Folha só serve para limpar a cloaca de seus donos, seus sabujos e seus leitores.
"Menos de uma semana depois de noticiar que Fernando Haddad usou jatos
da FAB para transportar família, a Folha de S. Paulo volta a mirar
Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Reportagem
publicada neste domingo, 19, faz um balanço de todos os percalços no
Exame Nacional do Ensino Médio. O Enem é considerado o calcanhar de
Aquiles da candidatura do ex-ministro da Educação.
A Folha relembra a realização do exame em 2009 por uma empresa
inexperiente - o consórcio Connase. O teste acabou vazando e precisou
ser aplicado novamente. O problema foi, na verdade, da gráfica Plural, de propriedade do Grupo Folha. Um ano depois, foram as provas e cartões que saíram com erros. O MEC precisou reaplicar os testes para 0,1% dos candidatos.
No ano passado, alunos de uma escola de Fortaleza tiveram acesso a 14
questões do exame. O MEC fez o possível para tratar o problema como
pontual e até contou com a ajuda da Advocacia Geral da União para
"localizar" no Ceará o "desvio".
Segundo a Folha, Haddad "terá de vender a imagem de um administrador
eficiente, o que não combina com o histórico de problemas do Enem". O
candidato do PT a prefeito de São Paulo deve, contudo, ressaltar como os
problemas foram pontuais em um modelo de avaliação bem-sucedido no
exterior e que, aos poucos, vai se consolidando no Brasil.
Qual imagem de Haddad deve sobressair?
A apontada pela Folha, de administrador que não foi eficiente por causa
do "histórico de problemas do Enem", ou de gestor ousado por acreditar
no potencial inclusivo do Enem?
Da redação, com informações do Brasil 247
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