sábado, 18 de fevereiro de 2012

Dias e o fim melancólico de Cerra. Ou a unidade do ódio


Como sempre, Mauricio Dias, na Carta Capital faz análise aguda do triste fim de Padim Pade Cerra.

Aos pontos principais:

Vai que é tua, Aécio, diz o titulo, que diz tudo.

Cerra tem a frieza de um frade de pedra.

Acuado, sem saída, não se renderia, porém, pacificamente, à derrota.

Mas, esse retorno à disputa eleitoral, pela Prefeitura de São Paulo, terá um preço.

O preço é: ele desistiu de ser candidato a Presidente em 2014 (que pena ! – PHA).

E com um gosto amargo na boca, diz “vai que é tua, Aécio !”.

Por que Cerra daria essa oportunidade ao adversário ?, se pergunta Maurcio.

Porque ele não tinha saída.

Ele não poderia ficar parado (na mansão que a filha lhe deu de presenta, à espera de uma deterioração do Governo Dilma, ou do Sistema Solar, como prevê a Urubóloga – PHA).

Cerra teve que abrir mão do principal e se contentaar com o papel de coadjuvante, diz Mauricio.

Se ele trouxer o Kassab de volta, não adianta muito.

Porque, segundo o Ibope, Cerra e Kassab compartilham de ampla rejeição no eleitorado paulistano.

O impasse de Cerra é, segundo Dias: se for eleito prefeito, ganha uma sobrevida.

Se perder, encerra a carreira como deputado federal.

Não deixe de ler do também imperdível Fernando Brito, no Tijolaço, o artigo “Serra tem a unidade do ódio “.

Navalha
Pois é, amigo navegante, foi assim que acabou a persistente carreira de um político paulista que, não fosse o PiG (*), não passaria de Pinheirinho, na Via Dutra.

O “mais consistente”, segundo a Eliane Catanhêde, especialista em AR.

Ou a “elite da elite”, segundo o detrito de maré baixa, a revista Veja, especialista em SOM: foi ela quem criou o grampo sem áudio, que persegue o Corrêa, que foi eliminado da Copa, na companha do Mr Teixeira did you accept the bribe

Só tem um detalhe.

A candidatura do Cerra foi, primeiro, detonada pelo Farol de Alexandria, pois nem ele aguentava mais o Cerra.

E por que o Farol detonou o Cerra ?

Por causa da Privataria

Porque o Farol percebeu que no livro do Amaury – que tem uma pilha muito menor que a dele numa das maiores livrarias do Rio  que o clã Cerra, com as ações de Privataria, ia manchar a (curta) biografia dele.

Cique aqui para ler “Luciana Santos, lider do PC do B, diz que quer a CPI da Privataria. Logo, quem não quer é o PT

Paulo Henrique Amorim

(*) PIG Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.



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