Para entender a operação de concessão dos 3 aeroportos (Cumbica,
Viracopos e JK), é preciso lembrar o óbvio: viagens de avião sempre usam
dois aeroportos, um de origem outro de destino.
Se só em São Paulo tiver bons aeroportos, só resolve para quem viaja entre São Paulo e o estrangeiro. Para quem viaja entre outros destinos no Brasil, precisa ter aeroportos bons e bem dimensionados fora de SP também.
Isso explica porque o governo Dilma decidiu pela concessão, e ainda por cima onerosa (*), destes três aeroportos, diferente do que fez com as rodovias e com as hidrelétricas de Rondônia, onde as concessões foram não onerosas (pelo menor preço ao consumidor).
A concessão onerosa dos aeroportos de São Paulo e Brasília capta dinheiro para aplicar nos demais aeroportos brasileiros. O conjunto da estrutura aérea nacional (que não é só São Paulo e Brasília) receberá investimentos estatais maciços de pelo menos R$ 24 bilhões, através dessa operação, nos próximos 20/30 anos, o que garante acompanhar o aumento do tráfego aéreo nacional, sem ter que disputar verbas com outros setores dentro do orçamento da União, coisa que favorece o crescimento da própria estatal Infraero.
São operações como estas, que levam à meta de alcançar uma taxa de investimento de 24% do PIB em 2014. Em 2011 foi 19,6%, e 2000 era cerca de 16%.
É isso que viabiliza o Brasil como potência econômica, e que garantirá mais e melhores empregos com distribuição de renda, além de verbas para educação, saúde e segurança.
As críticas de primeira hora, não estão enxergando o todo deste processo, que nada tem a ver com o neoliberalismo dos anos 90 no Brasil.
Dessa vez, a capacidade de investimento do Estado está aumentando e, ao mesmo tempo, enquadrando investimentos privados dentro das metas planejadas pelo governo, coisa que nada tem a ver com retirar o Estado de cena para deixar por conta da mão invisível do mercado planejar.
Foi-se o tempo em que se dizia que a melhor saída para o Brasil era o aeroporto.
(*) Concessão onerosa é quando a empresa concessionária precisa pagar para obter a concessão.
Se só em São Paulo tiver bons aeroportos, só resolve para quem viaja entre São Paulo e o estrangeiro. Para quem viaja entre outros destinos no Brasil, precisa ter aeroportos bons e bem dimensionados fora de SP também.
Isso explica porque o governo Dilma decidiu pela concessão, e ainda por cima onerosa (*), destes três aeroportos, diferente do que fez com as rodovias e com as hidrelétricas de Rondônia, onde as concessões foram não onerosas (pelo menor preço ao consumidor).
A concessão onerosa dos aeroportos de São Paulo e Brasília capta dinheiro para aplicar nos demais aeroportos brasileiros. O conjunto da estrutura aérea nacional (que não é só São Paulo e Brasília) receberá investimentos estatais maciços de pelo menos R$ 24 bilhões, através dessa operação, nos próximos 20/30 anos, o que garante acompanhar o aumento do tráfego aéreo nacional, sem ter que disputar verbas com outros setores dentro do orçamento da União, coisa que favorece o crescimento da própria estatal Infraero.
São operações como estas, que levam à meta de alcançar uma taxa de investimento de 24% do PIB em 2014. Em 2011 foi 19,6%, e 2000 era cerca de 16%.
É isso que viabiliza o Brasil como potência econômica, e que garantirá mais e melhores empregos com distribuição de renda, além de verbas para educação, saúde e segurança.
As críticas de primeira hora, não estão enxergando o todo deste processo, que nada tem a ver com o neoliberalismo dos anos 90 no Brasil.
Dessa vez, a capacidade de investimento do Estado está aumentando e, ao mesmo tempo, enquadrando investimentos privados dentro das metas planejadas pelo governo, coisa que nada tem a ver com retirar o Estado de cena para deixar por conta da mão invisível do mercado planejar.
Foi-se o tempo em que se dizia que a melhor saída para o Brasil era o aeroporto.
(*) Concessão onerosa é quando a empresa concessionária precisa pagar para obter a concessão.
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