No debate de ontem entre os candidatos à presidência da República, chamou atenção o tom direto e indignado com que a candidata Dilma Rousseff confrontou José Serra com relação à forma como ele vem fazendo sua campanha, apoiado por um grupo que veicula calúnias, difamação, ofensas e toda sorte de torpeza contra ela.
Em determinado momento, Dilma citou o nome de dois “companheiros” de Serra, que se destacam por atuar dessa forma. O vice na chapa do candidato tucano, Índio da Costa, e a própria mulher de Serra, Mônica, foram apontados, sem meias palavras.
Indio se destaca por reunir “lideranças religiosas” e divulga as calúnias que deseja que sejam espalhadas via Internet e até transformadas em sermão, nos cultos e missas, age como um “lobo que corrompe os pastores para envenenar o rebanho". Ainda que tardiamente a CNBB e lideranças evangélicas comprometidas com a dignidade, condenaram tal comportamento.
Mônica Serra divulga a indecente mentira de que a candidata adversária de seu marido é favorável a “morte de criancinhas”, buscando conseguir votos dos pouco esclarecidos ou dos muito intolerantes.
A pior tendência dessa eleição é a de colocar a questão religiosa totalmente fora do contexto que norteia verdadeiramente as religiões e os religiosos sérios, não os de fachada. Religião não combina com fofoca, não combina com apedrejar, discriminar e caluniar.
No debate de ontem, Dilma expôs três sepulcros, caiados de branco por fora.
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Do 007BONDeblog.
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