Os policiais amotinados começaram a deixar a Assembleia Legislativa da
Bahia por volta das 6h20 desta quinta-feira. A informação da possível
desocupação foi divulgada durante a madrugada, pelo advogado dos
policiais, Rogério Andrade. Para Andrade, a estimativa é de que 300
pessoas estivessem no local.
Desde o início da madrugada, outras cinco pessoas já haviam deixado o
prédio depois de terem sido informadas da repercussão das gravações
telefônicas que comprometem o líder grevista Marco Prisco (PSDB),
expulso da Polícia Militar após uma greve em 2001.
Os manifestantes que acampavam no entorno da Assembleia também começam a
deixar o Centro Administrativo da Bahia (CAB). Dois líderes do motim,
integrantes da lista dos 12 mandados solicitados pelo Ministério Público
Estadual e expedidos pela Justiça, já estão presos, acusados de
formação de quadrilha e roubo de patrimônio público.
As prisões preventivas foram decretadas pela juíza Janete Fadul e, além
de responder por crimes como formação de quadrilha, depredação de
patrimônio público e disparo de arma de fogo em via pública, os
policiais vão passar por um processo administrativo na própria
corporação. Na quarta-feira, a Justiça negou, pela segunda vez, os
pedidos de habeas corpus de Marcos Prisco e Alexandre Barros.
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