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Saraiva
CRÉDITO.Bancos oferecem mais de R$ 76 bilhões.Foi apenas uma "marolinha"
Clique na imagem e veja o governo do presidente Lula acabando com a "tsunami da imprensa corrupta" e transformando-a numa "marolinha".
Bancos oferecem mais de R$ 76 bilhões.
Vânia CristinoO crédito para pessoas físicas e jurídicas está voltando a toda velocidade nos bancos públicos. Pressionados pelo governo para se transformarem na alavanca para o consumo, tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa econômica Federal têm anunciado, a cada mês, uma novidade: ora são os prazos para os financiamentos que aumentam, ora são as taxas de juros que caem e agora, por fim, veio mais dinheiro para várias operações. Esse esforço concentrado já vem apresentando resultados. Segundo o último levantamento divulgado pelo Banco Central, nos 12 meses terminados em abril os bancos públicos ganharam mercado. Sua participação na concessão de crédito aumentou quatro pontos percentuais, passando de 34% para 38% de todo o crédito concedido pelo sistema bancário no país. No mesmo período, os bancos privados viram sua participação no mercado se reduzir de 44% para 42%. O mesmo aconteceu com os bancos privados estrangeiros. Nesse caso, a queda foi de 22% para 20%. De acordo com os dados do Banco Central, o sistema financeiro privado nacional ainda detém o maior volume de crédito na praça, mas o ritmo de concessão vem diminuindo. De março para abril, por exemplo, o volume de crédito ofertado pelas instituições privadas aumentou 3,3%, passando de R$ 521,534 bilhões para R$ 523,266 bilhões. Nos bancos públicos a oferta de crédito de um mês para o outro cresceu 9,6%, passando de R$ 466,343 bilhões para R$ 470,825 bilhões. Pessoa física Só o Banco do Brasil anunciou, há poucos dias, a disposição em elevar o crédito pessoal de um terço dos seus clientes em R$ 13 bilhões. Cerca de R$ 3 bilhões deverão ser utilizados esse ano. A meta do BB é alcançar o nível de crédito para pessoas físicas dos seus principais concorrentes no mercado, hoje em torno de R$ 100 bilhões, em três anos. Atualmente, esse volume de crédito, no BB, é de R$ 61 bilhões. Além disso, o BB vai entrar no segmento habitacional. Para tanto já pegou R$ 500 milhões no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O carro- forte da Caixa é o empréstimo para a aquisição da casa própria. Nessa área, o balanço da instituição até o fim de maio indica que o financiamento habitacional dobrou, tanto em volume de recursos quanto em quantidade de unidades financiadas. A Caixa já aprovou, este ano, empréstimos no valor de R$ 13,2 bilhões. O dinheiro é suficiente para financiar a casa própria para 270 mil famílias. Os recursos da Caixa para habitação serão incrementados pelo dinheiro disponibilizado pelo governo federal para o programa Minha Casa, Minha Vida. Só de subsídio da União são R$ 16 bilhões em três anos para as famílias com renda de até três salários mínimos. Mais R$ 10 bilhões são de subsídios do FGTS (R$ 7,5 bilhões) e Tesouro Nacional (R$ 2,5 bilhões) para as famílias com renda entre três e seis salários mínimos. O orçamento tradicional do FGTS, ou seja, fora do programa Minha Casa, Minha Vida, é de R$ 19 bilhões este ano, só para habitação. Além disso, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil dispõem de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para emprestar em diversos programas voltados para a geração de emprego e renda. Recentemente o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) inovou e resolveu não só tabelar os juros máximos que os bancos oficiais podem cobrar dos tomadores, como também exigiu o cumprimento da cláusula que proíbe a demissão pelas empresas beneficiárias dos empréstimos. As linhas de crédito aprovadas dentro desse perfil somam R$ 500 milhões e são para as revendedoras de veículos usados, financiamento de motos e prestadores de serviços turísticos.
Postado por APOSENTADO INVOCADO 1 às Domingo, Junho 07, 2009 0 comentários Links para esta postagem
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Bancos oferecem mais de R$ 76 bilhões.
Vânia CristinoO crédito para pessoas físicas e jurídicas está voltando a toda velocidade nos bancos públicos. Pressionados pelo governo para se transformarem na alavanca para o consumo, tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa econômica Federal têm anunciado, a cada mês, uma novidade: ora são os prazos para os financiamentos que aumentam, ora são as taxas de juros que caem e agora, por fim, veio mais dinheiro para várias operações. Esse esforço concentrado já vem apresentando resultados. Segundo o último levantamento divulgado pelo Banco Central, nos 12 meses terminados em abril os bancos públicos ganharam mercado. Sua participação na concessão de crédito aumentou quatro pontos percentuais, passando de 34% para 38% de todo o crédito concedido pelo sistema bancário no país. No mesmo período, os bancos privados viram sua participação no mercado se reduzir de 44% para 42%. O mesmo aconteceu com os bancos privados estrangeiros. Nesse caso, a queda foi de 22% para 20%. De acordo com os dados do Banco Central, o sistema financeiro privado nacional ainda detém o maior volume de crédito na praça, mas o ritmo de concessão vem diminuindo. De março para abril, por exemplo, o volume de crédito ofertado pelas instituições privadas aumentou 3,3%, passando de R$ 521,534 bilhões para R$ 523,266 bilhões. Nos bancos públicos a oferta de crédito de um mês para o outro cresceu 9,6%, passando de R$ 466,343 bilhões para R$ 470,825 bilhões. Pessoa física Só o Banco do Brasil anunciou, há poucos dias, a disposição em elevar o crédito pessoal de um terço dos seus clientes em R$ 13 bilhões. Cerca de R$ 3 bilhões deverão ser utilizados esse ano. A meta do BB é alcançar o nível de crédito para pessoas físicas dos seus principais concorrentes no mercado, hoje em torno de R$ 100 bilhões, em três anos. Atualmente, esse volume de crédito, no BB, é de R$ 61 bilhões. Além disso, o BB vai entrar no segmento habitacional. Para tanto já pegou R$ 500 milhões no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O carro- forte da Caixa é o empréstimo para a aquisição da casa própria. Nessa área, o balanço da instituição até o fim de maio indica que o financiamento habitacional dobrou, tanto em volume de recursos quanto em quantidade de unidades financiadas. A Caixa já aprovou, este ano, empréstimos no valor de R$ 13,2 bilhões. O dinheiro é suficiente para financiar a casa própria para 270 mil famílias. Os recursos da Caixa para habitação serão incrementados pelo dinheiro disponibilizado pelo governo federal para o programa Minha Casa, Minha Vida. Só de subsídio da União são R$ 16 bilhões em três anos para as famílias com renda de até três salários mínimos. Mais R$ 10 bilhões são de subsídios do FGTS (R$ 7,5 bilhões) e Tesouro Nacional (R$ 2,5 bilhões) para as famílias com renda entre três e seis salários mínimos. O orçamento tradicional do FGTS, ou seja, fora do programa Minha Casa, Minha Vida, é de R$ 19 bilhões este ano, só para habitação. Além disso, tanto a Caixa quanto o Banco do Brasil dispõem de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para emprestar em diversos programas voltados para a geração de emprego e renda. Recentemente o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) inovou e resolveu não só tabelar os juros máximos que os bancos oficiais podem cobrar dos tomadores, como também exigiu o cumprimento da cláusula que proíbe a demissão pelas empresas beneficiárias dos empréstimos. As linhas de crédito aprovadas dentro desse perfil somam R$ 500 milhões e são para as revendedoras de veículos usados, financiamento de motos e prestadores de serviços turísticos.
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