quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Lula adverte para 'calote humanitário' dos países ricos ao Haiti

Soldado brasileiro em missão humanitária no Haiti.

Não vamos nos esquecer do Haiti

Em 2014, completam-se dez anos de presença da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti e quatro anos do terremoto que devastou e agravou a frágil situação deste que é o país mais pobre da América Latina.

Grandes crises institucionais e catástrofes naturais levam países às manchetes em todo o mundo e despertam durante algum tempo a atenção da imprensa internacional e dos governantes. Mas depois, sobretudo se o país vitimado é pobre e periférico, sem peso no jogo geopolítico global, os holofotes se apagam, as notícias se tornam cada vez mais raras, o clamor de solidariedade arrefece e boa parte das promessas de apoio são esquecidas. Até porque a reconstrução das áreas atingidas e a solução real dos problemas de suas populações não acontece, obviamente, na mesma velocidade com que as notícias são difundidas na internet e na televisão. Exige uma atuação paciente e continuada, com inevitáveis altos e baixos, ao longo de anos, que vá muito além do socorro humanitário. E isso supõe um forte compromisso ético e político dos países envolvidos.

Um comentário:

Pedro Jacintho disse...

Os EUA ainda vão transformar a América Latina em um mar de sangue quando o povo perceber o poder que tem com a democracia e os EUA perceberem o quanto vão perder com ela. Uma prova que seu império não consegue sobreviver sem a exploração dos povos. Ha história nos revela como se alterna períodos de democracia e de ditaduras e estas sempre vieram depois de governos populares, ou seja, quando tentam fazer mudanças que levam melhorias para o povo, e isso só é possível reduzindo o empreguismo, portanto com mais nacionalismo. No caso agora o pré-sal, com a mudança do marco regulatório do petróleo as riquezas deste mineral cerca de 80% ficará aqui para as famílias brasileiras e na situação anterior ficávamos apenas com 10%, de modo que é evidente a perda das multinacionais e o ganho do nosso país cuja demanda por recursos para corrigir desigualdade social são enormes. Sejamos espertos, não vamos confundir elementos patrióticos defendidos por governos progressistas com comunismo ou coisa parecida. O comunismo não cabe mais no mundo, até Cuba já está lentamente fazendo reformas. No entanto um pouco de defesa do intertece nacional é de suma importância para o desenvolvimento deste país. Veja o país há 11 anos era a 12º economia e hoje já é a 6° apenas rompendo com atitudes entreguistas, onde se vende tudo sem o menor critério ativos do país e fragilizando o Estado a pretexto de boa gestão, mas na verdade fazendo o jogo das transnacionais. Gosto muito de multinacionais, no entanto de empresas brasileiras gerando riquezas para nosso país fora dele e dentro dele. Ser apenas servos do capital estrangeiro é burrice, como não sou burro acredito naqueles que preservam as riquezas do país e as multiplicam e não naqueles que as entregam.