Ao conversar com os religiosos na capela do Mercado Central de Belo Horizonte, Dilma Rousseff diz ter ouvido uma “voz cristalina” que se distinguiu do que ela chamou de uma “campanha clandestina e oculta” contra a sua candidatura durante o primeiro turno da eleição.
A candidata se referia a boatos que circularam na internet e em ambientes religiosos de que ela seria a favor do aborto.
“Foi uma conversa que calou fundo no meu coração”, disse Dilma depois do encontro em Belo Horizonte.
Mesmo sem ser questionada pelos jornalistas, ela voltou a dizer, como já fez em várias vezes durante a sua campanha, que é contra a prática do aborto. “Eu sou contra porque é uma violência contra a mulher”, afirmou.
Dilma negou rumores de que o programa de governo usado na sua campanha mudaria o enfoque em relação ao aborto. Segundo a petista, não há o que mudar porque o aborto não estava contemplado no texto do programa.
A petista disse também que espera receber todos os votos mineiros, incluindo o chamado “Dilmasia”, que foi uma combinação de votos, feita no primeiro turno, que misturava o nome Dilma com o do tucano Antonio Anastasia (PSDB), que foi reeleito governador em Minas Gerais.
Questionada se já havia feito um segundo contato com Marina Silva, candidata derrotada oo PV à Presidência, para pedir o seu apoio, Dilma respondeu que respeita a senadora e que é contra este tipo de pressão. “A hora certa vai chegar”, afirmou.
* Celso Jardim
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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