quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Material atacando Dilma é apreendido em Campos do Jordão. Diretor de Hospital ligado a tucanos distribuía

Acabei de falar por telefone com o Deputado Carlinhos, que foi uma das pessoas que abriram um boletim de ocorrência em Campos de Jordão contra a distribuição ilegal de material ofensivo e calunioso contra Dilma Rousseff, que resultou na apreensão de grande quantidade de material.
O diretor do Hospital São Paulo de Campos de Jordão, Selmo Felski, foi flagrado distribuindo o material calunioso e está sendo ouvido agora, com a presença da imprensa na delegacia Policial de Campos de Jordão.
Selmo estava com um automóvel do tipo pick-up com vários panfletos contra Dilma. A Pick-up continha adesivos de Serra e Alckmin colados nos vidros e o Diretor possui ligação com candidatos tucanos da cidade, tendo trabalhado nas suas campanhas. A denúncia foi feita ao Deputado Carlinhos por um vereador do Democratas quando ele visitou a câmara de Vereadores da cidade.
Mesmo após a publicação desse artigo, vamos continuar tentando descobrir se o Sr. Selmo tem ligação partidária com algum partido da coligação que apóia o Serra e aguardando das pessoas que estão acompanhando o caso de perto que enviem imagens da apreensão.
Abaixo cópia do Boletim de Ocorrência que foi extraído do Blog do Deputado Carlinhos. Agradecimentos ao @biruel que passou o contato do deputado.
Panfleto contra Dilma provoca prisão
Celmo Felski, conselheiro da Fundação Sanatório São Paulo (Hospital São Paulo), de Campos do Jordão, foi detido nesta terça-feira enquanto distribuía panfletos de ataque a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Os panfletos eram semelhantes aos já apreendidos pela Polícia Federal, por ordem do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no sábado. O panfleto foi vetado pela Justiça Eleitoral por trazer ofensas à candidatura petista e por ter autoria ignorada. Ele tem o timbre da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a entidade negou ter aprovado o material.
Felski foi detido pela polícia civil no final da tarde, dentro de uma padaria, onde entregava os panfletos aos clientes. Em seu carro, uma picape, foi apreendido um pequeno lote do material.
A denúncia à polícia foi feita pelo deputado Carlinhos Almeida, do PT. Depois da apreensão, o conselheiro do hospital foi liberado. Ele também é presidente da Liga de Futebol Jordanense.
- Eu não preciso te declarar isso (a fonte distribuidora dos panfletos). Eu estava com os panfletos e este é um país livre, disse Felski, por telefone ao GLOBO.
Celmo Felski disse ser candidato a prefeito em 2012, mas alegou que não tem nenhuma filiação partidária. Ele disse ser eleitor do candidato do PSDB, José Serra, mas negou trabalhar para a campanha eleitoral tucana:
- Eu sou produtor rural. Do hospital, sou só conselheiro. Não tenho carteira assinada, por isso posso trabalhar no dia que eu quiser, disse ele, ao explicar que, durante o horário regular de trabalho, estava entregando panfletos.
Celmo negou ter mandado imprimir o material e disse desconhecer os nomes dos bispos cuja suposta assinatura aparecem no material gráfico.
- Não conheço nenhum deles. Não tenho gráfica. Sou um cidadão comum - afirmou, dizendo que "não sabia" que o material havia sido proibido pela Justiça Eleitoral.
- Eu não tenho de me explicar. Quem deve explicações é a Dilma, que é contra o aborto (sic).
O Globo
By: Noblat

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