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Saraiva
Chile homenageia Allende
Em aniversário de golpe, Bachelet homenageia Salvador Allende
Ansa
SANTIAGO DO CHILE - A presidente chilena, Michelle Bachelet, homenageou hoje o ex-presidente Salvador Allende, a quem se referiu como "símbolo de um povo que não renuncia a sua liberdade". Allende morreu no dia 11 de setembro de 1973, quando o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, foi bombardeado por militares do próprio país. Naquela data, seu governo foi derrubado por um golpe orquestrado pelo general Augusto Pinochet, que permaneceu no poder até 1990 à frente de uma violenta ditadura militar.
Emocionada, Bachelet precisou conter as lágrimas em diversos momentos de seu discurso, no qual lembrou o ex-líder socialista como "um exemplo universal". Referindo-se ao Palácio de La Moneda, a chefe de Estado afirmou que o edifício se converteu em um "símbolo mundial" após ser bombardeado, em 1973.
"Seus familiares [de Allende] entraram no La Moneda com a cabeça erguida, com o orgulho de quem não hesitou, o orgulho do patriota, do homem e da mulher leal", disse a mandatária.
Bachelet também recordou a viúva de Allende, Hortensia Bussi, que faleceu em junho, aos 94 anos. "A história lhes guardará um espaço muito especial em suas páginas", declarou ela, dirigindo-se aos familiares do ex-presidente.
"O dia 11 de setembro é sempre um momento difícil, mas ficou muito mais duro sem Tencha [como era chamada a esposa de Allende]. Falta-nos uma mulher grande e valente nesta manhã", exaltou a mandatária.
Após o discurso, Bachelet depositou rosas brancas sobre a placa que indica o local de onde Allende fez seu último discurso, minutos antes de morrer, transmitido ao vivo pela rádio Magallanes.
"Viva o Chile, viva o povo, vivam os trabalhadores", proclamou ela, repetindo uma expressão usada por Allende.
Em outra homenagem, a presidente também inaugurou a exposição fotográfica "Allende no mundo", que reúne imagens de ruas, escolas, hospitais e edifícios de 18 países que levam o nome do ex-mandatário e que mostram, como destacou Bachelet, que ele "ultrapassou fronteiras".
O pai da própria mandatária, Alberto Bachelet, foi capturado por agentes da ditadura de Pinochet e morreu na prisão em 1974. No ano seguinte, ela também foi detida, ao lado de sua mãe, e torturada.
Postado por Esquerdopata às 14:45 0 comentários
Marcadores: 11 de setembro, Chile, Salvador Allende
Em aniversário de golpe, Bachelet homenageia Salvador Allende
Ansa
SANTIAGO DO CHILE - A presidente chilena, Michelle Bachelet, homenageou hoje o ex-presidente Salvador Allende, a quem se referiu como "símbolo de um povo que não renuncia a sua liberdade". Allende morreu no dia 11 de setembro de 1973, quando o Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, foi bombardeado por militares do próprio país. Naquela data, seu governo foi derrubado por um golpe orquestrado pelo general Augusto Pinochet, que permaneceu no poder até 1990 à frente de uma violenta ditadura militar.
Emocionada, Bachelet precisou conter as lágrimas em diversos momentos de seu discurso, no qual lembrou o ex-líder socialista como "um exemplo universal". Referindo-se ao Palácio de La Moneda, a chefe de Estado afirmou que o edifício se converteu em um "símbolo mundial" após ser bombardeado, em 1973.
"Seus familiares [de Allende] entraram no La Moneda com a cabeça erguida, com o orgulho de quem não hesitou, o orgulho do patriota, do homem e da mulher leal", disse a mandatária.
Bachelet também recordou a viúva de Allende, Hortensia Bussi, que faleceu em junho, aos 94 anos. "A história lhes guardará um espaço muito especial em suas páginas", declarou ela, dirigindo-se aos familiares do ex-presidente.
"O dia 11 de setembro é sempre um momento difícil, mas ficou muito mais duro sem Tencha [como era chamada a esposa de Allende]. Falta-nos uma mulher grande e valente nesta manhã", exaltou a mandatária.
Após o discurso, Bachelet depositou rosas brancas sobre a placa que indica o local de onde Allende fez seu último discurso, minutos antes de morrer, transmitido ao vivo pela rádio Magallanes.
"Viva o Chile, viva o povo, vivam os trabalhadores", proclamou ela, repetindo uma expressão usada por Allende.
Em outra homenagem, a presidente também inaugurou a exposição fotográfica "Allende no mundo", que reúne imagens de ruas, escolas, hospitais e edifícios de 18 países que levam o nome do ex-mandatário e que mostram, como destacou Bachelet, que ele "ultrapassou fronteiras".
O pai da própria mandatária, Alberto Bachelet, foi capturado por agentes da ditadura de Pinochet e morreu na prisão em 1974. No ano seguinte, ela também foi detida, ao lado de sua mãe, e torturada.
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