quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Analistas avisam ao BC que já veem PIB positivo neste ano e alta de até 5% em 2010

Copiado do Blog do ALÊ, do Alexandre Porto, que está em Minhas Notícias.
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Saraiva
POLÍTICA E ECONOMIA
Terça-feira, 15 de Setembro de 2009 - 10:30
Analistas avisam ao BC que já veem PIB positivo neste ano e alta de até 5% em 2010
Em reunião nesta segunda-feira (dia 14) com o comando do Banco Central, em São Paulo, os principais analistas do mercado deixaram claro que vão rever para cima as projeções de crescimento para o PIB neste ano e no próximo. A tendência é de que as estimativas de 2009 convirjam para alta de 0,5% e, de 2010, para um patamar entre 4,5% e 5%. Essas previsões levarão em conta o resultado do PIB do segundo trimestre, que cresceu 1,9% ante o primeiro, sustentado pelo consumo das famílias e pela retomada da indústria. "Há três meses, quando fez a mesma reunião com o mercado, os diretores do BC se depararam com um quadro de desânimo. A preocupação dos analistas era com a forte desaceleração da atividade, com o tamanho da queda do PIB. Agora, todos estão tentando prever quando a economia atingirá seu potencial de crescimento, se no fim deste ano, se no primeiro semestre de 2010", disse ao blog um dos analistas presentes no encontro. Outro participante ressaltou que a mudança de postura dos especialistas depois da divulgação do PIB pelo IBGE, na sexta-feira passada, não foi captada pela pesquisa Focus, do BC, liberada nesta segunda-feira. Nesse levantamento, a projeção apontou retração de 0,15% para a economia neste ano, praticamente a mesma estimativa da semana passada (-0,16%). "Esse Focus está totalmente defasado", frisou o analista. A conversa, que agradou muito o presidente do BC, Henrique Meirelles, presente no encontro – ele apenas ouviu, não emitiu opiniões –, foi comandada pelo diretor de Política Econômica, Mário Mesquita. Parte do que disseram os analistas será usada como base do relatório de inflação se ser divulgado no fim deste mês. O Estado de S. Paulo - O otimismo crescente dos fabricantes de materiais de construção é outro forte indício de que os investimentos na economia devem voltar a crescer. O segmento de construção civil, que inclui residências e obras públicas, responde por mais da metade (55%) do investimento que é contabilizado no PIB. O setor de máquinas responde pelo restante. Pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) revela que, desde julho, não para de crescer a fatia de indústrias do setor que traçam um cenário otimista para as vendas no mercado doméstico. Em julho, 55% das indústrias consultadas estavam otimistas. O porcentual subiu para 66% em agosto e 71% este mês. Melvyn Fox, presidente da Abramat, aponta três fatores, todos ligados a iniciativas do governo, que sustentam a retomada. Um deles é a redução do IPI para materiais de construção. O outro é o programa de obras de infraestrutura do governo, o PAC. E, finalmente, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Fox diz que, até agora, o programa habitacional não ampliou a demanda por materiais. Mas o setor trabalha com a perspectiva de que, até julho de 2010, 700 mil de 1 milhão de casas já terão sido aprovadas e estarão com obras em andamento. Esse novo otimismo do mercado está baseado no fato de que apesar da crise ter tido efeitos desastrosos para muitos setores industriais, principalmente os com mercado externo, ela não foi capaz de deteriorar os fundamentos da economia interna. Com a queda da demanda externa, as empresas se viram obrigadas a pisar no freio e ajustar os estoques em alta. Terminado esse período, não haverá outra opção se não a de pisar no acelerador. Aliás, como mostra a matéria publicada hoje no blog, os investimentos já estão retornando e como a base de comparação será baixa daqui para frente, os números poderão surpreender até os mais otimistas. Sobre o mesmo trimestre do ano anterior, é possível que essa taxa de 5% já aconteça no quarto trimestre de 2009.
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