O Conversa Afiada publica e-mail de amigo navegante vítima do motim dos PMs da Bahia (insuflados pela Folha (*)):
Já são nove dias desde que se iniciou a greve da Polícia Militar na Bahia, na terça-feira (31 de janeiro).
O governador Jacques Wagner
disse em entrevista foi que não esperava a greve porque já que teria
oferecido 6,5% de aumento retroativo a janeiro para todos os
funcionários, inclusive os PMs.
Depois que a greve começou,
vieram os atos de vandalismo, ônibus atravessados nas principais
avenidas da cidade, policiais fazendo reivindicações com armas para
cima.
Talvez por conta disso, a
Justiça decretou a prisão preventiva de 12 líderes do movimento,
inclusive de Marco Prisco, ex-PM e principal liderança do movimento em
2012.
Agora, a reivindicação de que eles não abrem mão, segundo os próprios grevistas, é a revogação das prisões.
Sem isso, eles dizem que não desocupam a Assembléia Legislativa.
Como pode uma greve ter como um dos ponto principais a revogação de prisões?
De certa forma, isso parece dar indício de que os “manifestantes” passaram dos limites, desrespeitaram as leis.
Mas, quem pode revogar ou não
as prisões é o Poder Judiciário, embora os pedidos tenham que ser feitos
pelo governador do Estado.
A greve é ilegal. Como informa a
Constituição Federal, funcionários públicos que utilizam armas, como os
PM’s, não podem fazer greve.
Neste caso, eles deixam de proteger e passam a ameaçar a população, como é o que está acontecendo na Bahia.
São mais de 80 shows
cancelados, vendas do carnaval paradas, apreensão de turistas e baianos,
aulas e pacotes turísticos cancelados, preocupação no setor de serviços
e, principalmente, para os donos de bares e restaurantes.
O dinheiro parou de circular.
Como tem que cumprir a Lei de
Responsabilidade Fiscal, Wagner afirma que não tem a menor condição
financeira de começar a pagar a gratificação que eles pedem a partir de
agora.
O governo quer pagar a partir
de novembro. Para os grevistas, isso não serve. A população já não
suporta a idéia de a greve virar rotina.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
Também do Blog CONVERSA AFIADA.
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