Matéria copiada do Blog do Planalto, http://blog.planalto.gov.br/ , que está em Meus Favoritos, ressalvando que a foto foi por mim acrescentada.
Visitem este Blog.
Saraiva
quinta-feira, 3 de setembro de 2009 às 13:04
Brasil quer o filé mignon da renda do Pré-sal
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quinta-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, defendeu o modelo de partilha proposto pelo governo para a exploração das reservas petrolíferas da área do Pré-sal e o fortalecimento da Petrobras, por serem fundamentais para o desenvolvimento do Brasil.
Ao justificar o modelo de partilha, a ministra afirmou:
O modelo de partilha nos permite controlar as reservas. O controle não para tributar mais ou ter mais participação especial. É para ter uma parte da produção na sua mão e ter acesso ao que é o ‘filé mignon’ da renda petrolífera.
Dilma ressaltou ainda a importância do Brasil desenvolver sua indústria petrolífera, não ficando condenado a importar todos os equipamentos:
Somos um país que tem que aproveitar e dizer para as empresas que querem pegar nosso petróleo: ‘Vamos criar empresas aqui e criar empregos para os brasileiros’.
A ministra da Casa Civil afirmou que o interesse dos investidores privados está garantido porque a proposta do novo marco regulatório não é “uma coisa absurda, que não seja do conhecimento das empresas”. Dilma lembra que hoje, 775 das reservas internacionais de petróleo estão nas mãos de estatais e apenas 7% sob controle de empresas privadas.
Ter acesso a reservas é o único jeito de valorizar o patrimônio de uma empresa internacional. O que entra no balanço, e que faz com que a empresa tenha acesso a financiamentos para seus investimentos, é a quantidade de reserva que ela pode registrar no seu portfólio. O que acontece é que, num país como o nosso, que vai ter regra do jogo estável, as empresas privadas internacionais não sao loucas de falar que nao vão vir. As empresas não ideologizam. Elas sabem que quem detém a reserva quer a renda.
Dilma explicou que o modelo proposto pelo governo e enviado ao Congresso implica em maior controle do Estado brasileiro sobre a sua riqueza, e que é possível ter maior controle sobre as riquezas do País e ao mesmo tempo definir regras claras para as empresas internacionais participarem.
Dilma explicou também os motivos pelos quais o governo está fortalecendo a Petrobras:
Na área de exploraçãao de petróleo em águas ultraprofundas, precisamos ter o controle dessa tecnologias e ter um certo conhecimento da plataforma que se vai explorar. A Petrobras tem as duas coisas coisas. Não temos por que fazer o nosso modelo sem levar em conta o papel estratégico que a Petrobras construiu ao longo da história. Não posso fingir que não vi por razões ideologias de, entre aspas, livre mercado comum. Não estou ferindo nenhuma norma. Estou simplesmente reconhecendo que tenho uma variável estratégica sob o controle da União e da nação brasileira que se chama Petrobras. Nem por isso a gente vai achar que a regulação não tem que ser feita. O olho da União no pré-sal será a Petro-sal, que vai olhar para todo mundo, inclusive, a Petrobras.
Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui (só para assinantes do jornal)
Posts relacionados
Pré-sal e o futuro do País
Pré-sal: patrimônio da União, riqueza do Povo e futuro do Brasil
Túnel do tempo
quinta-feira, 3 de setembro de 2009 às 13:04
Brasil quer o filé mignon da renda do Pré-sal
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quinta-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, defendeu o modelo de partilha proposto pelo governo para a exploração das reservas petrolíferas da área do Pré-sal e o fortalecimento da Petrobras, por serem fundamentais para o desenvolvimento do Brasil.
Ao justificar o modelo de partilha, a ministra afirmou:
O modelo de partilha nos permite controlar as reservas. O controle não para tributar mais ou ter mais participação especial. É para ter uma parte da produção na sua mão e ter acesso ao que é o ‘filé mignon’ da renda petrolífera.
Dilma ressaltou ainda a importância do Brasil desenvolver sua indústria petrolífera, não ficando condenado a importar todos os equipamentos:
Somos um país que tem que aproveitar e dizer para as empresas que querem pegar nosso petróleo: ‘Vamos criar empresas aqui e criar empregos para os brasileiros’.
A ministra da Casa Civil afirmou que o interesse dos investidores privados está garantido porque a proposta do novo marco regulatório não é “uma coisa absurda, que não seja do conhecimento das empresas”. Dilma lembra que hoje, 775 das reservas internacionais de petróleo estão nas mãos de estatais e apenas 7% sob controle de empresas privadas.
Ter acesso a reservas é o único jeito de valorizar o patrimônio de uma empresa internacional. O que entra no balanço, e que faz com que a empresa tenha acesso a financiamentos para seus investimentos, é a quantidade de reserva que ela pode registrar no seu portfólio. O que acontece é que, num país como o nosso, que vai ter regra do jogo estável, as empresas privadas internacionais não sao loucas de falar que nao vão vir. As empresas não ideologizam. Elas sabem que quem detém a reserva quer a renda.
Dilma explicou que o modelo proposto pelo governo e enviado ao Congresso implica em maior controle do Estado brasileiro sobre a sua riqueza, e que é possível ter maior controle sobre as riquezas do País e ao mesmo tempo definir regras claras para as empresas internacionais participarem.
Dilma explicou também os motivos pelos quais o governo está fortalecendo a Petrobras:
Na área de exploraçãao de petróleo em águas ultraprofundas, precisamos ter o controle dessa tecnologias e ter um certo conhecimento da plataforma que se vai explorar. A Petrobras tem as duas coisas coisas. Não temos por que fazer o nosso modelo sem levar em conta o papel estratégico que a Petrobras construiu ao longo da história. Não posso fingir que não vi por razões ideologias de, entre aspas, livre mercado comum. Não estou ferindo nenhuma norma. Estou simplesmente reconhecendo que tenho uma variável estratégica sob o controle da União e da nação brasileira que se chama Petrobras. Nem por isso a gente vai achar que a regulação não tem que ser feita. O olho da União no pré-sal será a Petro-sal, que vai olhar para todo mundo, inclusive, a Petrobras.
Para ler a íntegra da entrevista, clique aqui (só para assinantes do jornal)
Posts relacionados
Pré-sal e o futuro do País
Pré-sal: patrimônio da União, riqueza do Povo e futuro do Brasil
Túnel do tempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário