O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta sexta-feira
(7) ao STF (Supremo Tribunal Federal) documento em que sugere que o
deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) seja condenado no processo do
mensalão mineiro a 22 anos de prisão por lavagem de dinheiro e peculato
(desvio de dinheiro público).
O documento, chamado de alegações finais, traz apresenta as conclusões do Ministério Público Federal, responsável pela acusação, com base nas provas colhidas no processo.
Na ação, Azeredo é acusado de ter participado de um esquema de corrupção, operado pelo ex-publicitário Marcos Valério, o mesmo do mensalão petista, para o desvio de verbas e arrecadação ilegal de recursos para a campanha eleitoral do PSDB em 1998 para o governo mineiro.
Azeredo é réu no processo do mensalão tucano acusado de caixa dois e compra de votos na campanha eleitoral de 1998, quando disputou a reeleição contra o ex-presidente Itamar Franco, e perdeu.
Em entrevista recente, Azeredo voltou a negar as acusações. "O nome [mensalão] é indevido. Mensalão foi o nome cunhado para o pagamento mensal a parlamentares em troca de apoio político no Congresso Nacional. Isso nunca aconteceu em Minas Gerais", disse o tucano.
Próximos passos
As alegações finais da Procuradoria vão ser encaminhadas ao relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, que abrirá prazo de 15 dias para a defesa apresentar os seus argumentos finais.
Em seguida, o ministro irá elaborar o seu voto, sem data para ser concluído. A partir daí, o processo segue para o revisor, ministro Celso de Mello, elaborar também o seu voto.
Embora não haja prazo, a expectativa no STF é de que o julgamento aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.Informações Uol
O documento, chamado de alegações finais, traz apresenta as conclusões do Ministério Público Federal, responsável pela acusação, com base nas provas colhidas no processo.
Na ação, Azeredo é acusado de ter participado de um esquema de corrupção, operado pelo ex-publicitário Marcos Valério, o mesmo do mensalão petista, para o desvio de verbas e arrecadação ilegal de recursos para a campanha eleitoral do PSDB em 1998 para o governo mineiro.
Azeredo é réu no processo do mensalão tucano acusado de caixa dois e compra de votos na campanha eleitoral de 1998, quando disputou a reeleição contra o ex-presidente Itamar Franco, e perdeu.
Em entrevista recente, Azeredo voltou a negar as acusações. "O nome [mensalão] é indevido. Mensalão foi o nome cunhado para o pagamento mensal a parlamentares em troca de apoio político no Congresso Nacional. Isso nunca aconteceu em Minas Gerais", disse o tucano.
Próximos passos
As alegações finais da Procuradoria vão ser encaminhadas ao relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, que abrirá prazo de 15 dias para a defesa apresentar os seus argumentos finais.
Em seguida, o ministro irá elaborar o seu voto, sem data para ser concluído. A partir daí, o processo segue para o revisor, ministro Celso de Mello, elaborar também o seu voto.
Embora não haja prazo, a expectativa no STF é de que o julgamento aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.Informações Uol
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