por Luiz Carlos Azenha
Conversei por telefone com Ricardo Guedes, do Sensus, sobre as últimas pesquisas antes da eleição deste domingo. Ele diz que estatisticamente a chance de segundo turno é de 2,5%, mas que aumentaria essa chance para 10% considerando “variáveis políticas”.
Os institutos concordam que Dilma Rousseff está próxima dos 55% de votos válidos, mas como a margem de erro é de 2% ela pode ter 53%, ou seja, estaria numa região “fronteiriça com o segundo turno”.
Guedes diz que Dilma conseguiu estancar a hemorragia de 6 milhões de votos que sofreu em duas semanas e que um segundo turno só acontecerá se a candidata tiver perdido outros 6 milhões de votos desde quarta-feira. “Dilma pode até ter recuperado votos”, disse Guedes.
Ele diz que a tal “onda verde” foi uma invenção e que não se sustenta pelos números dos institutos de pesquisa. Marina Silva, do PV, na verdade, teria tirado proveito da troca de acusações entre as campanhas de José Serra e Dilma Rousseff.
Guedes disse que trocou figurinhas com o diretor-executivo do Vox Populi, João Francisco Meira, e que ambos concordam com a avaliação que reproduzi acima.
É natural — digo eu, Azenha — que pesquisa é pesquisa e eleição é eleição. Há um sem número de fatores que podem influir no resultado e é bom que seja assim. Eleição sem emoção não tem graça.
Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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