
Tá na hora de vocês que votaram na Marina pararem de comemorar por terem conseguido dar 20% dos votos para a Marina, levando a eleição para o segundo turno, e começarem a pensar nas consequência

A meu ver é como o adolescente que, de vingança por algum chiste de um amigo, resolve revidar botando fogo no material escolar do brincalhão, achando que ia ser fácil apagar. Mas o material é altamente inflamável e a coisa começa a sair fora do controle. O que fazer? Correr e pegar um balde d água. O cara, na verdade, é seu amigo, você não queria prejudicá-lo... só dar um susto, né?
No caso das eleições, as duas principais consequências (incêndios) são:
1. A mídia e o Serra ganharam quatro semanas para tentar emplacar as mentiras deles e ainda estão tendo a ajuda de fanáticos religiosos que espalham calúnias aos borbotões. Lembrem-se, o Brasil não é como os EUA que tem apenas a FOX e mais um tanto de veículos contra os menos conservadores. Aqui, praticamente toda a mídia está do lado da direita. Per

2. O PMDB, que tava quietinho no canto dele, satisfeito só de poder participar do lance e levar algum crédito, agora quer poder de mando. Já se arvoram em dizer que tem que dar espaço para o Temer na campanha da Dilma. Para o PMDB tanto faz. Se não ganharem com a Dilma, eles se aliam ao PSDB e DEM (que perderam a bancada no congresso e vão precisar mesmo do PMDB para fazer qualquer coisa).
Ou seja, resumindo: parem de rir e corram para pegar água, extintores, o que tiver a mão. Vocês têm mais afinidade com o PT que com os que desejam retornar às tr

A Marina está demorando para tomar uma atitude, e talvez ela não possa declarar voto em quem quer (Dilma) porque seu partido, PV, está todo comprometido com Serra desde antes das eleições. Mas os marinistas que frequentam blogs progressistas podem fazer esse movimento.
Vamos lá, pessoal. Ajam agora para não lamentar depois quando o incêndio tiver tomado conta do Brasil.

Sei que todos estamos sendo bombardeados por um segundo turno vexaminoso, com uma propaganda moralista e reacionária. No momento em que deveríamos comparar propostas e programas de governo e decidir sobre o futuro do país, assistimos um retorno à inqu

O fato de termos uma candidata mulher, indicada por um governo que goza de mais de 80% da aprovação popular, com franca maioria nas pesquisas e uma margem considerável de diferença para o segundo colocado no primeiro turno, moveu a oposição a disparar uma artilharia de calúnias de fazer inquisidores medievais parecerem liberais do século XIX. Infelizmente, estamos nos século XXI.
Temas como o aborto e o casamento gay, que não são competência de um presidente, mas votados na câmara legislativa - ou seja, o presidente ou a presidente não decide diretamente e muito menos elabora projetos sobre isso, portanto não deveriam pautar uma campanha eleitoral presidencial - estão sendo utilizados de forma espúria e inapropriada por pessoas que não possuem o menor pudor em manipular a fé cristã a seu favor.
Car@s, eu tenho orgulho de viver num país democrático, que vem avançando – ainda que lentamente –

Com todas as dificuldades que enfrentamos em nosso dia a dia, me alegra poder conviver com vcs em um estado laico, onde, por exemplo, as mulheres não são apedrejadas nem mutiladas ou cobertas por mantas simplesmente porque a igreja se confunde com as instituições.
Por isso, apelo, qualquer que seja a sua crença, ao votar, reflita sobre o direito conquistado constitucionalmente que temos à liberdade religiosa individual. Pense um pouco sobre a tolerância, a pluralidade e a diferença que temos o privilégio de usufruir.
Nós somos privilegiados por viver num país que nos concede o direito de sermos católicos, budistas, evangélicos, espíritas, umbandistas, etc, e também nos deixa em liberdade para sermos ateus, se quisermos – e não sermos julgados nem criminalizados por isso, como se não fossemos uma pessoa de bem.

Eu lutaria com todas as minhas forças se a liberdade de culto e de crença de alguém fosse cerceada, ainda que dela não partilhasse. Neste momento de retrocesso visível, temos de nos unir. Não há inimigos entre nós. O inimigo é a volta de um projeto político que não fez nada bem ao país.
Sou eu de novo. Se vocês quiserem enviar outras manifestações, fiquem à vontade. Eu gostaria de publicar algum texto de gente que votou na Marina no primeiro turno e agora vai votar na Dilma. Ou mesmo de quem votou no Serra, e agora, diante do ultrareacionarismo do seu candidato, decidiu mudar de lado. Aliás, como este bloguinho é democrático, eu publico até o oposto – gente que vai votar no Serra – desde que seja uma manifestação com argumentos, e não um mero ataque rábido à esquerda. O que, reconheço, impossibilita qualquer manifestação. Eu sei, eu sei.
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