento em momentos difíceis
14/02/2014 - Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou hoje (ontem -
14/02) que o risco de desabastecimento de energia elétrica no país é
mínimo. No entanto, ressaltou Lobão, existe sempre uma taxa mínima de
risco, se as condições forem absolutamente adversas, se não houver
chuva.
“Como não contamos com esse quadro, eu tenho que entender que esse
risco praticamente não existe”, destacou o ministro, que participou da
apresentação do novo diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), Reive Barros dos Santos.
Lobão é o presidente do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que apresentou ontem (13) relatório sobre o suprimento de energia para este ano.
“Os reservatórios estão baixos, mas estamos vendo os estudos, que
indicam boas possibilidades de chuvas daqui para a frente. O que nós
dissemos no relatório foi uma palavra de segurança para o consumidor
dizendo que o sistema é bom e planejado. Nós temos sobra de energia para
garantir o fornecimento em momentos difíceis como esse”, acrescentou.
O ministro falou ainda sobre o déficit de R$ 5,6 bilhões para 2014,
apresentado pela Aneel, e o impacto que pode haver na conta de luz dos
consumidores. Ele informou que ainda hoje terá uma reunião com
representantes do Tesouro Nacional para discutir o assunto, mas que o
momento ainda não é de tomada de decisão.
“O governo vai avaliar e decidir o que fazer. Estamos estudando o
cenário inteiro e depois tomaremos alguma decisão, sobretudo do ponto de
vista do Tesouro. Mas não há, neste momento, nenhuma fixação de regras,
normas e decisões”, disse Lobão.
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