Luiz Damé Catarina Alencastro Adriana
Vasconcelos, O Globo / Extra
“Alçada à posição mais importante da
Presidência da República depois da própria Dilma, a paranaense Gleisi Hoffmann
assumiu a chefia da Casa Civil em junho do ano passado com a difícil tarefa de
substituir o todo-poderoso Antonio Palocci. Entrou no cargo discretamente e
adotou uma postura classificada por muitos como apagada. Mas foi crescendo e
desabrochou no início deste ano, quando recebeu publicamente da presidente
Dilma a missão de incorporar oficialmente a função de gerente do governo. O
desafio da petista Gleisi é se impor neste “papel de gerentona da Dilma” sem
perder a delicadeza, um de seus mais elogiados atributos, ou comprometer o
capital político conquistado com os mais de 3,2 milhões de votos como primeira
senadora eleita pelo Paraná.Após a primeira reunião ministerial do ano, quando
a presidente avisou que os pedidos e cobranças da Gleisi seriam os dela
própria, a chefe da Casa Civil reuniu sua equipe e falou:
- A presidente foi muito clara: nosso
trabalho agora não é sermos bonzinhos. A ordem da presidente é cobrar, cobrar e
cobrar resultados.
Na reunião, Dilma declarou que, às
audiências marcadas pela ministra da Casa Civil, devem comparecer os titulares,
não o “rabugésimo escalão”. Por enquanto, a avaliação entre os ministros é que
Gleisi ainda não conseguiu se legitimar como a coordenadora das demais pastas. Com
frequência, diante de resistências dos colegas, ela apela: “A presidente quer”.
Gleisi tem um perfil gerencial, mas a atual
Casa Civil perde de longe para a Casa Civil de Dilma. A equipe que trabalhou
com Dilma foi desmontada, inclusive com algumas assessoras de peso sendo
alçadas à condição de ministras, como é o caso de Tereza Campello
(Desenvolvimento Social) e Miriam Belchior (Planejamento), que levaram seus
principais auxiliares.”
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